The Souless - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo 120: Jogando bem - A opinião de Tom sobre os Dursley?

Harry e Tom acordaram naquela manhã com o sol como costumavam fazer, embora isso fosse cerca de uma hora antes mesmo de Vernon estar pronto para trabalhar. Harry não se importou com o silêncio. Ele aproveitou o tempo para escrever uma carta para Fawley Manor, enviando Hedwig para fora com ela.

Ele estava curioso sobre o estado das coisas na Mansão, se o plano de Nyx já havia sido promulgado e quando pareceria que ele seria capaz de voltar para casa.

Fazia apenas alguns dias, mas... Ele balançou a cabeça, com um suspiro. Pois bem.

O quanto ele queria voltar para a mansão realmente não importava, afinal. Estar nos Dursley deveria ser para sua própria proteção, afinal.

Ele ouviu a notícia passivamente, enquanto se sentava no sofá com o nariz enterrado em um velho tomo que havia agarrado da Mansão Fawley. O lugar estava cheio de livros sobre todos os tipos de coisas. O tomo que ele estava lendo naquele momento, era sobre alguns hexes mais antigos, escritos à mão, provavelmente por um dos ancestrais de Nyx. Ele murmurou os feitiços, para si mesmo, enquanto lia, o pulso piscando como se estivesse praticando os movimentos de feitiço, embora sua varinha ainda estivesse no andar de cima de seu quarto.

Tom estava lendo por cima do ombro, ainda Hades para todos os efeitos. Embora em parseltongue, ele também murmurava os encantamentos do feitiço, repetindo as pronúncias, praticando e entregando as palavras à memória ao lado de seus usos.

"O que é que você está murmurando?" A voz rouca de Vernon soou quando o homem entrou na sala de estar. Os olhos de Harry vidrados sobre o relógio na parede distante. O tio acordou, cedo, ao que parece.

"Apenas alguns feitiços." Harry disse, continuando a ler.

Tom ainda estava prestando atenção, no entanto. Ele viu o rosto de Vernon ficar vermelho de fúria.

"Eu NÃO vou ter nenhuma dessas bobagens malucas na minha casa!" Ele rosnou. Harry suspirou, já sentindo o clima tranquilo de sua manhã tranquila deixando-o. Ele tinha esquecido que tinha que prestar atenção aos humores de Vernon...

"Tente dizer isso de novo, trouxa". Tom assobiou avisando. Harry ignorou-o, não se sentindo à altura de começar uma luta ainda maior conversando com cobras.

"Não é uma bobagem esquisita e, no que me diz respeito, posso fazer o que quiser." Harry disse, virando a página, olhos examinando a próxima página. Mas Harry estava longe de ser o garotinho que era quando morou pela última vez no carro número 4 dos Dursley. Ele estava bem ciente das ações de Vernon, mesmo quando não parecia que estava se concentrando nele.

Vernon, furioso por ser ignorado, marchou. Quando ele fez um agarrão para o livro de Harry, o menino rapidamente o moveu para o lado. Os dedos gordos de Vernon perderam as páginas preciosas do tome por centímetros.

"Este tomo tem mais de trezentos anos, não o toque." Harry olhou para o tio por cima dos óculos. O homem, se possível, ficou ainda mais vermelho em sua raiva.

"NÃO SE ATREVA A FALAR COMIGO, RAPAZ! VOCÊ ESTÁ NA MINHA CASA, E EU NÃO VEJO SEUS AMIGOS MALUCOS."

Vernon ficou atordoado em silêncio, quando percebeu que algo estranho estava acontecendo com Harry. Osso branco emergiu de sua bagunça de cabelos escuros. O menino sorriu, sutilmente.

"Hmm... Você parece achar que está seguro porque eu não posso usar magia fora da escola... Mas bem, existem algumas formas de magia que são mais difíceis de detectar do que outras." Harry disse, enquanto seus chifres se curvavam, dividindo-se repetidamente em uma enorme coroa branca de neve, que parecia pesada demais para sua cabeça.