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Chanyeol sorri de lado, esticando sua mão para tocar a minha. Eu cedo. Não quero que ele pense que sou afetada por ele.

Deixo que o mais alto acaricie a minha pele com o polegar. Ele me fita firmemente, o que me incomoda, mas não vou ceder. Devolvo o olhar na mesma intensidade, e por um momento, sinto como se só tivessemos nós no mundo.

Estar assim com ele era um pouco assustador pra mim, visto que nunca fui muito boa com relacionamentos, e um beijo fora o mais longe que já cheguei com um garoto. Mas ao mesmo tempo, era excitante. O garoto que eu tinha escolhido estava longe de ser o perfeito para mim, e isso seria uma aventura. Eu que sempre gostei de bons desafios, alguns talvez insuperáveis, não fugiria desta vez.

Talvez eu pudesse provar para mim mesma e para todos os outros, que ao contrário de Clara, eu não cairia no charme de Park Chanyeol.

Beatriz pigarreia, fazendo-o quebrar nosso contato.

Envergonhada, coloco as mãos sobre o colo. Clara agarra rapidamente a mão tocada por ele.

Tenho certeza que vai lambê-la depois daqui.

Mais um cliente feliz!— Beatriz puxou a pilha de fichas da minha parte na mesa e as guardou de volta no catálogo. — Vou pedir para minha irmã entregar o contrato para vocês amanhã. Vai ficar por conta de vocês decidir se vão lê-lo juntos ou não. Eu aconselho, caso decidam mudar alguma coisa... Somos bem flexíveis em relação à isso.

Eu olho para Chanyeol, como que questionando-o sem palavras. Ele maneia a cabeça, concordando com minha decisão.

— Yeouido Park, às quatro da tarde.

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Os meninos pediram um rodízio de churrasco como saidera e beberam algumas cervejas.

Clara os seguiu, brindando seu pequeno copo de vidro com uma dose de whisky.

Sabia que teria que cuidar da sua ressaca mais tarde.

A noite terminou bem, isso com a exceção de Clara ter me deixado sozinha várias vezes com os rapazes.

Beatriz teve que ir com a desculpa de que houveram problemas inadiáveis na empresa, e sua irmã não parava de ir ao banheiro.

Eu ficava impaciente toda vez que ela levantava da mesa, cruzando as pernas no seu caminhar até o banheiro. Ficar sozinha com nove homens bonitos era desconsertante, até mesmo pra mim.

— O que você faz? — Aquele que penso ser o Oh Sehun questiona, apontando o garfo na minha direção.

— Curso pedologia. — Informo, sorridente.

— Você cuida de pés? — Questiona, juntando as sobrancelhas. Eu gargalho. Sempre houveram confusões acerca disso.

— Você confundiu com podólogo, anta. — D.O. Estapeia a testa do maior, me fazendo rir ainda mais.

— Pedologia é o estudo de solos. — Suho os ensina, sorrindo para mim. Sorrio de volta, me sentindo orgulhosa.

— Não pensei que alguém soubesse o significado.

— Digamos que eu estudei agronomia por uns anos. — Ele maneia a cabeça, remexendo o prato com um garfo.

— Você é formado?

— Não. Eu tranquei. Nunca quis ser um agrônomo, fiz o curso pela pressão dos meus pais.

Fiz beiço, mas Suho tocou meus braços descobertos.

— Não me entenda mal! Eu acho demais essa área, mas não faz meu tipo. — O garoto dá de ombros. A luz que vinha do cais e iluminava seu rosto, deixava-o mais bonito do que nas fotos.

— E o que faz seu tipo, então?

— Você. — Ele sorri de lado, aproximando nossos rostos.


N/A: Obrigada por tantos votos e comentários, tô muito feliz que vocês estejam gostando, sério *-* mto obrigada!

Dedico esse capítulo à Bawkexo 💓💓💓 obrigada pela mensagem de carinho no meu quadro :')

Namorado de aluguelWhere stories live. Discover now