Capítulo 37 - O Cativeiro

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Eu acordei vomitando. Preso dentro de uma pequena gaiola de ferro. Ela havia tirado toda minha roupa, exceto pela cueca box. Ainda estava usando a porcaria das algemas nos punhos. Pior... Também estava algemado pelos tornozelos e tinha uma coleira de aço presa no meu pescoço por um cadeado enorme. Uma corrente pesada me prendia em uma argola no teto da gaiola pelo pescoço. A porta da gaiola estava trancada por dois cadeados ainda maiores...

- Oi Presa, bem-vindo de volta à sua nova realidade. Mais algumas horas e o enjoo vai passar. Você já vai voltar ao normal, bom... Nem tanto assim...

- Que merda é essa que você aplicou em mim? 

- Só um sonífero de cavalo, nada demais... Ei precisei te dopar para te colocar na gaiola.

- Eu quero ir embora. Me solta...

- Mas você disse que faria tudo para se prender em mim.

- Assim não... Acabou a graça... Me solta! 

- Aproveite a minha hospitalidade, a sua gaiola não é tão confortável como a minha cama, mas você se acostuma. 

- O quê? Que merda é essa? O que é isso que você botou em mim?

- É só um cinto de castidade. Não puxa! Você vai se machucar... Todo homem que eu pego eu prendo...

- Qual é a tua Caçadora? Você é louca! Eu quero sair daqui. Me deixa ir embora agora. Não quero saber das tuas taras. Acabou! 

- Isso não é uma brincadeira. Não sou louca... Não é um fetiche! Porque não é consensual... Você é a minha presa! Aceita! Se você se comportar bem, se for bonzinho como na boate, obediente como na noite passada, eu posso te usar como meu mascote, mas se não me servir eu vou te vender e arrumar outro. 

- Vender? Do que você está falando...

- Tem muita gente interessada em machos como você. Você poderia trabalhar em uma mina de urânio, em uma fábrica de armas ou uma fazenda de ópio. Aposto que ia durar uns seis anos, talvez um pouco mais. É um bom investimento... Mas aqui, comigo, você pode durar muito mais, dependendo do teu comportamento, ou até eu me cansar de você...

- Caçadora, qual é o teu nome? Me solta agora, me deixa ir imediatamente... Eu te juro que não vou prestar queixa. Eu vou esquecer que tudo isso aconteceu....  Mas se não me soltar agora, eu vou pedir socorro. Vou gritar! Vou chamar a polícia. Socorro... Socorro... Me tira daqui! 

- Grita. Você acha que alguém pode te ouvir? Você está no trigésimo primeiro andar. Que corresponde ao trigésimo quinto! Esse apartamento tem um quilômetro quadrado e as paredes são acusticamente tratadas. Você está no quarto seguro!  Tenho mais cinco celas iguais a essa.

Eu comecei a gritar, pedir socorro, tentei arrancar as algemas, quebrar as correntes, mas foi inútil. A Caçadora virou as costas, foi embora rebolando, trancou a porta do pequeno quarto e apagou a luz. Eu me esforcei demais e fiquei zonzo. Ainda estava sob o efeito da droga que ela injetou na minha coxa. Eu vomitei novamente e apaguei...

- Mais tarde eu volto quando você se acalmar. Se você se comportar, vamos conversar um pouco. Você vai estar sedento! Talvez eu possa trazer algo especial para você beber... Se cooperar vai ser melhor para você. Se não, problema seu...

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