Capítulo 33 - Alegria de Pobre

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Se a Mommy estivesse aqui, eu não sairia para jantar vestido desse jeito. Mas ela não está e eu estou sem ânimo para me arrumar. Sem ela é tão chato! Sem ela Eu não consigo. Faz dois meses que estamos morando juntos e eu aprendi tanta coisa. Sei escolher o vinho, a gravata certa para cada tipo de camisa social, blazer e ocasião. Sei abrir a porta do carro para a Mommy entrar e todas as outras portas... Aprendi a dar vários tipos de nó nas gravatas, mas o que eu mais gosto é o Windsor. Mas hoje não tô com vontade de me vestir. Não quero botar perfume, usar um blazer, nem dar nó na gravata ou botar as abotoaduras. 


Se a Mommy estivesse aqui, ela iria me obrigar, eu sei. Eu tenho certeza. Mas nem precisaria mandar. Só olhar...

A tia Dafne entrou em coma, a coisa complicou muito e a mamãe pediu ajuda à sua melhor amiga. A Mommy pegou o avião e foi até lá ajudar. Ela me deixou só na sua cobertura com o seu cartão de crédito ilimitado. Ela deve confiar muito em mim, bem, eu fiz por merecer, talvez nem tanto, porque ela me deixou preso no cinto de castidade. Ela não brinca com essas coisas, levou as chaves do cadeado consigo. Eu confio nela também, muito mais, porque eu a deixei me prender e me entrego em suas mãos. 


Eu senti fome deitado na sua cama, mandei uma mensagem de texto para a Mommy, assim que ela autorizou, eu saí para jantar na nossa tratoria favorita, mas sem a Mommy não tem a menor graça. Eu pedi filé mignon mal passado, batatas fritas e suco de laranja. Sinto que a tia Dafne não passa de hoje, logo a Mommy e a mamãe vão voltar e tudo vai voltar a ser como era antes... 

 - Sua tia faleceu... Eu sinto muito... 

- Quando vocês voltam? 

- Amanhã a noite. Vamos voltar de avião comprei a passagem da sua mãe. 

Vou voltar para minha casa, para minha vidinha de colégio. Não sei como vou suportar viver essa mentira! Não sou mais um garoto, a Mommy acabou de me criar. Mas faltam só seis meses para eu fazer dezoito. Preciso contar tudo para mamãe quero assumir nosso relacionamento. É o certo. Já devíamos ter feito isso antes, mas é tão difícil e agora complicou. Acho que vamos esperar meu aniversário para contar. Vou largar a escola para poder me dedicar a Mommy em tempo integral. Depois ela decide o que eu vou fazer da minha vida. Mas eu não uso aquele uniforme horrível nunca mais. Se ao menos eu pudesse me masturbar, eu iria dormir mais relaxado. Mas não posso e essa vontade não passa nunca. Assim que elas voltarem a Mommy vai me soltar para eu voltar para minha casa. Eu não quero ser livre. 

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