Esse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer uma boa dose de adrenalina.
Embora esse livro seja para maiores de 18, não vou denominar idade. Cada um sabe o que lê, não sou mãe de ningu...
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Ainda estávamos do lado de fora do galpão enquanto Kaden falava com alguns de seus homens sobre algo que eu não conseguia entender, mas no momento não dava muito a mínima.
Logo levo toda a minha atenção para o barulho de água que vem de algum dos cantos da pequena floresta e tento identificar de onde vem.
Ando um pouco sobre a floresta na intenção de que eu pudesse achar a cachoeira. Eu estava morta de sede, tinha horas que eu não comia ou bebia água. E a água da cachoeira é doce então não teria problema.
Depois de menos de cinco minutos andando eu vejo a visão de uma cachoeira enorme na minha frente. Varias pedras e a água cristalina, mas o que mais me chama atenção é a enorme fonte de água.
Ando um pouco mais a frente e quando ameaço a me abaixar sinto algo puxar o meu braço, quem mais poderia ser.
Meu corpo se choca contra o seu e um gemido escapa dos meus lábios por conta do susto. — Seria tão legal se eu tivesse te empurrado.— ele faz uma pausa e solto o ar que estava preso em meus lábios de forma discreta — Você iria bater a cabeça em alguma pedra e assim, morreria.— ele diz tão próximo ao meu rosto que sinto seu hálito quente sobre as minhas bochechas e o seu perfume quase me entorpecendo.
— Se quisesse me matar teria me jogado.— maldita hora que eu abri a minha boca para desafia-lô na mesma hora ele segura meus braços ameaçando me jogar e por conta do medo empurro meu corpo contra o seu e posso ver um sorriso se formar em seus lábios — não duvide de mim.— ele diz autoritário e um sorriso ladino surge em meus lábios sem querer, ou talvez tenha sido de propósito.
Confesso que provocar Kaden era meu passa tempo favorito — Me largue.— Solto as palavras e assim ele faz. me viro para a frente da fonte novamente me ajoelhando e levando minhas mãos até a água tentando pegar o máximo que consigo com as mãos e levando até a minha boca.
Sinto seu olhar queimar sobre meu corpo e posso apostar todo o meu dinheiro que ele está olhando nesse exato momento para a minha bunda, pervertido.
Me levanto e viro para ele novamente e seus olhos azulados fixos aos meus acabam me deixando perdidamente louca. Seu olhar profundo e misterioso era o que mais me chamava atenção.
Um passo a frente, dei um passo a frente e entrelacei minhas mãos envolta do seu pescoço grudando nossos corpos, seus olhos ainda fixos aos meus. — Diga que não me quer e eu paro.— Solto as palavras e na mesma hora ele vira seu rosto soltando uma risada nasal.
Ele volta seu olhar pra mim e passa as mãos envolta da minha cintura a apertando e grudando no seu corpo — Diz que não quer estar na minha cama essa noite — Ele diz e não posso sustentar um sorriso se formando em meus lábios
— Só se cumprir todas as promessas que disse —
— Todas promessas que eu fiz que eu fiz dizendo que iria te foder tão forte que você não conseguiria fechar as pernas por uma semana?.— ele pergunta e sinto meu estômago se revirar, desgraçado, ele sabia como mexer comigo.
— E você vai prometer o que disse?— ele pergunta se referindo a todas as palavras sujas que eu disse.
— Todas as promessas eu não sei — Fiz uma pausa e me estiquei tentando ficar na sua altura e sussurrando palavras sobre os seus lábios.
— Quando eu sentar em você, ninguém vai me tirar de cima.—
Vejo um sorriso se formar em seus lábios e ele murmura — Caralho Bennet, você fala essas coisas e espere que eu fique numa boa.— seu aperto se intensifica na minha cintura e na mesma hora ele faz um impulso para que eu subisse no seu colo e assim eu faço.
— eu te odeio.— Minhas palavras saem mas na mesma hora ele avança em meus lábios com ferocidade, como se ele estivesse sedento, ele estava sedento, esperávamos por isso a muito tempo.
Nossas línguas em perfeita harmonia, tudo encaixando de perfeita forma, como se fossemos feitos um para o outro, mas obviamente, somos o aposto e não fomos feitos um para o outro, fomos feito para destruir um ao outro.
Sinto sua mão descer até a minha bunda apertando toda a extensão que consegue e na mesma hora mordo os seus lábios com força fazendo um gosto metálico explodir sobre as nossas bocas.
— Você fez de propósito.— ele diz sussurrando contra os meus lábios.
— Isso foi por todas as vezes que você me tirou do sério.— Digo e avanço em seus lábios novamente, mas dessa vez, era diferente, como se tivesse misturado toda tensão e ódio que havia sobre nós.
Sinto toda a extensão da minha bunda arder e um gemido doloroso escapa dos meus lábios. Um tapa. Ele me deu um tapa.
— Isso foi por todas as vezes que me provocou em publico e me deixou de pau duro.— Ele diz sereno e se aproxima de mim novamente para me beijar novamente — Te deixei de pau duro?— realmente isso era uma coisa que eu usaria a meu favor.
— Pra que quer saber?.— ele pergunta de forma serena — Por que eu quero que me foda.— faço uma pausa e vejo seus olhos brilharem em desejo — Mas não dessa vez, estou tão cansada.— digo me apoiando em seu ombro e descansando a minha cabeça.
Confesso que estou segurando toda a risada do mundo dentro de mim. A sua cara de decepção era impagável.
Ele me solta e meus pés vão em direção ao chão e Kaden anda em direção a sua moto ligando o motor. Subo e ele da partida de forma aceleradíssima.
Depois de um bom tempo na estrada chegamos na casa de Kaden e vejo Apollo dormindo apoiado com a cabeça no colo de Banks, ele ainda usava as mesmas roupas de mais cedo.
— Como ele está.— Pergunto e Banks vira seu olhar para mim. Os olhos inchados e as olheiras aparentes, ela estava destruída. — Está tão traumatizado quanto eu.— Ela diz e sinto toda a tristeza voltar a tona.
Me agacho ficando na frente de Apollo e o sacudo levemente — Ei, vai pro quarto.— digo e ele abre os olhos levemente.
— O que aconteceu.— Ele diz olhando ao redor assustado — Ta tudo bem, apenas vai dormir.— Me sento ao seu lado o abraçando e ele retribui o abraço com toda força.
— Eu te amo.— ele diz olhando nos meus olhos, seu olhar triste e vazio. Sem direção, ele não tinha direção, éramos a única direção um do outro.
— Eu te amo, mais.— digo e ele se levanta indo em direção as escadas.
Logo Banks vai atrás dele subindo também, e assim eu também faço.
Chego no quarto de Kaden e me jogo na cama tentando processar tudo o que aconteceu hoje. Mas o cansaço acaba me consumindo e acabo pegando no sono.
