Quadragésimo Segundo

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• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura •

Hope abriu os seus olhos

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Hope abriu os seus olhos.

Ela estava sobre uma cama, uma cama confortável da qual ela não dormia há muitos dias, suas costas clamam de alegria e a sensação era muito satisfatória, onde ela estava? A ruiva se questionava ao finalmente encarar o ambiente ao seu redor.

Era o seu antigo quarto, onde antes estava hospedada, ela havia o alugado com uma vista incrível e Hope observava, ela não estava mais lá, bem no momento em que ele a diria sua verdade...era mesmo um casamento com Kia? Por que ele havia mentido para ela? Bom...parece que...ela não teria suas respostas, já que ela havia voltado à sua antiga vida, uma vida entediante e solitária...bom, isso era melhor do que conviver com o homem que amava e que o mesmo não seria todo dela.

Ela estava ali, no Egito atual, ouvindo os sons dos automóveis e o árabe comum, ela poderia viver com isso, Hope se convencia daquilo, seu coração doía e cada vez em que piscava ela se recordava de Ramsés, das suas noites amáveis com ele, dos "Eu te amo" , os carinhos e beijos...ele era o homem dos seus sonhos, que ela infelizmente só o encontraria em seus sonhos a partir daquele momento.

Ela seguiria com sua vida, era o que ela tinha que fazer, viver com Hope Potter, ela não era mais Nefertite, a Rosa do Deserto, a feiticeira, ayuni, roohi, a rainha dele...eram tantos apelidos que agora jaziam no vazio de seu peito, ninguém o amaria como ela o amou, assim como para ela também era o mesmo sentimento, era forte, não era para qualquer um, um sentimento sólido de paixão eterna.

Ela estava intacta, seu corpo era o mesmo do que quando havia partido para o Egito Antigo, não tinha sujeira, nem sangue e nem machucados, estava perfeitamente bem e a primeira coisa em que ela fez foi correr para o chuveiro, onde lavaria o seu cabelo com seus shampoo's e cremes.

Hope chorou em seu banho, o banho todo, ela chorou por ele, quando automaticamente o chamou quando a água já estava quente, ela não sentiria mais os braços dele em seu corpo, nunca mais.

Era o vazio em sua rotina, ela não tinha mais amigas, não tinha Yunet e nem seus bebês Jade e Scar...pobre Scar, ela nem pode se despedir de seu bebê quando ele partiu com Ramsés.

A mulher passou o dia chorando, desenhando tudo o que ela lembrava, chorando de novo, pedindo para que ele ao menos tivesse uma morte digna dessa vez, que ele tivesse muitos filhos e que Scar e Jade permaneceram ao seu lado até a morte, como bons filhinhos que eram e...chorou de novo.

Hope havia chorado o dia todo e quando partira para o bar do hotel, ela quis morrer ao ver os casais que ali se encontravam, carinhosos e cheios de amor? Ela se sentiria amada algum dia? A ruiva tomou dois martines para que pudesse subir para o seu quarto novamente.

Ela chorou novamente de joelhos com o rosto apoiado em sua janela, ela implorou para que Néftis ou Seth tivessem cuidado dele e que tirassem aquele sentimento dela, era tão destrutivo, ela dormiu debaixo da janela de seu quarto, sonhando com Ramsés, seus gatinhos e dois filhos nos braços, ela sorria em meio às lágrimas porque ao menos no mundo dos sonhos ela se sentia feliz.

Alguns dias depois e Hope decidira sair, ela ficou mal por muito tempo, todos os dias, sem exceder, chorava e chorava sem parar, contudo, naquele dia, ela decidiu que iria sair, iria procurar saber o que acontecera com o seu Ramsés.

Ela se arrumou como nunca, um vestido branco longo que moldava seu corpo em suas curvas simétricas, alisou seus fios e desciam até seu quadril em fios brilhosos quase vermelhos, um véu branco e um batom vermelho nos lábios, ela estava bonita...estava bom, ela iria ver o seu amor.

Ela pegou um táxi que a levou para Mênfis, o lugar onde tudo aconteceu, a Esfinge de Alabastro estava lá, assim como o Colosso de Ramsés II.

Ela observava o Colosso, ele nem sequer era o verdadeiro Ramsés, nem se parecia com o seu Ramsés.

- Vamos crianças, vamos se não, não pegaremos uma boa visão dos Templos do Eterno Amor - uma tutora junto à algumas crianças as chamavam enquanto elas adentravam à uma perua que as levariam para o tal lugar.

Templos do Eterno Amor? Isso não existia antes, a ruiva sentia seu peito bater fortemente ao parar a perua e indagar para a tutora:

- Podem me dar uma carona, por favor? - sorrindo a mulher idosa acena positivamente a indicando um lugar para se sentar mais ao meio.

- Uau...você parece uma...uma rosa - fora o que um garotinho a dissera e Hope se volta para o mesmo tentando sorrir em agradecimento, ela parecia uma rosa.

- Obrigada - acariciou a bochecha da criança inocente, ele cora segurando os dedos da mulher durante a viagem de cinquenta minutos no total.

Eles pararam e a mulher a indicou que de fato seria melhor se ela encontrasse um guia, porque ela não saberia muito bem explicar o que era aquele lugar de uma forma mais interessante à um adulto.

Ela ainda não tinha encontrado os Templos do Amor, só uma grande montanha, todos se moviam para o outro lado da montanha.

- Olá, algum guia estaria disponível para me levar até os Templos do Amor? - Hope indagou ao parar em frente à uma enorme tenda.

- Ainda temos uma, Diana, temos...ah temos - o homem parecia levemente enfeitiçado...era uma impressão da mulher.

- Olá, senhorita, me chamo Inep e estou pronto para ser vosso guia - um homem forte e alto toma a palavra e Hope sorri amável.

- Inep? Lhe deram o nome de Anúbis, é um prazer, Inep - ela aperta sua mão enquanto o sorriso do homem fora algo engraçado, ele corava e acena positivamente.

- Sim sim, senhorita Hope, por aqui, vou leva-la com um jipe - Hope? Ela nunca havia dito o seu nome, ela encarou o homem, olhos escuros...ele parecia um gato - Na verdade, nós temos os Templos do Eterno Amor e o Palácio da Rainha Vermelha, que nós chamamos de Qasr Almalikat Alhamra' - Palácio da Rainha Vermelha? Hope se sentia confusa, ela nunca havia ouvido falar de algo assim.

Em silêncio a mulher se permite ser conduzida pelo homem estranhamente familiar até o seu destino.

• Aí aí, o que será que é? •

• Beijos da mamãe •

A Alma do Faraó - Tom RiddleDove le storie prendono vita. Scoprilo ora