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Gente, voltei. Jajá posto mais dois capítulos, demorei porque ao invés de dois, serão três. Estou sem computador, tudo sendo feito pelo celular, por isso a demora. Peço mais paciência, porque tenho uma vida fora daqui e meus pais me cobram muito para estudar e tudo mais. Sei que entendem, mas venho encarecidamente pedir para maneirar com alguns comentários. Não desisti da história e entendo vocês, afinal, sou uma ávida leitora! Enfim, boa leitura.

Obs: Amando nosso grupinho do whatsapp 😍.

Beijos,
L.M.

- Olá meninas, como foi o primeiro dia? - Meu tio perguntou assim que chegamos em casa.

- Em uma palavra? Cansativo. E assustador

- Mas são duas palavras, Luiza. - Ri.

- Você me entendeu. Os trotes de hoje superaram os do ano passado e olha que me jogaram tanta tinta que levei uma semana pra eu deixar de parecer um mini arco-íris, o que me lembra Sara, que até agora você não contou como foi seu primeiro dia e nem me explicou como conseguiu voltar pra casa com apenas alguns cachos fora do lugar? - questionou arqueando uma sobrancelha

- Você é tão dramática - disse balançando a cabeça em negação - Meu primeiro dia foi legal. Diferente, devo dizer. O professor pediu para nos apresentarmos em frente a turma e dizer o motivo pelo qual optamos pelo curso de direito. E quanto a isso acho que fiz uma boa primeira impressão. - sorri

- Por que diz isso - perguntou meu tio?

- Bem... As respostas pareciam vir de um texto decorado pra caso algum professor fizesse essa exata pergunta, a grande maioria parece estar seguindo os passos dos pais, juízes, advogados e promotores.

- É como dizem: "filhinho de peixe, peixinho é" - Riu Lu - Esse definitivamente não é o seu caso já que seus pais não trabalham com nada relacionado à área jurídica.

- Realmente não trabalham - disse pensativa - Mas voltando para respostas, até que teve bastante gente falando que queriam aprender mais sobre o direito pra assim poderem contribuir com a justiça e desempenharem seus papéis como cidadãos, só que faltava emoção, sabe? Pareciam que diziam aquilo esperando serem aprovados, como se fosse um teste simplesmente a resposta certa, e não algo que eles pensassem, em que realmente acreditassem.

- Muitos dos estudantes de direito escolhem esse curso visando o lucro financeiro e não o bem do próximo, é triste mas é a verdade - meu tio comentou.

- Sim - concordei - alguns poucos foram honestos e diria até corajosos ao declararem que apenas estavam ali pois as matérias ajudariam a passar em algum concurso público.

- Mas também não posso mentir e dizer que nenhuma resposta foi interessante,  teve uma garota que falou comigo hoje, ela parece ser bem divertida e o motivo pelo qual ela escolheu direito me surpreendeu bastante  - sorri me lembrando da Marina - Ela disse com essas exatas palavras: " Bem como eu não fui tão afortunada a ponto de ter que me preocupar em pensar por mim mesma e planejar a minha vida baseada nas escolhas profissionais dos meus pais eu precisei ir um pouco mais longe e encontrar o meu destino nas minhas séries favoritas CSI e Bones e então decidi que SEREI a não só a melhor delegada que esse país já viu, mas a mais bonita estilosa, com as minha calça preta, jaqueta de couro, coturno e claro que não poderia faltar o famoso óculos rayban aviador pra completar o look perfeito". E terminou com um sorriso de comercial de pasta de dente. Foi incrível. Totalmente original. Deixou toda a sala embasbacada e depois voltou pra cadeira dela como se tivesse acabado de falar que o tempo estava bom. O mais engraçado foi o Marcus se levantando pra cumprimenta-la com um toca aqui e um "arrasou Ma" - disse rindo muito ao lembrar da cena.

AmazimaWhere stories live. Discover now