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Clara Maria Machado P.O.V.

"Triiiiiimmmm"

O sinal finalmente soou, me liberando de uma aula cansativa de estatísticas.

Wendi e eu éramos as únicas estrangeiras da nossa turma, então nossa união fez a força. Eu ensinei o português à ela - por meio de memes- e em troca ela me oferece investimento.

Desde de sempre, meu sonho era cursar T.I., mas, por pressão da minha família, dona de muitos negócios, aqui estou cursando administração, o que sinceramente, é muito chato.

A família de Wendy tem um grupo de desenvolvimento tecnológico no Canadá e eu precisava me especializar de uma forma não muito evidente aos meus familiares.

Matamos dois coelhos com uma cajadada só.

Os pais de Wendy me pagam um pouco mais que um salário mínimo para que eu desenvolva aplicativos para o grupo deles. Os melhores gráficos para games para android e iOS levam o nome da companhia.

— Di, eu tenho um favor pra te pedir. — Informo com o meu melhor olhar de piedade.

A platinada sorri, colocando as mãos na cintura.

— Vai me pedir um esboço da Hera agora? — Ela cruza os braços sobre o peito, erguendo o cenho como quem diz "e aí, qual a parada?" .

Gesticulo para que tenha calma e abro a mochila de lona, retirando meu portfólio de trabalhos.

— Entrega isso pra mim? É o trabalho de Sociologia.

Wendy analisa o papel, crítica.

— Você lembrou de fazer um trabalho da escola? Que milagre foi esse?

— A Shin Eye provavelmente ouviu algo sobre quando eu estava bêbada... — Comento superficialmente. — Mas isso não vem ao caso. Pode fazer isso por mim?

— Você não pode entregar? Não tem dois braços?

— Oh querida, se eu pudesse entregar entregaria até com o dedinho do pé, mas eu não vou estar aqui para as aulas da tarde. — Explico, me monitorando para não me estressar.

— Ah, tá explicado. Entrego sim.

— Obrigada! Era só isso que você precisava falar... — Arqueio uma sobrancelha e ela revira os olhos. — To vazando. Responde presença pra mim, please.

— Aí tem arte! — Ela exclama, alto suficiente para que eu possa ouvir quanto mais eu me distancio dela.

— Só se for meu reflexo no espelho, meu amor! — Exclamo de volta sem olhar para trás, acenando.

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Eu não engoli nem um pouco aquela história do Chanyeol não poder ser uma encomenda e tiraria isso a limpo com Beatriz hoje.

Meus saltos ecoavam por todo aquele extenso corredor até a grande sala de vidro onde minha mana trabalhava.

Confiante, com as questões na ponta da língua e sem nenhum filtro nela, girei a maçaneta do local, adentrando-o.

Imediatamente, o olhar dela se ergueu ao meu, mas ela continuou o que estava fazendo, como se eu não estivesse ali.

— Beatriz, precisamos conversar urgentemente. — Cruzo os braços, me acomodando na poltrona à sua frente.

— Chora? — Ela dá enter, enviando algum documento à um acionista, imagino.

— Quem vai chorar é você meu amor, assim que eu descobrir que palhaçada é essa que você tá aprontando. — Arqueio a sobrancelha e espremo os lábios.

— Não sei do que você tá falando.

— Não seja cínica, Beatriz. Atrás de muito dinheiro, sempre existe um grande governador ambicioso.

— Quer parar com as parábolas e ir direto ao ponto? Um bom governador é sempre dinâmico. — Ela solta a caneta esferográfica que segurava e cruza os braços, finalmente dirigindo seu olhar à mim.

— Tão dinâmico que deixa o detalhe mais sutil passar. — Retruco no mesmo tom.

— Do que se trata afinal?

— Seu escravo, Beatriz Rosa Machado. Park Chanyeol, o nome.

Ela estala os lábios, revirando os olhos.

— Não fale besteiras, Clara. Você sabe que o Chany tem um amor platônico por mim. Não forço ele a nada.

— Eu sei que você não vai debutar ele. Então por que ainda fica mantendo o menino aqui na empresa?

— É um assunto do interesse da empresa. — Ela volta a atenção para o trabalho, me ignorando completamente.

— Interesse da empresa ou seu interesse? Porque na minha concepção você tá agindo como uma criança mimada que consegue tudo o que quer.

Mais uma vez, consigo sua atenção.

— E daí se a encomenda Park Chanyeol for do meu interesse? O que você tem a ver com isso, Clara Machado?

— Não me importaria se fosse um interesse romântico, Bia, desde que fosse ético. Mas o que você está fazendo é doentio! Mantendo uma pessoa que te ama acorrentado à você sem nenhuma reciprocidade, apenas pelo interesse sexual!

— Chanyeol assinou um contrato comigo, ele concordou com os termos! Ele sabia desde o começo que só pertenceria à mim e admitiu os termos.

— Eu que não vou te deixar prosseguir com isso! É uma violação dos direitos humanos! — Exclamo totalmente revoltada com o comportamento da minha irmã, me levantando da poltrona.

— Vá em frente. Me impeça. Vamos ver em quem o papai vai acreditar!

Respiro fundo, cerrando os punhos, tentando não cometer um crime de assassinato.

— Se ele não acreditar nas minhas palavras, eu faço ele ver com seus próprios olhos.

E dito isso, eu vou embora, determinada à tirá-la do poder da nossa empresa.

N/A: FALAAAAAAA RAPAZIADA
BRINKS
MANO, TO FELIX DMAIS, FELIZ PRA BURRO, CARALHO MANO, NAMORADO DE ALUGUEL TA NO RANKING EM #895 COMO FANFIC AAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEE

Cara, eu já chorei bastante já, isso nunca me aconteceu, então eu tô muito feliz e agradecida pq tipo, mano, eu tenho poucos leitores, mas os que eu tenho são os melhores, os que mais interagem com a fic, os que mais votam que mais comentam aaaaaaaaa eu sou super feliz de ser a sua escritora e porra, vocês me causaram lágrimas de alegria!!!

VIADO, E O QUE FOI ESSE P.O.V. DA CLARA? BIXO, A DONA DA FIC NÉ, MORES, não é pra qualquer um não.

(CAUSE BABY NOW WE GOT BAD BLOOD)

Se gostarem deixem sua estrelinha e comentem muitoooooooo amo ler a reação de vocês ao longo da história.

É isso, cap. maiorzinho hj, mas vcs merecem 😍😍

Dedico esse capítulo à cypherun. Obrigada por sempre estar interagindo com a fic, e bora taca fogo na Beatriz!







Namorado de aluguelWhere stories live. Discover now