Chicago, Illinois.
— acordo na manhã seguinte com minha cabeça latejando, estava doendo tanto, apenas vou no banheiro, prendo meu cabelo e escovo os dentes.
hoje é sábado, provavelmente todo mundo vai ser estar em casa.
eu preciso conversar com apollo, preciso saber que diabos ele estava fazendo naquele bar, e porque ele iria lutar. Saio do meu quarto pegando meu celular e virando o corredor em direção ao quarto de apollo, entro e vejo o mesmo sentado em sua cadeira de frente para o seu criado mudo enquanto queima um cigarro, fecho a porta com raiva e a tranco.— o que caralhos você estava fazendo naquele bar ontem, e por que você ia lutar apollo.— pergunto com raiva, cada palavra que sai da minha boca, o atingem como facas afiadas, mas eu esquecia do fato que apollo sempre tem respostas melhores que as minhas.
— isso não é do seu interesse ivy, e eu que te pergunto, o que você estava fazendo lá — ele dá ênfase no "você" enquanto da uma tragada no seu cigarro
— é do meu interesse sim apollo, eu sinto falta, de quando você contava as coisas pra sua irmã e não pro seu melhor amigo, e o nosso acordo apollo, um cuida do outro, por que só você precisar cuidar de mim, por que nunca me deixa cuidar de você que merda. — apollo vira seu rosto encarando o meu, meus olhos cheios de lágrimas, eu e apollo sempre fomos muito próximos, mas parece que alguma coisa mudou — você quer mesmo saber, ivy — digo balançando a minha cabeça de forma positiva — são lutas clandestinas, aquele cara que você me viu lutando, aquele é o jax, o melhor lutador da cidade, e semana que vem eu tenho uma revanche contra ele, então por favor, não tente me impedir.— diz se levantando em direção ao banheiro, decido mudar de assunto, eu sei que apollo é cabeça dura, e sei que ele não mudaria de ideia em não lutar — tive um flashback da mamãe ontem — digo e o mesmo para de mexer em suas gavetas e me olha — quando éramos crianças, e ela disse o significado do nosso nome, ali foi a última vez que vimos ela, apollo por favor, se você lembra de alguma coisa de quando éramos crianças, me conta — disse me apoiando no batente da porta, quando eu perguntei do que ele se lembrava, ele abaixou a cabeça e fechou suas mãos, até que ele se protesta.
— antes de você nascer, o papai vivia na empresa trabalhando, e a mamãe ficava em casa comigo, e ela amava pintar, adorava pintar quadros, fazer estrelas em uma noite escura, ela dizia que um dia queria me pintar em um quadro, mas nunca pintou — ele diz se virando pra mim — até que a mamãe descobriu que o nosso pai havia traído ela, e você sabe, o papai tem problema com bebida, só que àquela época, era pior, ele estava bêbado, ele foi pra cima da mamãe e — ele para suspirando e engolindo o nó que se formava em sua garganta, meus olhos ja estavam cheios d'água, eu estava incrédula ele continua — ele foi pra cima dela, e começou a gritar que ela era louca, que estava inventando tudo isso, que ele a amava, e que ela estava tão louca que ele iria interna-lá . Depois disso a mamãe vinha pra casa pouquíssimas vezes, e quando ela falou o significado do nosso nome, ela nunca mais apareceu. — apollo enxuga a única lágrima que desce pelo seus olhos, meus olhos ja estavam ardendo, eu estava com a mão na boca, por que o meu pai fez isso, apollo viu tudo, logo começo a soluçar.
apollo me puxa para um abraço apertado e eu me afogo em seu peito — me desculpa maninha, eu prometi pra mamãe que iria cuidar de você, e eu vou, eu te amo minha pequena florzinha — levanto meu rosto olhando para apollo — eu te amo pollo, pra sempre nós dois. — digo passando a mão em seu cabelo e bagunçando.
saio do quarto de apollo e desço as escadas dou de cara com meu pai que está de frente pro espelho da sala arrumando a sua gravata. — ah, oi filha hoje vai ter um evento na empresa então não me espere para o jantar, deixei dinheiro encima da bancada da cozinha para você e apollo comerem — digo apenas em concordância com a cabeça, logo catherine aparece descendo as escadas, ela usa um vestido verde água, bem soltinho, ficou bonito, só a cara que estraga.
— vamos eric — diz chegando perto do meu pai e ajeitando sua gravata, logo viro de costas e me distancio.
ouço meu pai saindo e a porta de entrada se fechando, logo vou a cozinha beber água, paro em frente a geladeira — pera ai, festa da empresa, isso quer dizer porta do escritório aberta — saio correndo e subo as escadas em alta velocidade.————-
cap pequeno pq o outro vai ser muito grande, n esqueçam de votarsigam os personagens no ig👇🏻👇🏻👇🏻
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the labyrinth of Illusion
Mystery / ThrillerEsse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer uma boa dose de adrenalina. Embora esse livro seja para maiores de 18, não vou denominar idade. Cada um sabe o que lê, não sou mãe de ningu...