Capítulo 60 - Dor e Lágrimas

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Eu estava preso na área externa da Cobertura da Mommy, olhando as luzes da cidade lá embaixo, as lanternas dos carros engarrafados, as estrelas, a lua minguante e uma tempestade no horizonte que se aproxima lentamente... A Mommy me prendeu na pilastra da varanda pelo pescoço, me deixou algemado e desceu para ver TV. Quando voltou para me levar para cama eu estava ajoelhado no chão chorando...

- O que houve baby? As correntes estão muito apertadas?

- Não... Está tudo bem!

- O chão está muito duro? Frio?

- Sim, Senhora...

- Está te machucando?

- Um pouco... Tudo bem... Não é nada não... Deixa para lá...

- Por que está chorando? Desperdiçando as suas lágrimas que não são suas, porque são minhas! Eu as quero para mim, para o meu prazer...

- Eu não sei... A Senhora é livre, dona do seu nariz... Pode fazer o que quiser.

- Claro que eu posso...

- Eu estou preso em uma pilastra. Acorrentado pelo pescoço... Eu não queria ser assim. Eu não queria querer estar aqui, mas eu quero! Por que eu sou assim?

- Assim como? Calma...

- Eu gosto de apanhar... Gosto de ser amarrado... Gosto de te obedecer... Sou um fracassado... Eu não mereço você! Eu me sinto muito só... Eu preferia morrer! 

- baby, seu bobo, você não está só. Todas as mulheres são bruxas e todos os homens apaixonados são um pouco como você. Eu só te provoquei, te estimulei para ser quem você é, quem eu quero que você seja! Aliás, quanto mais homem, mais apaixonado, mais submisso você será.

- Eu te amo...

- Entao deixe-me te criar...

- Sim, Senhora, Mommy.

- baby, se meu homem não for capaz de dar tudo por mim, até a sua vida, não presta para nada! Eu gosto de você do jeito que você é, mas eu vou exigir mais. Eu te quero aos meus pés. Você não é um fracassado porque é o meu baby sub. Pelo contrário! Conheço homens que socialmente são bem resolvidos, alguns são ricos, ocupam postos relevantes no governo, em empresas privadas, mas são totalmente submissos às suas companheiras. Vivem para sua família! Por outro lado, conheço homens que se dizem ALFAS, mas são totalmente fracassados, não tem nada, são drogados, bêbados, batem nas mulheres e até nos seus filhos. Tem amantes! Vão à bordéis... Abandonam sua família... Eu prefiro os submissos, são ótimos pais, dedicados, são capazes de entregar a própria vida pela família mil vezes sem hesitar! Jamais abandonam as suas Donas! Eu prefiro meu baby! 

- Não preferia que eu fosse livre? Independente?

- Jamais! 

- Forte?

- Você é muito forte. Submete-se e faz tudo que eu mando! Aguenta firme!

- Eu queria ser diferente... Eu tenho medo de te perder...

- Se me obedecer você será meu para sempre. Só precisa fazer o que eu mando. É tão simples...

- Pensei que as mulheres gostassem mais de alfas... Não prefere um alfa?

- Como teu pai? Não. Eu juro que nunca vou te deixar ser como ele.

- Às vezes eu queria ser diferente... Ser livre...

- Bobagem, você é meu e eu te quero assim. A maior liberdade é abrir mão da sua liberdade por mim.

- Mommy, aperte mais as correntes, me venda, amordaça...

- Claro! Adoro te prender... Nunca vou te negar controle... Mas por que baby? Por que quer que eu te prenda mais hoje? Você sempre reclama... 

- Para fazer essa dor passar!

- Vou pegar o chicote... Vai te ajudar... Mas a dor física é só um analgésico passageiro. Não vai durar. Essa dor que você sente só vai passar quando você se aceitar... Quando parar de resistir a si mesmo... Eu vou te ajudar a entender tudo isso... Aos poucos... Você é só um baby... Não se preocupe... Mesmo sem entender, só precisa me obedeça... Eu nunca te bato para te aliviar de nada, nem para te ajudar ou te dar prazer... 

- Então por que eu apanho?

- Para o meu prazer! 

- Sim, Senhora...

- Mas hoje vou abrir um exceção. Vou te dar um remédio amargo...

- Obrigado Mommy...

- Vou te dar uma ordem muito importante!

- Sim, Senhora.

- Quando eu te bater, eu não quero que você pense em nada. Só fica bem quietinho...

- Sim, Senhora.

- Parece fácil, mas é uma das ordens mais difíceis... 

- Mais do que me prender no cinto de castidade?

- Muito mais. Não quero que você controle não os seus pensamentos assim como não controla mais os seus orgasmos. Sou eu! Não pense em nada. 

- Sim, Senhora...

- Não pense em mais nada a partir de agora... 

- Quando vou poder pensar?

- Lá vem você... 

- Se quiser pensar em alguma coisa, peça! Entendeu?

- Sim, Senhora...

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