cap 34 - you are different

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IVY BENNET


Chicago, Illinois.


Acorde e vá comer.— Kaden diz enquanto me balança e eu levanto assustada. — Caralho, que horas são.— tento procurar o meu celular por todo o sofá mais não encontro. merda.
Não são nem oito horas da noite ainda, se acalme.— Ele diz e solto um suspiro aliviada. Kaden estava comendo um pão com algo dentro que não era visível e tomava uma vitamina verde, certeza que tinha de tudo e mais um pouco ali dentro.

— Vai trocar de roupa, você precisa ver seu pai.—
— Eric, por favor.— Corrijo o mesmo e caminho em direção as escadas subindo para o quarto de Kaden rapidamente. Abro a porta me dando a visão de toda a extensão do quarto. Pego uma blusa branca longa e uma calça preta e vou em direção ao banheiro me trocar.

Olhando meu corpo nu na frente do espelho pela primeira vez consigo reparar nas marcas roxas que Kaden deixou em meu corpo de presente. Meus peitos completamente arroxeados e com os bicos inchados e sensível. O canto da minha cintura com alguns hematomas por conta da brutalidade da noite passada. Me viro de costas e acabo me assustando um pouco ao ver como estava a minha bunda. As marcas do cinto e das suas mãos na minha bunda como se fossem um carimbo. Minha bunda um pouco avermelhada ainda por conta do pouco de tempo que o ato foi cometido.

Ao ver todas as marcas lembranças da noite passada vem a tona na minha mente me fazendo reviver tudo novamente e sinto um arrepio na espinha. A forma de como eu fui tocada e sentida. Sinto minha intimidade se contrair por conta dos meus pensamentos sujos e impuros. Acordo do meu transe voltando pra realidade e meus olhos voltam para os meus peitos.

— Eu tenho certeza que se alguém me visse nesse estado, iriam me perguntar se eu fui exorcizada.—

Coloco a minha calça e logo em seguida coloco um top que também era branco e jogo minha blusa por cima. Saio do banheiro e pego um tênis que estava jogado na lateral do quarto. Antes de colocar em meu pé dou uma sacudida, vai que é uma casa de baratas e a intrusa sou eu, nunca se sabe.

Desço as escadas novamente encontrando com Kaden que apenas brincava com seus dedos. — Vamos.— Na mesma hora ele se levanta e caminha em direção a porta a abrindo e liberando passagem.

Subo encima de sua moto e ele a arranca com ferocidade fazendo meu corpo ameaçar a ir pra trás mais na mesma hora eu fico rígida prendendo minha coxas em cada lado da sua moto.

Suponho que depois de uns trinta minutos chegamos na floresta mais esquisita e sombria de Chicago. Se mal entravam aqui na luz do dia, imagina agora a noite que está coberta de neblina e segredos enterrados.

Chegamos em frente ao galpão e Kaden não entra, apenas me deixa ir sozinha. Mas antes que eu entre ele deixa um aviso — Um grito e é um tiro certeiro na cabeça dele.— Ele diz e apenas assinto entrando no enorme galpão.

Me deixem sozinha com ele.— Digo me referindo aos homens de Kaden que me cercavam e assim eles fazem, bom, quase todos. — Tem certeza?— um homem permanece parado ao meu lado antes de sair — Saia, deixe apenas a sua arma.— Assim ele faz, me entrega a arma que estava em suas mãos e caminha em direção a porta.

Eu estava sozinha, frente a frente com meu pai.
Pego uma cadeira e coloco em sua frente. Ele não falava uma palavra se quer. Estava se repreendendo.
— Vai me matar?.— Só foi achar que ele não falaria nada, que ele decide abrir essa boca. Na mesma hora coloco o cano da arma em sua bochecha e consigo ver seu corpo estremecendo. — Cale a merda da boca.— Na mesma hora retiro o cano de sua boca e desço o meu olhar para a sua barriga e vendo perfeitamente o corte que eu fiz da última vez. Estava péssimo. O corte inchado com secreções saindo por todos os lados e um pouco amarelado. Não sou medica e nem tenho vontade de ser, mas chutaria que está bem infeccionado.
— Dói ?— Digo apontando para a ferida que se encontra no pé de sua barriga e o mesmo balança a cabeça em negação. Dou um passo a frente e enfio o meu dedo indicador na ferida e na mesma hora ele solta um gemido altíssimo de dor. Eric não parava de tremer e a sua barriga se contraia inúmeras vezes enquanto o meu dedo passava por toda a extensão de sua ferida — E agora, Doí? — Pergunto mais uma vez ainda passando meus dedos intensificando o meu aperto contra a sua pele — Pare por favor, acabe com isso logo.— Ele diz e retiro meu dedo da sua ferida e passo o meu dedo na sua perna tirando o excesso de secreção que se alojava em meus dedos.
— Por mais que queira morrer, até a morte está correndo de você nesse momento.—

the labyrinth of IllusionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora