Esse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer uma boa dose de adrenalina.
Embora esse livro seja para maiores de 18, não vou denominar idade. Cada um sabe o que lê, não sou mãe de ningu...
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Chicago, Illinois.
eu estava exausta como se um caminhão tivesse passado por cima da minha cabeça enquanto eu dormia. Me viro para a lado e vejo que kaden ainda estava dormindo, que milagre esse homem acorda primeiro que o galo.
Levanto da cama com cuidado e acaba fazendo um barulho um pouco alto e o mesmo resmunga, levanto de uma vez só e vou em direção ao banheiro tomando uma boa ducha.
quando saio do quarto o mesmo já havia levantado — oxi, superflash — falo sozinha enquanto ando em direção a porta do enorme quarto. Saio de dentro do quarto de kaden e vou em direção as escadas mas uma porta me chama atenção, era uma porta um pouco mais clara do que as outras, eu sei que talvez isso pudesse ser errado, mas o que custa. Ando até a enorme porta e paro na frente colocando minha mão na maçaneta e a girando para o lado, entro no enorme com cuidado e a primeira coisa que eu vejo é o carpete da cor branca e as paredes rosas claro, fecho a porta que estava atrás de mim e caminho em direção a um criado mudo e vejo algumas fotos, a pequena menina tinha cabelos castanhos claros e seus olhos eram verdes, sua pele levemente bronzeada e o sorriso chamativo no rosto. Ela aparentava ter no mínimo uns seis ou sete anos, não era tão novinha, continuo andando pelo quarto e vejo alguns brinquedos, algumas bonecas rabiscadas ou com o cabelo cortado ou tingido de preto, mas o que mais me chamou atenção foi um carrossel com uma bailarina o problema é que o rosto da bailarina estava completamente rabiscado e uma perna estava quedrada.
continuo olhando envolta do enorme quarto, eu não estava com medo, mas estava confusa quem era essa criança, se kaden tinha uma irmã por que ele nunca tinha citado ela em alguma conversa, o álbum de fotos não tinha uma menina se quer, acabo me perdendo nas minhas próprias dúvidas e na mesma hora a enorme porta se abre relevando a visão de kaden — o que faz aqui — ele diz baixo mas era perceptível a sua raiva através pelo tom da sua voz, ele não tinha gostado, afinal eu tinha invadido a privacidade dele — eu só estava andando e fiquei curiosa, desculpas — acabo gaguejando, eu estava nervosa, muito nervosa. — e pela sua curiosidade você se achou no direito de entrar aqui — ele estava enfurecido com toda certeza eu xeretei no lugar errado — d-desculpa — minha voz falha pela segunda vez merda, kaden avança em mim em um movimento rápido e para em minha frente e segura meu braço com força — nunca mas se meta em algo que não foi chamada, entendeu ivy — o aperto intensifica — não quero que dê uma de detetive e tente fuçar as minhas coisas, por que nem da sua mãe você foi capaz — suas palavras me atingem como laminas afiadas e arames farpados, ele simplesmente cuspiu tudo o que tinha guardado pra si mesmo na minha cara, acerto um tapa estalado no seu rosto — nunca mas ouse falar da minha mãe — seu rosto se vira por conta da força do tapa — e se você se acha o maioral, se ache em outro lugar por que eu não tenho medo de você, agora me solta — ele não afrouxa o aperto, ele continua intensificando o aperto, meu braço ja doía, mas eu não iria demonstrar isso — você quer um soco ou vai me soltar — digo e na mesma hora ele muda as posições me jogando contra a parede e as minhas costas se chocam com força na parede, ele vem em minha direção e coloca a mão em meu pescoço, pressionando o suficiente para que eu possa sentir a insuficiência de ar, na mesma hora ele tira um canivete do seu boslo e passa pela minha bochecha — sabe o que eu poderia fazer agora ivy — meus olhos continuam fixos ao seus — não tem ninguém aqui, só eu e você, se quer fazer vá em frente garotão. — digo sem nenhum receio e na mesma hora ele leva a sua mão pra trás e depois joga o canivete em minha direção e meus olhos se fecham pelo nervosismo que tomava conta do meu ser por inteiro.
