Amazima

#17

Oii,

sei que a maioria está ansiosa para ler o capítulo. Entretanto, peço encarecidamente para não ignorarem esse recadinho.
Eu não abandonei vocês. Sei que pela minha ausência é isso que parece, mas as meninas do grupo do whats sabem que tenho tido muuuuitaaa dificuldade para me organizar. E é somente isso que tem impedido o fluxo das postagens. Eu amo cada um e é tao incrível o sentimento que vocês me proporcionam...
Queria dar os parabéns(atrasado haha) para a linda LoveReadJDA que fez aniver dia 9 de outubro e pediu um capítulo dedicado a ela. Esse é pra você! <3
Queria agradecer também a @Luizavb03. Por algum motivo, não consegui marcá-la diretamente. Só queria que soubesse o quanto seu texto me inspirou. Sua força ao expressar o quanto queria a continuação da história e, principalmente, dizer que estaria ao meu lado independente do rumo que ela tomasse. Peço perdão a você e a todas as outras pela excessiva demora. De verdade, preciso mudar isso em mim. As vezes, passamos por certas coisas difíceis de se lidar. Vocês me dão absurda força, apenas por acreditarem que a história poder influenciar vidas e tocar pessoas, afinal, as palavras sempre pousam em algum lugar, como diz uma grande amiga minha. Enfim, aproveitem o capítulo e jajá o outro sai. Espero que quem queria me bater tenha voltado a me amar. Pelo menos um pouquinho haha.

Com carinho e muita alegria,
L.M.

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- Para onde estamos indo?

- Você vai ver.

Dei graças a Deus por ele estar de costas para mim. Sua mão firme cobrindo a minha me causava estranhas sensações no estômago e tenho certeza de que pela quentura que emanava do meu rosto, eu devia estar corando. Foco, Sara! Preciso ir para o mais longe daqui o quanto antes.

Entramos por uma porta e ...

...E nos deparamos com um garoto lendo um livro sobre a biologia das plantas. Quantas pessoas existem nessa escola afinal? - Pensei - cada hora um novo ser surge!

- E aí, cara. Estou querendo saber como estão as minhas garotas. - Filipe disse enquanto o comprimentos com um toque de mãos

Comecei a me encolher como se fosse possível fundir-me ao casaco de Tiago, de modo que meu disfarce passasse despercebido. O que ele pensaria ao me ver ao lado de Filipe e ainda por cima vestida como um garoto? E que raio de garotas eram essas das quais Filipe se referia? Não pude nem levantar a cabeça para olhar em direção ao garoto, que estava poucos centímetros a minha frente, com medo de ser descoberta, mas por baixo da aba do boné, consegui visualizar o brilho de uma chave sendo passado de uma mão para outra.

- Mudamos a fechadura depois que percebemos que nas férias algumas pessoas estavam subindo para fumar. Invasores de merda. - Falou com ar zangado.

- Mas que boca suja! - Sussurrei, infelizmente alto demais.

- O que disse, baixinho? - perguntou o garoto com uma voz um tanto quanto irritada.

- Nada, irmão. Estamos com pressa. - Falei em uma estúpida tentativa de engrossar minha voz e disfarçar meu nervosismo.

Senti um esbarrão em meu braço e em seguida mãos em meu pescoço me puxando para longe. Mas, o quê?

- Obrigada pela ajuda, Jeff. Já te devolvo a chave, inclusive preciso de uma nova já que mudaram o segredo.