Capítulo 67 - Amor e Liberdade

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A festa continuava animada, a metade do povo estava bêbada e a outra metade estava ficando. Quando o DJ é bom ele faz a gente dançar de olhos fechados, parece que advinha a música que a gente precisa ouvir e a alegria nunca acaba.

- Bri, pode me soltar? (Mostrando as algemas)

- Não!

- Não? Mas quando vai me soltar?

- Eu não pretendo te soltar! Nunca... Jamais... Seu bobinho...

- Que bom! Amor, mas e a algema? Tá machucando, você apertou demais.

- Não quero tirar não... Agora não! Fica com elas mais um pouquinho, só mais um pouquinho...

Meia Hora Depois

A Bri me puxava de um lado para o outro do Leviatã pela gravata e eu ia como um cachorrinho. Ela me exibia como um troféu e eu meio que gostava.

- Quando vai tirar?

- Depois. Mais tarde.  Depende... Depende...

- Mais tarde? mas depende do quê?

- Da minha vontade...

- Vou ficar algemado?

- Para você não esquecer...

- Esquecer? De quê?

- Que eu sou a sua Dona!

- Mas eu não quero me esquecer.

- Então não preciso te soltar.

- Mas tá me machucando.

- Ah, não está não! Deu sorte de não te prender com as mãos para trás. Tá tão bonitinho, ficou bem em você.

- Você acha?

- Tenho certeza...Vem, vamos tomar um uísque?

- Vamos!

Desta vez A Bri me conduziu pela algema. As amigas dela diziam: "É isso aí amiga", "é assim que se faz", "ele está gostando", "joga duro" e coisas do tipo.

A Bri ficou sentada no banquinho do bar, encaixada em mim e eu algemado de pé. Ficamos namorando um pouquinho. Trocamos tantos beijos. Dividimos duas doses de uísque. Ela me deu uísque  na boca, me deu cigarros, foi me embebedando lentamente e falando coisas indecentes no meu ouvido. Meus amigos começaram a se despedir e os amigos da Bri também.

Estava na hora da gente ir para um lugar com menos pessoas. A Bri havia reservado uma suíte no Hotel Villa da Serra para a gente curtir o resto da madrugada. Estava tudo planejado, menos a algema. Foi coisa da Bri. Meus amigos me disseram que a Bri dominou meu coração. Eles têm razão!

No Hotel

Assim que entramos na nossa suíte, a Bri me mandou ficar de joelhos e tirar as suas botas. Eu obedeci na hora, aproveitei e fiz uma massagem nos seus pés, ela precisava relaxar um pouco. A algema atrapalhou um bocado, mas eu não pedi para ela tirar. Achei melhor deixar a Bri decidir o momento certo de me libertar!

A Bri me puxou pela gravata e começamos a nos beijar. Ela me abraçava, se encostava em mim, acariciava a minha cabeça raspada e eu gemia de tesão. Eu puxei o zíper da sua roupa de cima a baixo sem pedir permissão e comeci a chupar seus peitos... 

- Um instante...

A bri finalmente pegou a chave da algema e me soltou. Eu acariciei seus dois bicos ao mesmo tempo e a abracei aproveitando meus momentos de liberdade... Eu tirei meu paletó, camisa, sapatos, mas a Bri não me deixou tirar a gravata que ela segurava o tempo todo na transa como se fosse uma coleira... Em instantes estávamos deitados na cama, eu por baixo e a Bri por cima, do jeito que ela mais gosta.

- Eu gosto quando você me pede para me tocar, para gozar, pra tudo...

- Eu também, me prende?

- Por que?

- Tô com vontade!

- De ficar preso? De novo?

- Sim... Por favor...

- Claro.. Pode deixar!

- Eu acho que gosto!

- Eu sei, tudo bem, eu posso te prender, mas só se você prometer não me pedir para te soltar...

- Não vou te pedir... Eu prometo! Nunca mais...

- Você sabe onde está se metendo?

- Sim...

A Bri me prendeu de volta na algema. Em geral, camas de hotéis não tem onde prender, porque as camas não costumam ter guarda ou cabeceira, acho que é de propósito. Mas me prender na algema já foi o bastante para me provocar a libido. O problema é que a gente se acostuma e logo quer mais...

Gozamos muito e adormecemos. Despertamos e transamos outra vez com a Bri de quatro. Eu chupei sua bundinha até ela gozar na minha boca. Ainda estava algemado!

- Bob...

- Amor, o que foi?

- Eu quero que você use isso.

- O que é?

- Parece um cordão fininho... Uma joia... Mas é uma coleira... É a sua coleira! Você não pode tirar nunca mais. Vai ficar presa no teu pescoço, só eu posso tirar.

- Tudo bem!

- Tudo bem mesmo? Posso te prender?

- Sim. Pode... Agora eu tenho Dona.

- Você é muito submisso.

- Eu sou sim...

- Eu uso um anel no dedo e você usa uma coleira.

- Por mim tudo bem! 

- Amor e liberdade não combinam...

- Eu prefiro o amor.

- Bob, eu quero que você coloque no teu pau...

- No meu pau? O que é isso?

- É um cinto de castidade masculino... Eu quero que você use sempre que não estiver perto de mim.

- Eu sabia que essas coisas existem, que muitos homens vivem presos, eu vi na Internet... Mas eu nunca imaginei que fosse usar... Você vai me obrigar?

- Vou! 

- Vai ficar com as chaves?

- Claro...

- Eu uso... Pode me prender...

- Tem certeza?

- Absoluta! Sem problema, não pretendo te trair...

- Acho que só vou te deixar tirar para transar comigo.

- Tudo bem! Ótimo. Você que sabe. Você que manda...

- Com certeza!

- Eu também não vou poder pedir para tirar?

- Claro que não... Igual a algema...

- Tudo bem... Eu te amo demais e não sei dizer não. Além do mais, eu não confio em mim mesmo e não quero estragar tudo dessa vez! Se eu tiver que viver preso vai ser melhor para nós...

- Vai sim, você é mesmo muito submisso.

- Eu sou! Desculpa...

- Eu gosto! Vai passar muito tempo aos meus pés...

- Não tem lugar melhor. 

- Eu te disse que eu ia muita coisa na tua vida...

- Eu sei... Espero que sim, estou contando com isso!

- Vou exigir muito de você... Prender teu pau foi só o começo...

+50 Nano Contos Eróticos e Fetichistas V. 2Where stories live. Discover now