Capítulo 42

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  Um looping de sanidade voltou para mim e eu percebi que não poderia fazer aquilo, não com Alfonso. Trabalhávamos juntos, competiamos um contra o outro e passávamos a maior parte do tempo juntos, se trasassemos logo agora, tudo seria destruído.

  Mesmo que várias e várias vezes Lyna me aconselhou sobre o "sexo por uma noite" eu não sei se estaria preparada, não agora, eu ainda sentia raiva dele e aqueles beijo e carícias em mim estavam piorando o resto de controle emocional que eu tinha.

  Eu precisava sair daqui, imediatamente.

— Alfonso, a gente não pode. - Suspirei quando ele mordiscou a parte superior do meu colo, que estava sendo esbanjado pelo decote.

— Anahi. - Me forçou a olhar em seus olhos - Só essa noite. Só por essa noite vamos nos permitir viver, esquece o trabalho, a nossa competição, o Reino Unido, as responsabilidade, as confusões... Por favor, só essa noite. Você quer, eu quero, o que nos impede? Depois podemos fingir que isso não aconteceu. - Deu de ombros, acariciando minha bochecha.

  A proposta me era tentadora, se amanhã a gente fosse fingir que nada aconteceu, não haveria problema, né?  Poderia voltar para a mesma rotina chata de sempre, sem problemas e sem prolongar o que aconteceria aqui.

  Concordei com a cabeça, sem dizer uma palavra.

  Alfonso voltou sua atenção para o meu pescoço, ora beijando ora chupando, era veroz, forte e necessitado. Parecia que a muito tempo ele se segurava para isso e agora descontava todo o tempo de espera.

  Gemi baixinho quando ele tomou minha boca com a mesma verozidade que mordia meu pescoço, o beijo era profundo, com gosto de café sem açúcar e muito desesperado. Não consiga determinar quem de nós dois mais estava esperando por este momento, eu enterrava as minhas unhas em suas costas e me agarrava em seu corpo para me despertar, tinha medo de tudo aquilo ser apenas um sonho. Eu pudia sentir o coração pulsando a quilômetros por hora, sem saber se era o meu ou dele o que se fazia presente neste misto de emoções e que era possível ser escutado.

  Foi necessário pararmos de nos beijar para obter fôlego, era tudo muito intenso ao ponto do oxigênio ser incapaz de entrar em nossos pulmões e fazer com que quase desmaiássemos por falta de tal. Eu me sentia até tonta enquanto tentava recuperar todo o ar que perdi.

  Alfonso não parecia muito se importar com a falta de ar, pois beijava meu pescoço enquanto tentava recuperar o fôlego. Ele ia subindo, beijando cada centímetro meu, do colo - quase próximo ao seios - até a orelha, dando pequenas mordiscadas, se fazendo presente o barulho do meu brinco em contato com seus dentes.

— Você não imagina metade das coisas que quero fazer contigo.

  Eu adorava o timbre grave de sua voz.

— E o que seria? - Minha voz saiu em um sussurro.

  Senti o molhado de seus dentes em minha pele, um indicativo que ele sorria junto ao meu pescoço.

— Quero sentir seu sabor, não só aqui. - Colocou um dedo em minha boca, me fazendo chupá-lo - Mas aqui. - Prensou ainda mais seu corpo com seu membro duro igual concreto na minha abertura exposta.

— Alfonso. - Gemi baixo.

— Quero chupar sua buceta todinha enquanto você sussurra meu nome, igual fez agora. - Puxou levemente o meu cabelo, expondo uma área maior do meu pescoço, para que pudesse continuar beijando e mordiscando.

— O que mais?

— Ficou interessada? - Apertou minha bunda, eu apenas balancei a cabeça confirmando - Quero te jogar naquela cama e fazer você pensar e sentir nada que não seja eu. Uma das minhas mãos em seu peito, minha boca na sua e meu pau entrando forte e fundo em você. - Esfregou sua ereção novamente no meu centro exposto.

Brincando Com FogoWhere stories live. Discover now