cap 3 - the pain is psychological

757 59 20
                                    

                                                  Chicago, Illinois

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.



                                                  Chicago, Illinois.

— acordo no meio da madrugada com um peso encima de mim, era banks, essa espaçosa, ela está com as suas coxas encima da minha bunda, me mexo  tentando sair de seu aperto, e levanto da cama, pego meu celular e vejo que horas são 3:26 da madrugada, levanto coçando os meus olhos e desço até a cozinha pra pegar um copo de água, desço as escadas sorrateiramente, para não fazer algum mísero barulho, chego no final da escada e viro meu corpo ainda segurando o corrimão, solto e vou até a cozinha, abro a geladeira, e sinto um olhar sobre mim, alguma sensação que eu não sei explicar, não ouso olhar para trás.

medo.
nervoso.
frio na barriga.
meu estômago se revira, posso sentir tudo dentro de mim se remexendo, eu estou com medo, puta merda, olho pra trás, procurando algum rastro de alguém, e vejo catherine, antes fosse um demônio do que catherine, bom se comparar ela com um demônio, não faz muita diferença, finjo que não a vejo, e continuo a fazer o que eu estava fazendo, preencho o copo com água — o que faz acordada — sua voz soa como uma ameaça, o copo continua enchendo — você nunca acorda as madrugadas — a água quase chegando na boca do copo — responda — exigiu, levanto a água, copo cheio.

— estou colhendo abóboras, não consegue enxergar — digo em um tom irônico, santo deus, de onde saiu tanta confiança assim, o medo sumiu, mas eu estava nervosa, catherine sai das sombras e aparece, ela usa um pijama de cetim fino da cor vermelha, seu cabelo ruivo preso em um rabo de cavalo.

ela se apoia em minha frente, ficando cara a cara, enquanto eu levo o copo de água ate minha boca dando um gole — você não faz ideia de como você e apollo são uma pedra no meu caminho — diz dando um sorriso perverso na minha direção, dou um segundo gole na água, como se estivesse engolindo junto o nó que se formava em minha garganta, como se eu estivesse colocando pra dentro de volta todas as palavras de ódio que se formavam — então vá embora, e trace outro caminho que não tenha pedras — disse colocando o copo encima da bancada de mármore — eu não sei se você ja ouviu falar ivy, que quando tem pedra no nosso caminho, ou a gente chuta ou passa por cima — ela diz pegando o copo e passando para o lado, olho em seus olhos tentando captar alguma coisa, mas não consigo decifrar — ou você pode tropeçar nas pedras, e a sua queda pode ser bem feia — disse a deixando sozinha com seus pensamentos vagos, minha cabeça não para de pensar em "você e apollo são pedras no meu caminho" o que ela quis dizer com isso.

abro a porta do meu quarto, e a tranco, por precaução, me deito ao lado de bubu, ate pegar no sono novamente

12:57

— vamos vyvy, acorda ja são quase uma da tarde, e você ainda está ai, em estado vegetativo, daqui a pouco você vira um repolho — diz balançando o meu corpo, dou um pulo da cama e um grito — levantei, ta feliz, eu espero que sim — levantei tão rápido que vejo tudo girando, que isso, eu to no céu, pergunto pra mim mesma — vai boba, levanta rápido mesmo sua toroxa — dou uma risada sincera — banks, se fala trouxa, não toroxa —
ela revira os olhos — eu não entendo, tem tudo o mesmo significado — diz cruzando os braços e me olhando indignada, a ignoro e vou direto ao banheiro escovando os dentes e entro debaixo do chuveiro

the labyrinth of IllusionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora