Capítulo 14

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Seus olhos continham tristeza e eu poderia dizer o que ele estava me mostrando estava cicatrizando. Eu o puxei para um abraço e ele ficou tenso. -Eric, eu não tenho medo de você, prometo. -Eu disse e ele colocou os braços em volta de mim.

-Kaylla, você não precisa mentir para mim. -Eric disse e me apertou. -Eu entendo se você não quer estar perto de mim. Eu sou um monstro. -Eu o ouvi fungar um pouco. Eu olhei para ele e balancei a cabeça. Ele tinha algumas lágrimas em seus olhos. Eu os limpei.

-Eric, se você fosse um monstro, então eu não estaria enxugando suas lágrimas agora. Por que eu estaria com medo de você. Você não me deu uma razão nos últimos três dias para ter medo de você. -Eu respondi. -Estou aqui por você.

-Você não tem ideia de como isso me faz feliz. -Ele declarou. Eu olhei para ele confusa. -Eu explicarei tudo depois, vamos come depois vamos para casa e nós subiremos para o quarto, fazeremos nosso dever de casa e conversaremos. -Eu balancei a cabeça e pegamos nossa comida. Então nós caminhamos para o carro e entramos. Ele nos levou para casa e eu poderia dizer que ele estava nervoso com alguma coisa. Seu rosto voltou ao normal e uma de suas mãos estava descansando no meio de nossos dois lugares. Coloquei minha mão na sua e ele instantaneamente relaxou.

-Eric está tudo bem, eu prometo que vou aceitar o que você me disser. -Eu prometi e ele assentiu. Entramos e os pais de Eric ainda não estavam. Entramos e pegamos alguns garfos. Nós andamos até o quarto dele e eu me sentei na cama.

-Michael largou toda a nossa lição de casa. -Eric disse, tentando parar a conversa.

-Eric, sente-se. -Eu disse e ele se sentou ao meu lado na cama. -Agora me diga.

-Ok, bem você vê que eu sou um vampiro e também a realeza dos vampiros. Quando eu tinha 13 anos eu decidi que não queria mais me controlar, então meu pai me deserdou. Ele me disse que eu posso voltar se eu quiser, mas as coisas que ele faria comigo não valem a pena. 

-O quê ele fez pra você? -Eric desviou o olhar e balançou a cabeça. -Tudo bem, eu não vou forçar isso para fora de você. Por que você é tão protetor comigo?

-Existe essa coisa que cada vampiro tem. É chamado de alma gêmea. Eles completam o outro e fazem com que se sintam inteiros. Se a alma gêmea de um vampiro morresse ou o rejeitasse, ele ficaria com o coração frio e maldoso. Ele iria querer destruir tudo e qualquer coisa que o lembrasse de sua alma gêmea. -Ele explicou. Eu olhei para ele ainda confusa. -Quando eu vi você e apertamos as mãos, você sentiu uma corrente elétrica? -Eu assenti. -É assim que um vampiro conhece sua alma gêmea.

-Então o que você está me dizendo é que você e eu somos companheiros? -Eu perguntei e ele assentiu. Suspirei e olhei para Eric. Seus olhos se encheram de preocupação e eu sabia o porquê. -Eric eu-

-Eu sei, você não pode ficar com um monstro como eu. -Eric me interrompeu.

-Deixe-me terminar. Eu nunca iria rejeitar você, eu vejo o quanto isso te machucaria. Eu não vou te rejeitar, Eric e você disse que nós devemos sair, bem, eu concordo. -Eric olhou para mim chocado. -Você me diz para deixar de ser insegura, mas ainda assim parece ser pior do que eu. Já que você está disposto a me ajudar, farei o mesmo.

-Muito obrigada por não me rejeitar. -Eric exclamou e pulou e me puxou com ele. Ele me pegou e me virou. Eu ri e ele me colocou no chão. Ouvimos uma batida na porta e foi Anna.

-Nós acabamos de ouvir vocês e eu gostaria de parabenizá-los. -Ela disse e saiu. Eu ri e nos entreolhamos.

-Estou com fome como seriamente podemos comer. -Eu implorei e Eric riu. Ele assentiu e nos sentamos na cama. Nós comemos e fizemos o dever de casa ao mesmo tempo.

Adotada por vampiros ✔Onde as histórias ganham vida. Descobre agora