Capítulo 65 - Uísque ou Cerveja?

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Eu não sou gay, mas levo jeito, eu acho, porque vários homens me cantam constantemente. Principalmente porque eu reconheço que sou um cara sexual... Eu gosto de me vestir bem, tenho olhos azuis, cabelo comprido loiro, barba grande e uso piercing. Quando estou sem camisa é pior ainda! Porque eu tenho um corpo bonito e uso uma argola no mamilo direito.

Eu nem ligo mais para essas coisas, acho que até gosto do assédio. Ajuda com a auto-estima. Levo na brincadeira. Sei lá... Dependendo da situação não me aborrece... Já fiz até amizade com uma garota trans chamada Mag. Eu a conheci na praia, fiquei com ela algumas vezes mas a gente nunca transou. Sempre tive uma certa curiosidade com trans. Meus amigos não aceitam, mas eles são uns babacas! Eu e a Mag somos apenas bons amigos.

Mas na noite passada foi diferente. Estava frio, eu calcei minhas botas, botei meu casaco de couro preto e meu jeans rasgado para beber com uns amigos. Era para ser só outra noite no bar, bebendo, fumando, jogando sinuca e falando besteira . Então, dessa vez foi uma negra linda que me cantou...

- Cabelo bonito em homem é um puta desperdício...

- Desculpe, mas eu não te entendi...

- Por que um homem tem um cabelo assim?

- Eu não sei, não tenho culpa...

- Se você fosse meu namorado, eu te obrigava a cortar...

- Obrigava? Você trata o seu namorado desse jeito?

- Gosto de mandar! Deve ser por isso que eu não tenho namorado...

- Você não tem? Isso é um desperdício... Eu não me incomodaria de ser teu namorado, ser mandado por você.

- Não?

- Para falar a verdade eu não sei, acho que não, estou te cantando, tô um pouco alto, mas falando hipoteticamente... Não!

- Aposto que não...

- Também acho teu cabelo lindo demais. Posso tocar?

- Pode, mas vamos tomar uma bebida antes?

- Uísque ou cerveja?

- Uísque...

- Já gostei de você.

- Seu cabelo é bonito demais. Posso?

- Pode... Mas primeiro eu...

- Você tem um toque tão delicado para um homem... Minha vez! Posso agora?

- Pode...

Quando ela alisou meu cabelo eu a beijei na boca. Tomamos o uísque de uma só vez e fomos para a casa dela de táxi. A sacanagem começou a rolar dentro do carro. Mas eu fui devagar, me contive, sempre reprimi meu lado troglodita, deixo aflorar meu lado mais doce, mas fiquei com tanto tesão... Dentro do carro eu falei o meu nome e ela me disse o dela. Gemendo no meu ouvido. Sacrificando um beijo...

- Sabrina... Eu sou uma bruxa.

- Aposto que é... Estou enfeitiçado!

Deixei meu carro no estacionamento e meus amigos para trás sem nenhum arrependimento...

Assim que entramos  no apartamento da Sabrina começamos nos pegar e tiramos a roupa. Ela montou em mim, como se eu fosse seu cavalo, alisou meu mamilo esquerdo e brincou com a argola do mamilo direito. As mulheres gostam de fazer isso comigo. Os gays também, mas só deixei a Meg me tocar. Mas só duas vezes. Eu não me considero gay por isso.

Eu sorri e deixei a Sabrina ficar à vontade e me provocar... Eu pedi para ela me deixar fazer sexo oral e ela deixou. Eu me ajoelhei entre as suas pernas. Depois que eu comecei Sabrina praticamente me prendeu entre as suas coxas como uma lutadora de wrestling em uma chave inescapável... Segurando meu cabelo com gana entre seus dedos... Quando eu parava por um instante para tomar fôlego... Sabrina me empurrava de volta para eu continuar e dizia para eu não parar... Não demorou para gozar na minha boca. Como foi bom...

- Você é muito bom nisso parece uma mulher...Eu também gosto de garotas...

Não posso recriminar... Sabrina viu o jeito que eu estava, o que ela havia provocado em mim e trepou comigo em seguida, entrou fácil demais... Ela estava mais do que pronta e ficou por cima controlando tudo... Ah, eu adorei ser conduzido por ela. Relaxei os braços para cima, me submeti ao seu prazer e tudo aconteceu... Quando eu segurei nos seus peitos ela tirou as minhas mãos, colocou de volta na cama e ficou me segurando pelos pulsos. Eu não resisti. Mas assim que me soltou eu insisti. Ela fez isso umas duas vezes comigo e eu terminei desistindo. Apesar do desejo de tocar seus mamilos negros...

- Posso tocar?

- Não...

- Posso mamar?

- Pode...

- Posso gozar?

- Não... Aguenta mais... Só mais um pouquinho!

Eu já estava usando camisinha e gozei muito... Quase estourou... Mas eu sempre uso as mais caras para evitar acidentes.

- Já deu o cuzinho?

- Eu? Não...

Eu queria perguntar exatamente a mesma coisa à Sabrina, mas era o nosso primeiro encontro e enfim... Acho que a gente nem deveria estar transando. Mas que pergunta!

- Você não deveria estar me perguntado isso!

- Besteira... Vira... Dá pra mim?

- Não...

-  Obedece... Eu quero!

- Voce quer?

- Quero muito...

- Você gosta?

- Você não faz ideia...

- Vai doer? Nunca fiz isso antes...

- Vou ser carinhosa contigo...Mas vai doer um pouco... Vou ser franca, estou contando com isso...

Sabrina se levantou e pegou uma algema na bolsa e me mandou virar...

- Vai... Anda...

- Por que quer me algemar?

- Você vai ver...

Eu me virei, ela não perdeu tempo e me algemou com as as mãos para trás. Ela apertou muito, só parou quando eu gemi. Eu pedi para ela afrouxar um pouco mas ela me ignoro e abriu as minhas pernas.

- Alguma mulher já te prendeu desse jeito?

- Claro que não.

- Parece que está gostando...

- Por que você tem uma algema na bolsa? Você é policial? Vai me prender? Não cometi crime algum... Tira isso... Me solta!

- Não, não sou. Não vou te soltar... Agora não. Eu gosto de usar na transa! Com dominação é melhor. Eu sempre trago comigo, a gente nunca sabe quando vai encontrar um cara submisso como você.

- Eu não sou isso não...

- Claro que é...

- Não...

- Está fazendo tudo que eu mando desde que eu te conheci e ainda fica de pau duro... Olha pra você!

- Não.. hum... Não faz assim...  Não bate em mim!

- Por que?

- Vou me apaixonar!

Sabrina se levantou colocou um consolo de cintura conhecido como cintaralho, enfiou sua calcinha usada na minha boca (eu destestei adorar), passou um pouco de lubrificante e enfiou o consolo em mim... Ela foi colocando as poucos, devagar, não foi bruta comigo, mas de repente enfiou tudo... Por isso que ela me algemou e amordaçou... Ela mentiu para mim doeu demais! Doeu para caralho... Cheguei a chorar de desespero! Por isso que essa expressão foi inventada... Sabrina meteu em mim até ficar toda suada e exausta... Ela me fez gozar pelo cu e apagou ao meu lado. Sabrina nem tirou a minha algema ou a calcinha da minha boca. Ela me deixou assim de propósito.

No dia seguinte, depois que acordou, transamos outra vez, de ladinho, porque ela não tirou a algema, eu não pedi, me acostumei muito rápido ao cativeiro... Depois do café preto, ela finalmente me soltou, lamentando, trocamos telefones e eu fui resgatar meu carro no boteco. Combinamos de nos ver novamente. Acho que vou pedir a Samanta em namoro. Será que ela vai mandar em mim?




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