cap 27 - perfect target

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Chicago, Illinois.

Saio do carro e vejo vários dos meus homens parados em frente a minha casa — não saiam desse carro por nada — falo antes de sair caminhando em direção a entrada da minha casa — Senhor não conseguimos pegar ela — Um homem diz e levo minhas mãos até meus cabelos, merda.
O sentimento de frustração e rancor tomava posse de mim no momento — Ela deixou um recado no seu quarto — o homem diz e eu apenas assinto — Revistaram a casa — pergunto com preocupação na minha fala, eu não sabia o que eu devia que fazer, estava preocupado e aflito por que não sabia o próximo passo da casaco vermelho, mas pude perceber que o jogo dela era bem mais complexo.
— Revistamos sim senhor, mais de cinco vezes — penso em o que eu poderia fazer para manter a segurança — quero cinco soldados armados do lado de fora e três do lado de dentro — digo e eles se organizam — o resto eu quero que volte para a empresa para que possam investigar. — solto as minhas palavras indo em direção ao carro — Venham — chamo e na mesma hora eles saem.

— O que aconteceu, por que tem militares aqui — Ivy pergunta com um tom tão inocente quanto de uma tola criança — Não são militares, são meus soldados.— seus olhos se arregalam conforme as minhas falas saem e eu tenho certeza que depois ela me faria mil perguntas sobre esse assunto.

Entro na minha casa e estava tudo em perfeita ordem, nada fora do normal. Subo as escadas em direção ao meu quarto e posso ver pela sombra que Ivy vinha atrás de mim.

Puxo a arma que estava em minha cintura e abro a porta cautelosamente dando a visão do meu quarto, logo entro no cômodo. Ando pelo quarto percebendo que estava tudo normal, até que olho na parede perto da porta do banheiro e tinha um fantoche pendurado com um canivete no pescoço fincado na parede com uma folha atrás "Você é e sempre será o meu fantoche favorito." uma ameaça, mas não pra mim, para ivy.

Olho para aquele fantoche em minha frente e sinto lágrimas se formarem em meus olhos, mas não lágrimas de tristeza e sim lágrimas de raiva

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Olho para aquele fantoche em minha frente e sinto lágrimas se formarem em meus olhos, mas não lágrimas de tristeza e sim lágrimas de raiva. Meus punhos fechados e meus olhos semicerrados, ando com rapidez até cama e me abaixo pegando as papeladas e relatórios da minha mãe — Vou por um fim nisso, essa vadia quer brincar, então vou ensina-lá como joga.— pego todos os papeis e espalho pelo chão — chame todos por favor.— Kaden apenas assente e vai em direção a porta.

Pego um relatório um por um e os coloco um do lado do outro no chão, levanto e vou em direção a mesa de Kaden e pego alguns marcadores, bloco de notas e algumas canetas.

Faço um coque no meu cabelo e vou em direção ao fantoche que ainda estava preso na parede, o retiro pegando o canivete com o nome de Kaden, faço um rasgo no enorme fantoche o abrindo e jogando toda a espuma que estava lá dentro pra fora, logo cai de dentro uma bolinha preta, um gravador, te peguei vadia.

fico parada em frente a porta com um dedo no meio dos meus lábios para que quando eles pudessem entrar não falassem absolutamente nada.

Logo eles entram e entendem o sinal, Banks e Apollo se entreolham confusos. Pego o meu celular e digito "Não façam barulho, ela está ouvindo" e viro a tela para eles pegando o gravador em minha mão e mostrando para eles.

Penso no que eu poderia fazer ou falar, mas e se eu desse as pistas falsas — amanhã a gente podia ir em algum parque, faz um tempo que não vamos, saudades de ser criança — digo fazendo um sinal com as mãos para que os mesmos pudessem falar — eu acho que seria uma ideia ótima, e vocês dois o que acham — Banks diz falando em direção a Apollo e Kaden — pode ser — meu irmão diz desconfiado — e vamos sair que horas — Kaden pergunta — As seis estaremos saindo de casa.—

Pego o pequeno gravador e saio do quarto indo até a sala e colocando o gravador embaixo do sofá e subo as escadas novamente me voltando para o quarto, agora quem estava a um passo a frente era eu.

— Primeiro aonde achou isso — Apollo pergunta curioso enquanto eu caminho em direção aos papéis que estavam no chão me sentando novamente — Estava dentro do fantoche, por isso ela está sempre a frente, ela usa táticas para nos espionar — ele vem em minha direção, cada um se sentando no chão.

Pego algumas folhas e começo a distribuir — Leiam e prestem muita atenção — assim eles pegam os papeis que eu os entreguei e começam a ler.

Tudo o que tinha no meu papel eu ja tinha lido, todos esses papéis eu tinha revisado mais de centenas de vezes, esse era apenas o relatório da mamãe, nada de tanta importância que ajude-nos a encontrar algo, eu queria tanto que a minha mãe estivesse aqui, talvez tudo seria mais fácil.

Depois de algumas boas horas grifando, discutindo e estudando muito sobre o assunto Apollo fala algo — Ivy, você se lembra do sobrenome da Catherine — Apollo pergunta mas eu não entendo muito bem a sua pergunta — Se eu não me engano era Catherine Coleman, vi em algumas papeladas uma vez — Vejo Apollo engolir seco, seu semblante muda e seus olhos piscam diversas vezes como se não estivesse acreditando no que vê — O nome dela não é Catherine, Ivy — todos olham para apollo curiosos, mas eu estava tensa — O nome dela é Amelie Coleman. — suas palavras me pegam de surpresa  — como tem certeza disso — pergunto enquanto abraço os meus joelhos tentando aliviar o nervosismo — Atrás dessa folha tinha um relatório confidencial que aqui diz " Amelie Coleman, aproximadamente internada na mesma época que as pacientes Mary Wolfra, Allana bennet e Camilla jones. com vinte e oito anos, seus cabelos ruivos e pele clara." — apollo termina de falar e tudo faz sentido, todas as peças se encaixam — Aqui diz que ela saiu dia 10/08/2009 quatro dias após a morte da nossa mãe ivy, foi ela, foi ela quem matou a nossa mãe.—

Apollo termina de falar e eu sinto um mix de sentimentos, como todos esses anos eu morei com a assassina ao meu lado, como a mulher que matou a minha mãe morava debaixo do mesmo teto que o meu.

É como se o meu mundo tivesse parado por alguns minutos e tudo finalmente tivesse feito sentido, finalmente posso proclamar justiça sobre a minha mãe. A minha madrasta era a assassina em que eu mais ansiava em achar e ela estava embaixo do meu nariz a todo momento.

Levanto meu rosto me virando para Apollo. Nunca o vi tão vulnerável como agora, ja tinha visto todas as suas feições e emoções, mas não como as de agora. Seus olhos brilhavam e eu tenho quase total certeza de que eram lágrimas que ele não as deixavam escorrer, como se tivesse segurando alguma vulnerabilidade que no momento estava gritando dentro de si. Parecia que Apollo estava em uma corrida novamente, mas não em uma das suas corridas com Kaden, e sim com os seus demônios, para ver qual deles o destruiria primeiro.

— Ela ira pagar pelo que fez — Apollo diz e seu tom de voz era sobrecarregado de vingança é rispideza. Nunca tinha visto essa sua versão, ele ansiava pela verdade tanto quanto eu, ele esperava por isso a anos.

Meu sangue congelou.

Kaden colocou duas armas na nossa frente e olhamos um para o outro, Apollo estava com sede de vingança e eu estava disposta a fazer qualquer coisa.

— terminem o que ela começou.—

the labyrinth of IllusionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora