019

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— Brigadeiro com batata doce. — Clara pronuncia em português. Milagrosamente, eu entendo quando ela menciona um doce brasileiro, no banco de trás, enquanto ri com o humor de alguém visivelmente bêbado.

Agradeço mentalmente por estar dirigindo seu Jeep Comander, e não seu conversível. A brisa noturna pode ser realmente um empecilho em dias quentes e noites extremamente frias.

Clara se inclina sobre o painel do carro. Eu divido o olhar entre a estrada e minha melhor amiga, só para ter a certeza que ela não desmontaria o veículo com as mãos.

N/A: NÃO FAÇAM ISSO EM CASA, CRIANÇAS!

A interferência repentina da rádio ecoa por todo o carro. Eu disputo o controle do dvd com Clara e acabo vencendo pelos seus reflexos bem mais lentos que o normal. Felizmente, consigo sintonizar numa rádio qualquer rapidamente.

[coloquem a música da multimídia]

Conhecidentemente, uma nova música começava a tocar na rádio.

Identificamos a batida quase imediatamente.

— GOT7! — Nós exclamamos em uníssono, rindo em seguida.

Enquanto a letra ainda não começava, nós movimentávamos nossos ombros no ritmo da música.

Nós revesávamos cada linha. Nossos corpos acompanhavam as batidas e o volume do som abafavam nossas risadas.

Clara saltou para o banco da frente apenas para abaixar os vidros.

A brisa nos lambeu, e o aroma de Seul adentrou o veículo. Os cabelos voando garantiam uma sensação única de liberdade.

De repente, o caminho parecia algo a ser traçado automaticamente.

Finalmente, depois de tantas tentativas, consigo estacionar no térreo do prédio.

Sempre fui péssima em baliza. Deve ser por isso que não tenho uma habilitação.

Assim que tiro as chaves do carro, a música cessa.

Desfivelo meu cinto de segurança rapidamente para abrir a porta para Clara sair, mas ela é mais rápida.

Espremo os olhos esperando o impacto.

O ruído do metal se amassando não é nada agradável pra mim, mas causa o riso de Clara. 

N/A: Pessoal, sabiam que a carcaça do carro é feita de plástico ultimamente? -qq

— Pelo Buda, Clara Maria Machado! — Desço do carro, batendo a porta do Jeep Comander.

Dou a volta no veículo. Clara se esfrega contra o outro carro, que soa o alarme repentinamente.

Eu havia estacionado em diagonal, e minha melhor amiga bêbada, amassou a BMW ao lado ao abrir a porta.

Agora o alarme soou e não tínhamos muito o que fazer.

Logo todos os outros sistemas de alarme se alertaram, e o térreo era todo ruídos.

— Vamos para a caaaasaaaa! — A loira implora, fazendo beiço. — Tô com vontade de fazer xixi. — A Machado esfrega as coxas.

— Agora não dá. Temos que ficar aqui esperando o dono dessa BMW chegar. — Imponho, tentando aparentar que estou sob controle quando na verdade, penso milhares de formas de pagar esse estrago na lataria do veículo. Isso inclui vender meu rim.

M-mas, Shin-Shin, eu vou fazer pipi na calça!

Um rapaz de grande estatura desce do elevador no extremo leste do térreo. Quanto mais ele se aproxima, mais sua figura me parece familiar.

Ele traja preto e óculos escuros, embora estejamos em um local fechado e o Sol já se pusera há muitas horas atrás.

Seus cabelos são levemente ondulados de cor rosa bebê.

Ele gira as chaves nos dedos e então, desliga o alarme da BMW, que pisca o farol em resposta.

Quando ele tira os óculos escuros, fico sem ar.

Clara bate palminhas e dança ao redor dele, tão alto e sem cor que poderia facilmente sem confundido com um poste.

— Você? — Nós questionamos em uníssono.

N/A: NEVER EVERRRR
Aproveitando a deixa, estou fazendo uma playlist para a fanfic no Spotify. Algumas músicas provavelmente não vão aparecer aqui na multimídia, mas seria legal se vocês seguissem a playlist e até colocasse para tocar em alguns casos.

Não esquece de deixar sua estrelinha que é muito importante pra mim! Comentem muitoooooo amo responder comentários, mto top mesmo.

Dedico esse capítulo à Banana_Kapopeira obrigada pelos votinhos 💓💓💓

Namorado de aluguelWhere stories live. Discover now