Clara Maria Machado P.O.V.
— Essa sala é o local de trabalho da nossa CEO. — Explico para um grupo de investidores, como papai pediu, apontando a última sala no fim do corredor.
Eu estreito os olhos quando algo na paisagem se movimenta.
Parece que alguém acabou de sair de lá.
Quando a figura se aproxima, eu o reconheço.
Park Chanyeol.
— Esse é um dos nossos funcionários.— Apresento, e Chanyeol se inclina como uma saudação.
Ele está tão calado e pálido.
Ele não é assim.
O que aconteceu lá dentro?
— Clara, posso falar com você um minutinho? — Pede, me segurando pelo punho numa expressão aflita.
— Claro. — Murmuro, intrigada. — Pessoal, dez minutos para descansar ou tomar um café. — Informo, e a multidão de investidores se dispersa.
— O que foi? Você tá pálido. — Afirmo, juntando as sobrancelhas.
Chanyeol mergulha as mãos no bolso frontal da calça de linho, abrindo a palma na altura dos meus olhos, onde se revelou um anel de ouro.
Eu abro os lábios em exclamação, colocando as mãos sobre o peito.
— Vai pedir a Shin em casamento?
Ele balança a cabeça negativamente.
— Eu estou noivo da sua irmã. — Sua expressão é cansada, quase moribunda. Eu sabia o que aquilo significava só de olhar.
— Não era isso que você queria? — Provoco, cutucando a ferida aberta.
— Era. Mas eu sinto um tipo de sentimento conflitante dentro de mim agora. Eu penso em como a Shin Eye vai reagir. — Ele dá de ombros.
— Será que não é porque você gosta dela? — Ergo o cenho.
Ele suspira, jogando os ombros para a frente.
— Não sei, mas já não importa mais.
— Ele nega com a cabeça.— Tem certeza? E o que você vai fazer quando eu contar pra ela desse inesperado acontecimento? — Chantageio, arqueando a sobrancelha em sua direção.
— Por favor, não conta! Eu imploro, por favorzinho. — Chanyeol dobra os joelhos, juntando as mãos numa prece. Eu reviro os olhos, me fingindo impaciente.
— Tudo bem, mas eu te dou um prazo de uma semana. — Gesticulo, mostrando-lhe o numeral com o indicador. — Ou eu vou contar, e então será mais dolorido para ambos.
— Combinado. — Ele se levanta, pegando minhas mãos gentilmente. — Muito obrigado.
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Namorado de aluguel
FanfictionE se o namorado dos seus sonhos fosse entregue como um delivery de pizza em sua casa? Eu pensava que isso só fosse possível em filmes de ficção científica, mas, agora, com minha encomenda sorrindo gentilmente para minhas novas amigas, a minha teori...