77° Cap.

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Dylan on

12:00 / 23 de outubro, sexta.

A manhã toda foi até que tranquila. Acho que fui bem na prova, só teve aulas que eu gosto e ainda comi um croissant MUITO bom!

Hoje não vou ficar pro treino porque tenho um compromisso com meus pais, então assim que bateu o sinal, guardei minhas coisas e fui direto para a saída esperar meu pai que ficou de me buscar.

Fiquei quase uma hora de pé esperando ele chegar, mas como eu havia pensado, ele me esqueceu...

Me sentei no chão e encostei a cabeça na parede atrás de mim enquanto olhava a rua, e logo vi um carro parar ao meu lado.

Liz: Ei loirinho!- a olhei.- Quer carona?- assenti.- Entra aí!- sorriu e então me levantei, logo entrando.

Dylan: Obrigada, de verdade.- sorri fraco e fechei a porta.

Liz: De nada.- sorriu e voltou a andar com o carro.- Tava esperando alguém?

Dylan: Meu pai....- respirei fundo.- Mas ele não viria mesmo.- forcei uma risada e ela segurou minha mão, logo me olhando com um sorrisinho de consolo.

Fomos até minha casa e ela estacionou na frente, me deu beijo na bochecha e um abraço.

Liz: Se precisar de alguma coisa, me liga tá?- assenti e beijei sua testa, em seguida saindo do carro.

Andei até a entrada e ouvi o carro ligar novamente, então acenei para ela e a mesma buzinou para mim. Respirei fundo antes de abrir a porta, e assim que entrei, vi todos almoçando juntos.

Anthony: Oi!- todos me olharam.

Amanda: Oi filho, venha se sentar com a gente!- sorriu

Dylan: Oi.- disse seco deixando minha mochila no chão.- Não, obrigado. Não fiz falta enquanto estavam almoçando e eu esperando meu pai me buscar, não farei também se almoçar lá em cima.

Simon: Dylan!- repreendeu.- Isso é jeito de falar com a sua mãe?!- me olhou bravo.- Não foi essa a educação que te dei!

Dylan: Não mesmo, nem foi você que me criou.- ficou quieto.- Tá vendo?- ri sínico, dei de ombros e fui para a cozinha.

Peguei um prato e coloquei um pouco de spaghetti, um pedaço de carne e peguei um copo com suco de abacaxi.

Subi para meu quarto sem olhar para trás, coloquei as coisas em minha escrivaninha e tranquei a porta. Comi com muita dificuldade , pois minha garganta estava trancada com o choro que estava segurando, mas consegui comer tudo.

Assim que terminei meu almoço, tomei um banho, coloquei uma calça jeans larga, uma camiseta azul, e um moletom por cima. Levei a louça para a cozinha e fui ao quarto da minha mãe, torcendo para meu pai não estar lá.

Dylan: Mãe?- digo abrindo a porta devagar.

Amanda: Aqui no banheiro.- fui até a mesma.- Oi querido.- sorriu fraco.

Dylan: Desculpa por ter sido grosso... Não foi a intenção falar daquele jeito com você.- respirei fundo e ela me olhou sorrindo.

Amanda: Vem cá.- me puxou para um abraço.- Tudo bem meu filho.- a abracei.

Dylan: Por que ele sempre faz a mesma coisa, em?- ela olhou em meus olhos.- Parece que pra ele eu só fui... Sei lá, qualquer coisa menos importante que o trabalho.

Amanda: Claro que não meu amor, mas você conhece seu pai...- respirei fundo.- Ele te ama.- ri sínico.- Dylan.- repreendeu.

Dylan: Olha mãe, eu só vou ficar quieto, pra não discutirmos tá?- me afastei do abraço.- Vou cortar o cabelo.

O Idiota do Meu VizinhoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora