cap 4 - be faithful to the truth

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Chicago, Illinois.

— me solta, me solta agora, ou você vai me soltar ou eu começo a gritar — disse pacifica olhando para a sua mão que ainda está no meu braço.

ele se aproxima de mim — se eu te soltar, como você vai pra casa — diz me soltando e cruzando os braços — não importa, eu prefiro ir andando, do que voltar com você — por mais que o meu vestido esteja curtíssimo, e com toda certeza eu não chegaria em casa viva. — você é muito engraçado, sabia kaden, você acabou de apontar todos os meus defeitos, mas você não enxerga os seus, se você fosse tão fodão, você estaria por ai viajando, não o fudido que você é saindo por aí enquanto transa com qualquer mulher que desperta a porra do seu interesse, como você disse, você não quer me levar embora, e eu não preciso de você pra nada, então me deixe ir embora sozinha, afinal, eu não posso voltar pra casa, se meu pai me ver entrando ele me mata — digo ajeitando a minha bolsa e me virando de costas, ele sai em direção ao estacionamento, ouço do lado de fora ele esquentando o motor de sua moto, santo deus, me leva pro céu agora, eu prefiro ir pro céu, do que ir embora com ele.

ele para com a moto ao meu lado — vamos, suba — diz autoritário e sem muita importância — se eu subir, meu vestido vai ficar exposto, me empresta a sua jaqueta — ele olha pra frente, não excita olhar pra mim, apenas o vejo retirar a jaqueta, e a passo envolta da minha cintura, penso em alguma forma de subir sem ter que o encostar, tento dar um impulso maior, mas não consigo, acabo fracassando e apoio a ponta dos meus dedos em seu ombro, subo na sua moto e prendo as minhas pernas, e deixo meu corpo duro, única pessoa que eu ja andei de moto na minha vida, foi o meu irmão, então eu ja estava acostumada com o seu jeito de andar, e a forma de como eu me sentia segura com o meu irmão, afinal, ele era o meu irmão, reparo que ele não da partida na moto, e o olho por cima de seu ombro — por que não foi ainda — digo e na mesma hora ele da partida na moto, santo deus, ele é pior que meu próprio irmão, ele está acelerando cada vez mais, sinto um frio na barriga, e sinto meu estômago se revirar, coloco as mãos na minha coxa, fincando as minhas unhas na mesma, eu não sei o que to sentindo, é uma sensação até que legal, mas parando pra pensar, se ele passar por cima de uma pedra, nós dois voamos e vamos de encontro com Deus.

— me leva pra praia por favor, não posso ir pra casa, não agora. — vejo sua cabeça balançar em forma de "ok".

ele me leva até a praia e desço de sua moto tirando o capacete e entregando em sua mão — obrigada.— digo me afastando e indo em direção ao bar, quando eu vou abrir a boca pra falar alguma coisa kaden fala por mim — duas águas de coco por favor — a mulher apenas assenti e olha para kaden de uma forma maliciosa, ela era bonita, tinha cabelos ruivos e olhos escura, tinha uma pele dourada, e tinha um corpo esbelto, tinha uma bunda extremamente arrebitada, e um peito não tão grande. — por que não pediu um refrigerante, eu não queria água de coco — ele me olha com o seu semblante serio — por que eu tenho alergia — diz apoiando seus braços expostos encima da bancada em nossa frente, — e a que mais você tem alergia — eu realmente perguntei sem dar muita importância, mas puta que pariu, alergia a refrigerante — tenho alergia a você — diz pausadamente — e a pimenta também — apenas o olho e volto o meu olhar para a atendente enquanto a vejo trazer a água de coco — você paga — pego o coco e saio em direção a areia, tiro minhas botas, e desamarro sua jaqueta de minha cintura, seguro as botas, e pego sua jaqueta colocando em meu ombro, vou caminhando na areia em direção a água.

chego perto da beirada e uma onda vem e se quebra em meus pés, a água estava gelada, muito gelada, me perco em meus pensamentos e do nada sinto uma sensação de-

16 de outubro de 2007

— filha, você está tão linda, como eu senti a sua falta meu amor, a mamãe pensa em você e no seu irmão todos os dias, todos os dias eu escrevo para vocês, para quando forem maiores, talvez vocês possam entender, eu amo muito vocês — uma lágrima escorre no rosto da mulher, ela tinha cabelos escuro, pele branca, e é magra, bem magra, estava com uma aparência de cansada, ela parecia exausta, seus olhos negros, que escondiam muita dor e tristeza, seu rosto cheio de pintinhas e havia uma máscara que escondia toda dor e sofrimento que ela tinha passado, ela tinha um rosto fino, sua boca era carnuda, mas seus lábios estavam secos, suas olheiras estavam escuras, dando a impressão de seus olhos fundos, ela se vira para apollo e diz a seguinte frase — apollo, sabe por que eu te dei esse nome — a mulher pergunta passando a mão em seus cabelos, e apollo nega com a cabeça — o seu nome apollo, significa, paixão, equilíbrio e razão, então sempre cuide da sua irmã com paixão, tenha equilíbrio nas suas decisões, e não seja sempre o dono dá razão, mas o seu nome meu pequeno garotinho, também significa destruição, se alguém algum dia o tentar destruir, o destrua primeiro, e destrua quem chegar perto de você, ou de sua irmã — a mulher diz e apollo com os olhos fixados nela concorda lhe dando um abraço.

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