Capítulo 16

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Anastasia

Respiro fundo e caminho tranquilamente até Christian. Tirando o celular das suas mãos, encerro a ligação e o coloco tranquilamente no aparador perto da porta. Giro a chave na fechadura e a enfio na minha calcinha, meus olhos grudados nos dele.

Christian suspira, arqueando uma sobrancelha para mim.

Cruzo os braços sob os seios, levantando meu queixo e dando a ele o meu olhar mais desafiador.

Christian rosnou e partiu para cima de mim, agarrando meu pescoço e me batendo na porta. Seus olhos brilharam com luxúria e desafio, fazendo meu interior se agitar. O aperto dele ficou mais firme mas eu não tive medo.

Eu sabia que Christian nunca me machucaria, independente do quão puto ele estivesse.

Mordi o lábio inferior, afundando minhas unhas nas palmas das mãos. Os olhos de Christian desviaram dos meus para fitar os meus lábios, sorrindo zombeteiro.

- Me dê a chave, Anastasia. Não me provoque, dea.

- Fique à vontade para pegá-la, baby.

Christian arqueou uma sobrancelha e deslizou a mão entre nós, desfazendo o botão dos meus jeans. Seus olhos escureceram e sua mão entrou na minha calcinha, provocando a minha boceta ansiosa.

- Acho que está mais fundo. - gemi, fechando meus olhos.

O aperto no meu pescoço ficou mais firme, quase cortando o meu ar.

- Anastasia, baby, se você quiser jogar esse jogo por mim tudo bem, mas eu não vou ser gentil. - ele sussurrou, esfregando meu clitóris preguiçosamente. - Eu estou com ciúmes, baby, morrendo de raiva e tudo vai ser direcionado para você. - afundei meus dentes no meu lábio inferior com mais força. - Tem certeza disso, dea?

- Foda-me, Christian. Por favor. - Christian esfregou o polegar no meu pescoço e eu abri meus olhos, fitando seu rosto cheio de luxúria.

- Eu vou ser duro, Anastasia. E mesmo que você mude de ideia eu não serei capaz de parar. - sua voz caiu um tom, se tornando mais íntima. - Você me enlouquece.

Calor correu pelas minhas veias. Eu deveria sentir medo, mas o olhar dele não deixava espaço para mais nada além de tesão. Eu queria tudo o que ele pudesse me dar, independente do quão duro fosse.

- Eu tenho certeza. - eu sussurrei, lambendo meus lábio inferior.

Christian tirou a mão da minha calcinha e largou o meu pescoço, agarrando a minha cintura e me jogando com força no sofá. Eu ri, me sentindo uma boneca nas suas mãos.

Ele apagou a luz, deixando as cortinas abertas e exibindo o entardecer espetacular. Um show de laranja, roxo e rosa coloria o céu, o sol se pondo no horizonte. Ele olhou para mim enquanto caminhava na minha direção, as roupas sendo arrancadas pelo caminho.

Seu corpo cobriu o meu, sua mão agarrando o meu pescoço novamente enquanto seu polegar esfregava meu lábio inferior.

Sua mão deslizou da minha garganta até a nuca, segurando meu cabelo e me puxando para o chão. Fiquei de joelhos entre as suas pernas, cara a cara com seu pau fantástico.

Ninety Days Where stories live. Discover now