E se o namorado dos seus sonhos fosse entregue como um delivery de pizza em sua casa?
Eu pensava que isso só fosse possível em filmes de ficção científica, mas, agora, com minha encomenda sorrindo gentilmente para minhas novas amigas, a minha teori...
— A regra número um é: você não vai poder sair com outro cara além de mim.
Eu não espero nem ele terminar a sentença para enrrugar o nariz, desgostosa.
— Você não pode me impedir de sair com outro cara. Você mesmo me disse que não temos uma relação verdadeira, e sem concorrência a relação fica chata, monótona... — Opino, cutucando minhas cutículas.
— Por enquanto não é uma relação de verdade. — Chanyeol enfatiza as duas primeiras palavras, me fazendo revirar os olhos. — Mas podemos construir uma relação com essas condições.
Dou de ombros, exausta.
Embora eu não concordasse com absolutamente nada do que ele estava dizendo, decidi esperar ele terminar de listar todos os itens da lista de regras para poder reclamar.
— Regra número dois: você deverá me chamar de xuxu. — Ele dita aquela regra com tanta graça, que quase esqueço o cavalo que realmente é.
— Aigoo, Chanyeol! Você sabe que essas regras não dão certo comigo, não é? — Reclamo, fazendo beiço.
— E por que não? Você é incapaz de me chamar de xuxu?
Eu assinto com a cabeça.
— É um apelido ridículo. — Opino, cruzando os braços sobre o peito.
— Verdade? Eu acho fofo... — Chanyeol puxa um lado da minha bochecha. Eu me debato, estapeando suas mãos.
— Solta, Chanyeol. Isso dói pra...
— Olha a boca, capetinha... — Ele me corta antes que eu pudesse pronunciar um xingamento, passando um dos braços pelos meus ombros e o pousando no banco de madeira.
— O que tem? Tem nojinho de meninas que falam palavrão, também? O quão mimado você pode ser, Chanyeol? — Questiono, erguendo o cenho.
— Não sou mimado, e eu quis dizer, cuidado com essa boquinha... — O mais alto aproxima seu rosto do meu, sussurrando num tom sensual.
Porra, que menino insistente.
— Saaaaai. — Ordeno, empurrando seu peito para trás, sem sucesso. — Você só pensa em me beijar! Diga a terceira regra!
— Regra número três: não me impeça de te beijar, se você também quiser.
E assim, eu impulsionei minhas pernas, acertando um chute nas costelas do garoto, que acabou caindo do banco.
Bem feito.
N/A: Algumas fotos aleatórias da peça "O Auto da barca do Inferno".
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Dedico esse capítulo à todas as leitoras que votaram até aqui, ou/e fizeram seu comentário a cada fase da fic. Cês são f***. Eu gostar de vocês 💓💓
