109° Cap.

1.3K 81 36
                                    

18:00/ 15 de novembro, domingo.

Mariana on

A tarde hoje foi muito gostosa! Aproveitamos em família, jogamos vários jogos de tabuleiro e conversamos sobre tudo que tem direito.

Meu irmão e eu, passamos o dia grudados com minha mãe e meu pai. Estou um pouco receosa, pois nunca fiquei tanto tempo longe deles, e muito menos numa distância tão grande assim. Mas graças a Deus, tenho meus padrinhos aqui, e tenho certeza que vão cuidar e amparar cada um de nós com todo carinho do mundo.

Mariana: Já está tudo pronto?- pergunto olhando meus pais e meus tios, pais da Clara e da Laura.

Sara: Tudo sim, minha filha.- me olhou com os olhinhos já querendo se encher.- Tem certeza que não vão com mãe pra casa?- fez bico e eu a abracei.

Mariana: Não chora, se não eu não vou aguentar também!- beijei a bochecha dela.

Liz: Vocês tem que ir embora mesmo, tio?- olhou para meu pai.

Antônio: Infelizmente sim, "filha". Nosso trabalho nos espera.- disse abrindo a porta para ir guardar as malas.

Liz: Até vocês, madrinha?- olhou para tia Elisa, que assentiu.- Ah, queria que ficassem mais!

Clara: Posso mudar de ideia ainda?- perguntou vermelha já de chorar.

Elisa: Oh minha pequena!- riu puxando-a para um abraço, e Laura a elas.

Eduardo: Vai ser uma nova fase para todos nós, e não vai ser tão fácil... Mas é importante para vocês conquistarem seus sonhos!- sorriu e entrou no abraço ali.

Inês: Isso serve para todos!
- disse olhando para todos nós.- Não é fácil, mas vai ser gratificante lá na frente lembrar desse momento e saber que puderam proporcionar essa oportunidade na vida de seus filhos, para que eles cresçam independentes e com experiências inesquecíveis!- sorrimos.

Phillip: Vou cuidar deles, não se preocupem!- sorriu os abraçando.

Clarice: E sempre que quiserem voltar, as portas estarão abertas.- beijou a testa da tia Elisa.

Fizemos uma oração juntos, e partimos para o aeroporto. Lá como é normal da nossa família, choramos mais que tudo, nos abraçamos o máximo que pudemos e então eles entraram no avião.

Meu coração despedaçou todinho vendo o avião indo embora com meus pais, e tenho certeza que o Pietro sentiu o mesmo, porque o vi chorar em público pela primeira vez na vida.

Claro que o abracei bem forte e nós confortamos um ao outro, mas mesmo assim foi difícil.

Ana Liz on

Meio xoxinha pela despedida ainda, voltamos para casa de meus pais. É uma sensação estranha quando alguém vai embora, fica um silêncio, apesar de a casa ainda estar cheia.

Minha avó, a tia Rita e o tio Hélio ficaram aqui com a bebê, então sei que meus pais não estarão sozinhos, isso me acalma um pouco.

Ajudamos a arrumar a bagunça que estava, e depois fui pra casa só com a Laura, pois a Mariana e a Clara quiseram dormir com minha avó.

Ao chegar em meu apartamento, arrumei tudo que precisarei para a aula de amanhã, tomei um banho quente para relaxar, coloquei um pijama e dormi sem nem perceber.

06:00/ 16 de novembro, segunda.

Acordo com dificuldade, pois ainda estava exausta de ontem. Odeio despedidas! Sempre acabam comigo.

Tomo um banho para acordar, escovo os dentes e me troco colocando a primeira roupa que me veio à mente.

Acordei Laura, que se arrumou rápido até, e então pegamos nossas coisas, o material das meninas, e uma troca de roupa para cada também.

Descemos para a garagem e eu fui levar ela até a casa, para a mesma pegar carona com os meninos até a faculdade. Cumprimentei minha família, esperei as meninas e o Samuca terminarem de se arrumar, e então fomos para o Starbucks tomar café.

Liz: Como foi a noite de vocês?- tomei um gole do meu café.

Samuca: Eu dormi até que bem.

Clara: Óbvio que sim, roncou igual um trator a noite toda!- rimos e ele ficou bicudo.

Samuca: Pra aguentar vocês duas fungando catarro, tem que roncar mesmo!- mordeu o muffin.

Mariana: Ei! Até parece que nunca chorou em despedida.- revirou os olhos.

Clara: Verdade, chorou até pelos cotovelos quando se despediu da sua família que eu vi, tá!- riu e bebeu o chocolate quente que havia pedido.

Samuca: Nossa, duas contra um não vale!- fingiu se ofender e então rimos.

Terminamos de comer e seguimos até a escola. Chegando lá foi cada um para uma sala, e eu não vi nenhum dos meus amigos que deveriam ter aula comigo. Me sentei e mandei mensagem para saber onde estão.






(Um curtinho hoje, só para me desculpar com vocês ❤️)



O Idiota do Meu VizinhoWhere stories live. Discover now