cap 24 - the monster's secret

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Chicago, Illinois.

Estava em uma onda de pensamentos, estava pensando em coisas que ja deviam estar lá trás. Traumas da minha infância vieram a tona novamente, me sinto como se tivesse com catorze anos enquanto estava trancada no meu quarto segurando as lágrimas para que elas não viessem a tona.

7 de maio de 2020.

— Por que você sempre faz isso, por que sempre age dessa forma — posso sentir lágrimas se formando ao redor dos meus olhos — Por que eu sou seu pai e eu posso — Eric diz enquanto caminha na minha direção afrouxando a sua gravata.

minha respiração estava ofegante eu estava nervosa, quanto mais perto ele chega mais forte sentia o meu coração pulsar.

Em um embalo rápido ele avança em mim segurando o meu pescoço fazendo a minha cabeça se chocar forte contra a parede que estava atrás de mim. — Você quer parar no mesmo lugar que a sua mãe — ele diz e um sorriso maléfico se forma em seus lábios — sua mãe era fraca e você é fraca igual a ela — o aperto se intensifica, o nó se formava em minha garganta, as imersas e inúmeras duvidas se formavam em minha cabeça, por que a mamãe era fraca. — as duas vão parar no mesmo lugar — ele faz uma pausa olhando nos meus olhos enquanto tento captar um pouco de ar que no momento parecia inexistente — dentro de um caixão embaixo da terra. — ele diz com as palavras afiadas, posso sentir o veneno em cada fala sua, não digo nada, apenas sinto nojo, repulsa e gastura.

Ele me solta fazendo meu corpo ir em direção ao chão por conta da fraqueza, sinto meu corpo se aliviar por poder respirar novamente, levo minhas mãos até o meu pescoço depositando algumas carícias na intenção da dor se aliviar.

Meus olhos vão na direção de Eric que estava parado de costas pra mim enquanto ajeitava a sua gravata, não conseguia parar de pensar em como as suas palavras foram duras e frias, como ele poderia falar assim da mulher em que ele compartilhou a vida durante anos.

Olho ao redor da enorme sala e meus olhos vão em direção a um enorme abajur de porcelana que estava encima da mesa.

Me levanto com rapidez e ando em direção a mesa pegando o enorme vaso, era pesado e provavelmente faria um estrago e tanto.
Apesar de tudo, Eric era meu pai, mas eu não admito alguém falar assim da minha mãe.

Corro em sua direção e lanço o enorme abajur em sua nuca, vejo Eric cambalear pra trás caindo no chão, os enormes cacos de porcelana espalhados pelo chão, o arrependimento vindo a tona depois do que eu ja tinha feito, meus olhos se enchem de água novamente mas eu não faço esforços para assegura-las.

Chego perto do seu corpo, ele não estava morto, ele não estava desmaiado, ele estava rindo.

Um sorriso tenebroso em seus lábios, seus olhos transmitindo raiva, ira, como se tudo o que ja tivesse acontecido em todos esses anos tivesse se juntado agora, como se todos os seus problemas tivesse vindo a tona, mas o seu maior problema agora, seria eu, a sua filha.

the labyrinth of IllusionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora