Capítulo 35 - A Presa

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Entramos correndo, a portaria do prédio era linda, enorme, ainda bem que estava vazia. Já pensou se alguém me visse algemado? Continuamos nos beijando sem parar até o hall dos elevadores. A Caçadora me puxou pela gravata enrolada em sua mão para dentro do elevador. Ela apertou o número trinta e um, entrou com uma senha e ainda usou o dedo indicador em um sensor biométrico para dar partida. O elevador subiu como uma bala e voltamos a nos beijar...

Ela não me deixava respirar, não me deixava falar, só me beijava o tempo todo e eu correspondia. Nunca beijei tanto assim alguém na minha vida.

- Caçadora. Um minuto... Preciso respirar...

- Não... Cala a boca e beija.

- Não?

- Me beija...

- Eu nem sei o teu nome.

- Já disse, sou a Caçadora... A tua caçadora...

- E eu sou a presa.

- A minha presa... Então volta a me beijar...

Chegamos no Trinta e um. Mais uma fechadura biométrica, mais um teclado numérico, outra senha... Enfim a porta se abriu e entramos... Que baita porta!

- Agora tira isso de mim...

- Ainda não, porque vou te prender na minha cama. Eu gosto mais assim...

- Você gosta?

- Você não?

- Mas ...

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a Caçadora me puxou pela gravata para dentro do seu quarto. Não vi muita coisa do apartamento, porque ela não me deixou ver. Não me ofereceu uma bebida. Não ligou o som. Não acendeu as luzes... Não fumou um cigarro... Mas notei que estava em um apartamento de alto padrão, não sou pobre, longe disso, mas nunca vi tanto luxo assim...

- Deita logo ai... Rápido!

- Você não gosta de papo...

- Não gosto de perder tempo com bobagens.

A Caçadora pegou a chave da algema que estava entre os seus seios... Montada em mim, soltou um das minhas mãos, passou a algema pela guarda da cama e voltou a me prender. Ela parecia ter muita pressa e eu permiti. Não esbocei nenhuma resistência. Ela nem me deixou tirar o paletó, ou abrir a camisa social, a gravata ainda estava pendurada no meu pescoço, toda torcida. Mas ela arrancou as minhas calças, puxou até os tornozelos, tirou a minha cueca até as coxas e começou a chupar meu pau com muita força, eu gemi baixinho, ela me olhou por alguns instantes. Eu suspirei e ela voltou a me chupar com muita gana... Eu desisti de lutar contra as algemas, tentei abrir um pouco as pernas e me entreguei ao prazer da submissão. Não ligava mais para a algema que machucava para valer a cada movimento da Caçadora. Era como um laço que me apertava sem parar... Nada mais parecia real, nada mais parecia fazer algum sentido. De certo que não era mais consensual. Eu não tinha mais o controle de nada. Acho que desde que ela me prendeu na algema eu me tornei apenas uma presa indefesa de verdade. Eu realmente estava cativo na cama da caçadora e não podia me soltar. Ela ia me usar e poderia fazer o que ela quisesse comigo e isso me parecia delicioso.

A caçadora montou em mim, de frente para mim, abriu minha camisa social, expondo meu corpo, mas deixou a gravata para usar de rédea. Colocou meu pau na sua boceta que estava pronta, toda melada, toda enxarcada...

- Você fez isso comigo... Você me deixou assim desse jeito. Eu quero gozar...

- Você me prendeu Caçadora!

- Você me pediu!

- Pedi...

- Então agora você é meu e eu vou te comer... Vou te engolir com a minha xota...

- Caçadora... me solta... tá machucando muito... Hum...

- Hum... Não! Você gosta de ficar preso assim... Dá para notar... Você não quer que eu te solte.

- Não? Não! Não...

- Claro que gosta...

- Por favor me solta?

- Não! Por que eu te soltaria? Você é minha presa... Você pediu... Disse que daria tudo para se prender em mim... Agora quer ir embora?

- Claro que não... Hum.... Hum... Eu quero ficar, deixa para lá...

- Não vou te soltar... Relaxa e goza porque eu já vou gozar...

- Posso gozar?

- Vai, aqui dentro...

- Tô sem camisinha...

- Tudo bem... Não pare...

Eu gozei dentro de uma mulher linda, deliciosa, mas eu nem sei o seu nome! Depois que gozamos eu não pedi para ela me soltar. Ela ficou abraçada comigo, com uma perna por cima de mim, ressonou e dormiu ao meu lado. Eu também acabei dormindo preso na cama, com a minha roupa toda engrouvinhada. Antes de apagar eu pensei... Amanhã ela vai me usar mais uma vez e depois vai me soltar...

+50 Nano Contos Eróticos e Fetichistas V. 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora