Alfonso Herrera
Se Anahi iria usar as armas que tinha, eu usaria a minha. Sabia que Dakota Johnson estava afim de mim, e no dia do almoço a mesma me passou seu contato, aproveitei a oportunidade para liga-la, marcar um jantar e tentar fazer com que ela visse os meus esboços. Além de ver, ela se comprometeu a mostrar para o grupo de acionistas que iriam avaliar as nossas propostas de marketing.
Anahi podia até conhecer o diretor chefe, mas não conhecia a chefe de produções que estava a mais tempo na empresa e que de fato conhecia todos ali dentro.
Assim que voltei para o bar, Paul Wesley estava conversando com Ian Somerhalder e me juntei a eles no papo sobre os jogos das ligas que tinham acabado de começar. Anahi e Genevieve não estava mais ali por perto, ficaram ambas do outro lado do bar, conversando com os design, desenhistas e revisores da empresa, enquanto eu ficava com o alto escalão.
As vezes eu olhava em sua direção e ela nem se quer retribuia. Desde que voltamos de Las Vegas, ela ficou estranha comigo, não respondia mais as minhas piadas na mesma intensidade, não jogava mais indiretas e nem se quer respondeu a minha provocação de hoje mais cedo que fiz na frente do nosso chefe.
Bebi o resto da minha cerveja e resolvi brincar um pouco com ela. Vê-la brava era maravilhoso, seus olhos azuis ficavam mais escuros, ela mordia os lábios para não me xingar o que os deixavam vermelhos e sua pele inteira ficava rosada. Era a melhor imagem que se podia ver, além de engraçado, claro.
Acenei para que o assistente do barman viesse até a minha direção.
— Já ouviu falar sobre o drink Chalita?
— Aquele drink criado para o jogador de basquete que em todos os times que esteve perdeu e quando saia os times eram campeões da liga?
— Esse mesmo. - Sorri amplamente.
— Conheço. Vodka, limão siciliano, noz moscada e um pouco de pimenta rosa.
— Adicione também açúcar mascavo. Deixa mais marcante o sabor da pimenta.
O barman fez uma careta.
— O típico drink que faz qualquer um morrer de ressaca no dia seguinte. - Rimos juntos - Vai querer um?
— Vou, mas não é para mim. - Acenei com a cabeça para o outro lado do bar onde se encontrava Anahi com Genevieve - Está vendo a loira sexy do lado da morena que grita mais que uma taquara rachada?
O barman olhou para onde eu indiquei.
— Sim.
— Pode fazer um Chalita e mandar para ela.
— Existem drinks melhores para se dar a uma mulher tão bonita como aquela.
Por frações de segundos, me deu vontade de acertar um soco na cara daquele cara.
— Você não entenderia o motivo, isso é algo pessoal nosso. Ok? - O rapaz jovem acentiu com a cabeça na defensiva - Não esqueça de falar o nome do drink e quem mandou. Deixe claro que foi o Herrera.
— Se você está dizendo. - Deu de ombros.
— E quando puder, me traga outra cerveja.
O happy hour tinha atraído muita gente, foi a primeira vez, depois da junção das empresas, que saiamos para socializar. Metade do bar estava composto com a galera do escritório, os outros "gato pingado", vinham de escritórios próximos que estavam ali apenas para relaxar depois de um dia estressante de serviço.
Fiquei de olho na Anahi quando o barman foi entregar o drink. Ela sorriu assim que viu a bebida rosa quase pink e logo fechou o sorriso quando o barman apontou para mim. Genevieve, claro, me encarou feio também, como se estivessem de complô e resolvessem ambas odiar o Herrera.
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Brincando Com Fogo
रोमांसQuando a conheci, ela seria a nova concorrente a uma das vagas mais importantes do nosso trabalho. Nunca imaginaria que aquela mesma mulher transformaria a minha vida em um verdadeiro inferno. Mas se o inferno fosse tão belo quanto ela, acho que n...