cap 30 - beginning of torture

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Chicago, Illinois

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Chicago, Illinois.

Uma tempestade se formava em seus olhos, e assim nublava o meu céu, em todos os cantos que eu olhava ameaçava cair um raio, parecia que iria partir o meu céu, as nuvens seguravam gotas, o silêncio pós trovão foi ensurdecedor, seus olhos caribenhos se apagaram junto com a sensação ardente em meu peito, agora eu só conseguia sentir terror.

Terror.
Essa era a palavra que me definia no momento e que me definiu durante anos, mas até quando eu vou deixar as emoções tomarem conta de mim.?

Pergunto pra mim mesma na intenção de obter uma resposta, mas acabo fracassando.

Olhando a cidade iluminada, como sempre, pessoas felizes com suas perspectivas famílias "perfeitas" e só passa uma coisa na minha cabeça "por que não eu?"
Me pergunto isso enquanto o vento bate em meu rosto e quase não consigo manter meus olhos abertos.

Logo uma voz tão fria quanto o polo norte me arranca dos meus pensamentos de forma inesperada e a moto se para em frente a um lugar de providencia duvidosa.

— Chegamos.— Kaden diz descendo de sua moto e antes que eu pudesse descer olho ao redor, uma pequena floresta, alguns galhos secos, grilos fazendo barulho para todos os lados e posso ouvir um barulho de água, posso deduzir que aqui perto deve ter algum tipo de cachoeira.

Kaden anda na frente em direção ao enorme portão, acabo reparando em seu corpo e na roupa em que usava na qual eu não tinha reparado antes, era absurdo de como seus músculos marcavam em qualquer tipo de roupa em que ele usava.

Ele abre o portão e tem algumas escadas em nossa frente, era escuro e tinha pouquíssimas luzes, um lugar subterrâneo para que não pudessem ouvir gritos, gemidos ou pedidos de socorro.

Depois de descer alguns degraus tenho a visão de cerca de dez homens armados parados em fileiras.
Kaden vai na direção de um homem e conversa algo com ele cujo eu não entendo e na mesma hora os homens se chegam para o lado dando a visão de Eric amarrado em uma cadeira, com as mãos e pernas algemadas.

Confesso que não foi algo fácil de ver, o homem que eu chamei de pai a vida toda, era um psicopata, mas eu sempre ouvi a frase "filho de peixinho, peixinho é." então se ele era psicopata, eu era bem mais.

E o que ele fez a minha mãe passar, eu iria faze-lo sofrer mais ainda.

Seu olhar cai sobre mim e vejo um sorriso ladino se formar em seus lábios e seu olhar perverso acaba me assustando um pouco. Confesso que nunca vi esse olhar malicioso do meu pai enquanto me olhava.

— Você mudou tanto minha filha, depois de anos, deixou de ser aquela bolinha e agora está gostosa — Ele faz uma pausa e posso sentir meu estômago se revirar e tudo o que eu tinha comido durante o dia posso sentir como se quisesse vir a tona.

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