Capítulo 31

1.3K 101 2
                                    


(Narradora: Este capítulo permanecerá no POV Kayla. Eric terá um capítulo onde será seu ponto de vista.
------------------------------------------

Deitei no chão e só solucei. Eu não podia funcionar no momento, percebi que tinha sido sequestrada e não tinha ideia do que ia acontecer comigo. Maya me forçou a levantar do chão. Ela me mostrou um quarto com uma cama simples e uma cômoda. Também tinha um banheiro pequeno conectado a ele. Fui para a cama e me deitei. Minhas lágrimas ainda caíram.

-Tente ser feliz, é melhor do que alguns escravos recebem. -Maya afirmou com tristeza.

-Eu sou escrava? -Eu perguntei e olhei para cima confusa. Ela balançou a cabeça e olhou para baixo.

-Não, agora você é simplesmente uma convidada nesta casa. Mesmo que o mestre tenha raptado você, o mestre véi cuidar de você muito bem. -Maya explicou.

-Quem é seu mestre? -Eu a perguntei.

-Os escravos americanos não têm permissão para dizer. Não estamos nem autorizados a usar ele ou ela, porque isso poderia dar confusão -respondeu e manteve a cabeça baixa. Eu me virei de lado para evitar olhar para ela. Ela suspirou e saiu do quarto. Eu ouvi a porta se fechar atrás. Eu chorei e finalmente consegui chorar até dormir. Eu acordei com Nicollas me sacudindo.

-Kaylla, o mestre quer que você coma ou nós temos que forçá-la. -Ele disse tristemente.

-Nós quem? -Eu perguntei com uma voz rouca.

-Eu. -Eu ouvi alguém dizer na moldura da porta. Foi Taylor e fiquei com medo. Ele tinha um lampejo de dor em seus olhos, mas devo ter imaginado porque ele manteve aquele sorriso maligno em seu rosto. -É melhor você comer ou vamos forçar você.

-Por que vocês se importam comigo comendo mesmo? Se eu morrer, isso não salvaria todos vocês? -Questionei e Taylor balançou a cabeça.

-Não, apenas coma. O mestre lhe deu ordens estritas. -Ele mandou e eu suspirei. Pegando o sanduíche que eu tinha e tirando um pedaço. -Boa menina. -Eu engoli a comida e olhei para Nicollas.

-Eu vou ficar presa aqui o dia todo? -Eu perguntei a Nicollas é ele balançou a cabeça.

-Não, mas o mestre disse que você deve ter Taylor para acompanhá-la para que você saia do seu quarto. -Nicollas explicou. Eu bufei e olhei para Taylor ele tinha um sorriso no rosto.

-Tudo bem, mas só porque eu preciso esticar as pernas. -Eu disse e me levantei. Eu estava vestindo moletons e uma calça, Taylor me olhou de cima a baixo. Revirei os olhos e fui até ele. -Vamos lá, quero acabar logo com isso.

-Me siga. -Ele respondeu e pareceu um pouco triste. Parte de mim queria abraçá-lo, eu imediatamente me machuquei mentalmente, eu não deveria ter me sentido mal por ele.

-Então, já que tenho que andar com você para sair do meu quarto, acho que devo conhecê-lo. -Eu declarei. Ele manteve a cabeça erguida e não olhou para mim. Eu aproveitei essa chance para ver sua aparência. Ele tinha olhos vermelhos, cabelos loiros parados em seu queixo e tinha o estilo de uma criança de cena.

(Narradora: eu não tinha ideia de como descrever o cabelo dele, exceto por isso)

-Tira uma foto que dura mais tempo. -Ele disse e eu recuei para trás. Ele olhou para mim como estranho quando eu joguei minhas mãos sobre o meu rosto. Eu senti ele colocar as mãos no meu braço. Eu vi que ele inclinou a cabeça. -O que você está fazendo? -Seus olhos cheios de curiosidade

-Eu estava com medo de que você fosse me bater. -Eu expliquei e seus olhos se encheram de culpa. Ele começou a se afastar.

-Desculpe! -Ele gritou atrás dele e eu corri para alcançá-lo. Ele me levou para um jardim. Tinha um monte de flores que eu nunca tinha visto antes. Uma fonte ficava no meio de um círculo banco. Ele gesticulou para eu segui-lo e eu fiz. Ele assobiou e ouvi os arbustos balançarem. Uma criatura minúscula saiu parecida com uma raposa branca, mas tinha três caudas e seis pares de pernas. Ele correu para Taylor e sentou na frente dele. Ele inclinou a cabeça e olhou para mim. -O nome dela é Kaylla. -Ele disse enquanto olhava para a raposa.

-O que? -Eu perguntei.

-Ela perguntou o seu nome e eu disse a ela. -Ele respondeu. -Este é o meu animal de estimação Ninna.

-Ela é muito bonita. -Eu disse e me abaixei. Ele riu e eu sorri para ele. Ele parecia quase amigável quando sorria. -O que estou fazendo? -Eu sussurrei para mim mesma.

-O que? -Ele perguntou divertido e eu olhei para ele.

-Nada, apenas falando comigo mesma. Desculpe. -Eu respondi e ele riu.

-Ninna é um ótimo animal de estimação e irá ajudá-la nesse momento difícil. Eu sei que provavelmente não é divertido estar aqui, mas dê tempo a ela. -Ele afirmou e eu o encarei por um momento confuso. -O quê? Eu tenho alguma coisa no meu rosto? -Ele perguntou freneticamente.

-Não, estou surpresa que você esteja realmente sendo legal comigo. -Eu respondi e ele me olhou confuso. -Quero dizer, a primeira vez que nos encontramos você me bateu. -Eu declarei. Ele ficou com raiva e segurou minha mão. Ele me puxou para dentro e as pessoas me deram olhares simpáticos. -Você está me machucando. -Eu disse com os dentes cerrados. Ele me agarrou e me empurrou contra a parede. Eu perdi o fôlego e ele colocou seu rosto no meu.

-Olha, eu tentei me esforçar para fazer você se sentir melhor. -Ele disse e eu estremeci -Nós estamos voltando para o quarto, já que você acabou de explorar para o dia. -Ele disse e me puxou para Meu quarto. Ele me empurrou para o meu quarto. Eu caí no chão e olhei de volta para ele. -Boa noite. -Ele disse e bateu a porta. Eu me levantei e caminhei até a cama. Eu chorei para dormir mais uma vez.

Adotada por vampiros ✔Where stories live. Discover now