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— Parece que alguém está me perseguindo... Já caiu no meu charme? Foi mais fácil do que eu pensei. — Sorri cínico, inclinando seu corpo sobre o meu.

Eu recuo, me sentindo enojada.

Minhas costas se chocam contra o Jeep Comander, e Chanyeol aproveita para prender as duas mãos ao lado meu corpo.

— Te perseguindo? Meu apartamento fica nesse prédio. — Arqueio uma sobrancelha enquanto o mais alto aproxima nossos rostos.

Não se afete pelo seu charme barato, Lee Shin Eye.

— Engraçado, o meu também...

Ele estala os lábios, alcançando uma mecha de cabelo que caía ao lado do meu rosto.

Eu estremeço com o toque repentino. Ser tocada assim tão intimamente ainda não é familiar pra mim, eu me sinto arisca.

— Como você é barato, Park Chanyeol... — Reviro os olhos, afastando seu peitoral, mas ele avança, colando nossos corpos. — Me solta! Você tá me sufocando!

Ele dá um risinho que me deixa irritada.

Ele me faz sentir como se eu pudesse socá-lo no estômago à qualquer hora.

— Você vai ter que pagar, anjinho...

Entalo os lábios com o apelido.

Anjo? Ele vai se arrepender quando descobrir que sou o completo oposto à um ser celestial.

— Anjinho? Eu sou o capetinha vestido pelo Inferno! — Sorrio de lado, roçando o indicador do queixo, aos lábios do garoto.

Se for para brincar, então é pra valer.

— A minha capetinha por acaso tem uma habilitação? — Ele ergue o cenho. Ao contrário de mim, meus toques não alteram sua expressão.

Eu congelo. Como ele sabe que não tenho carteira de motorista?

Merda. Mil vezes merda.

— E se eu não tiver?

— Ah! Tá explicado! — Chanyeol acena com a cabeça para a porta com a lata amassada. Reviro os olhos. — Acho que você vai ter que pagar de algum jeito, então. — Ele dá de ombros.

— Olha a minha cara, Chanyeol! Não tenho nem bicicleta! Acha mesmo que vou ter dinheiro para seus luxos?

— Dinheiro? Não lembro de ter mencionado valor monetário. — Aquele sorriso idiota, mais uma vez, ilumina seu rosto. Congelo, tentando descobrir o que está por trás de toda sua empatia. — Não assine o contrato. — Pede, cruzando os braços sobre o peito. — Me recuse. Eu não quero uma "dona".

— O QUÊ? — Ergo o cenho. Posso ver Clara correndo pelo estacionamento e gritando "Fire", ao longe. Mas o que está à minha frente me escandaliza mais.

— Lee Shin Eye, eu não tenho clientes. — Informa superior. — Me surpreende o Suho não ter te contado, afinal, ele falou muitas coisas sobre mim pra você.

— O Sehun comentou... Quer dizer, ele disse que você não tinha clientes, mas eu pensei que as garotas preferiam os outros... Eu não tiro a razão delas. — Bufo, cruzando os braços sobre o peito.

— Não fica assim, eu realmente não posso ser seu namorado. — Embora Chanyeol fosse um cara sujo, eu sentia a verdade pelos seus olhos brilhantes.

— Eu posso saber o por quê?

Ele suspira, colocando os óculos escuros novamente.

Seja lá o que ele queira esconder, a resposta está naqueles olhos...

— Não posso contar. Desculpa. — Chanyeol pega minhas mãos, levando-as ao seu peito. Eu sinto seu coração palpitar. Ele está em repouso, aquilo parecia tradicional para ele, rejeitar consumidoras, negar-se a ser uma encomenda. — Mas você não vai sair no prejuízo. Já pedi para o Suho ficar no meu lugar por mim. — Ele segura meus ombros e afaga meu cabelo.

Eu queria poder dizer que não escolhi o Suho, que escolhi ele.

Mas eu não poderia convencê-lo.

Eu só o escolhi por pena.


N/A: YAYAAYAYAYAAYA DESCURPA ME EMPOLGUEI

THE HISTORY STARTS HERE

Genteeeee que babado, ein?

Por que será que o Chany n quer ser uma encomenda? E por que ele simplesmente não se demite então?

Fica aí o questionamento.

E o Kai ein? pq será que ele não aceitou ser o sexy figure da Beatriz???

Se querem saber, deixa sua estrelinha e comenta muitoooooo

Dedico esse capítulo à sexualpcy! obrigada por dar seus votinhos 😘

Namorado de aluguelWhere stories live. Discover now