Vigésimo Primeiro

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Nefertite vinha caminhando para a entrada do palácio, onde o faraó, o vizir e os guardas do palácio a esperavam junto de Yune que caminhava mais atrás de sua concubina, ela estava bonita demais para que alguém tentasse ofusca-la de seu brilho, os ...

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Nefertite vinha caminhando para a entrada do palácio, onde o faraó, o vizir e os guardas do palácio a esperavam junto de Yune que caminhava mais atrás de sua concubina, ela estava bonita demais para que alguém tentasse ofusca-la de seu brilho, os cabelos ruivos estavam lisos com uma técnica em que sua antiga tutora a havia ensinado, era um cabelo tão longo que chegava até as nádegas da concubina.

Todos estavam de costas para a concubina que se sentia nervosa em chamar a atenção para si, ela estava pensando se todo aquelas vestes eram realmente necessárias para uma concubina, pareciam luxuosas demais.

- Pelos f-deuses - o vizir afirma nervoso ao ver uma luz irradiando das portas gigantescas do palácio, era a concubina, ele tinha que assumir que a mulher do faraó era deslumbrante.

Ramsés não compreende a cor avermelhada do seu vizir sempre muito centrado e sério, se voltando para onde os seus guardas tentavam desesperadamente desviar o olhar, ele a via, perfeita como uma estrela reluzente, caralho, caralho, caralho, o faraó a observava caminhar até si, joias e mais joias cobriam o seu corpo escultural, as vezes brancas em contraste com as cores, linda, belíssima.

- Bom dia, meu faraó - Nefertite o reverencia com um sorriso lindo em seus lábios vermelhos - Vizir e guardas, é uma honra conhecê-los - a ruiva os cumprimenta polidamente, o faraó sorri brevemente ao estender sua mão à sua concubina.

- Bom dia, minha concubina, vejo que sua beleza nos tira de órbita - Ramsés acaricia sua pequena mão, com um anel de ouro delicado.

- Agradeço o elogio, majestade, muito gentil da sua parte - a ruiva sorri amável corada ao encarar o olhar de devoção em que o faraó a dava.

- Fico feliz em que venha a me acompanhar no dia de hoje, minha Nefertite - Ramsés a leva até sua biga, onde os dois se locomoveria até onde os templos seriam construídos.

- Yunet, você irá em minha biga junto à mim - Abraxas indica a serva da concubina enquanto ela sobe na carruagem do homem - eu...eu sou noivo - ele afirma ao encarar a mulher que o encara sem entender.

- E eu com isso, Vizir? - a serva questiona sem compreender o que aquele sem noção dizia, ela nem sequer havia questionado ele.

- Eu estou apenas a informando, governanta - o homem a indica descrente de sua falta de educação, como podia uma mulher tão "boca solta" ficar ao lado da concubina real? - você deve agir com respeito, Yunet, eu sou aquele em que vem após o faraó e você é muito nova para agir de forma tão prepotente - ele se ofende com a mulher que se vira tediosa para encara-lo, ele só podia estar de brincadeira com a sua pessoa.

- Você é meio burrinho para um vizir - a mulher comenta sorrindo maliciosamente para o loiro - quem vem após o faraó é a minha majestade, a concubina, você vem depois dela e eu tenho três dezenas de anos, vizir, você é quem é muito novo para agir como um velho burro e sem coerência no que diz - Yunet se indigna virando seu corpo para o outro lado, Abraxas a encara emburrado, mas, depois a observando em sua silhueta, ela tinha três dezenas? Ele a daria no máximo duas dezenas de anos, ela tinha cabelos lisos que chegavam a sua cintura e os olhos turbulentos quando encaravam qualquer outra coisa que não fosse a concubina.

- Ayuni, está graciosa, divina - Ramsés sussurrava para a sua concubina enquanto se locomoviam em direção à sua mais nova construção - joias deveriam sempre estar pendendo em seu corpo - ele deixa um beijinho sútil em seu ombro, Nefertite sorri por estarem sozinhos.

- Agradeço, meu Ramsés, gosto tanto de você, está tão bonitinho - a ruiva se encosta no peitoral do faraó, ele que acenava para todos os seus súditos em que passavam por perto - me dá mais um beijinho, sim? - Nefertite o pede com um sorriso travesso nos lábios, um beijinho delicado e ele acariciava seus cabelos em suas costas, os dois acenavam para os súditos até chegarem ao seu devido lugar.

A construção ainda estava no começo e o faraó a ajuda a descer da sua biga, os políticos eram os nobres e surpreendentemente, todos eram novos, não tinha nenhum homem velho e apenas alguns tinham suas esposas ao seu lado. Haviam também os sacerdotes, os únicos mais velhos do lugar e eles tinham feições nada boas quando viram Nefertite, ela já sabia que assim seria.

Todos reverenciam o faraó, não à concubina, pois mediante as situações, ela era apenas uma concubina, Nefertite, se afasta brevemente perto de sua governanta.

- Concubina, você deve ficar ao lado do faraó, é a mulher dele - Yunet sussurra mais baixinho para a mulher, que nega brevemente com a cabeça, não, ela não deveria, estava muito bem em apenas conseguir vê-lo.

- Está tudo bem, Yune, ele fica lindo sendo o centro das atenções - Nefertite sorria apaixonada o encarando cumprimentar os nobres e sacerdotes que se aproximavam.

- Venha, esposa - Ramsés se vira para Nefertite, a estendendo sua mão, ela piscava fortemente...ora seu bobo. Ela se aproxima, segurando sua mão com cuidado, o faraó sorria - essa é minha concubina, Nefertite, a mais bela de todas - Ramsés a apresenta para eles, sorrisos pequenos e reverências menos longas - vamos, temos que conhecer o projeto da construção - o faraó abre espaço para passar com Nefertite, sorrindo, Hope estava feliz com o passeio.

- Eu gostei muito do que fez, habibi, se continuar a ser um bom faraó fofinho, vou lhe dar um presente hoje ao entardecer - Nefertite sorria ao apertar o braço do homem, que ri abertamente com a afirmação da mulher ruiva...abusada.

- Você brinca com o perigo, concubina, eu não sou um faraó fofinho, mulher - Ramsés afirma sério, vendo o rostinho meigo de sua feiticeira murchando - estou brincando, rosa, é só brincadeira, minha feiticeira - ele sussurra desesperado ao segurar o rosto delicado dela.

- Ahá peguei você, faraó fofinho - Hope ri ao deitar sua cabeça no braço forte do homem e correr para perto da construção o deixando para trás o faraó que tinha seu semblante fechado e até mesmo aterrorizador quando se virou para a sua nobreza que caminhava atrás de si, eles entenderam o recado.

Todos em sua volta acompanhavam o casal, era bizarra a forma como Ramsés se transformava em outra pessoa com a concubina por perto, ele soava até mesmo como um homem próximo ao povo, eles de repente juntaram as peças...Nefertite, aquela mulher que representava todas as junções do que era maldito para o Egito, era a mulher que seria a grande rainha a esposa oficial do faraó, Ramsés estavam os comunicando de que se quisessem ter paz no Egito, era melhor de que aceitassem a mulher como sua suprema monarca...Abraxas sorria, era mesmo um gênio, uma divindade.

• Aiai esse faraó fofinho •

• Beijos da mamis •

A Alma do Faraó - Tom RiddleWhere stories live. Discover now