cap 25 - determination and focus

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Chicago, Illinois.




Depois de passar a tarde toda me assombrando com os meus próprios pensamentos, penso comigo mesma se Apollo se recordava disso, se ele lembra dessa minha cicatriz, não é possível que só eu me recordava dessas coisas, não quero ficar me torturando ...

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Depois de passar a tarde toda me assombrando com os meus próprios pensamentos, penso comigo mesma se Apollo se recordava disso, se ele lembra dessa minha cicatriz, não é possível que só eu me recordava dessas coisas, não quero ficar me torturando o resto da tarde que falta.

Me levanto da cama indo em direção a porta, saio do quarto e caminho no enorme corredor da casa de Kaden indo até o quarto de Apollo estava.

entro no seu quarto ao menos sem bater na porta, ele estava sozinho, deitado na cama enquanto mexia no seu celular — precisamos conversar — digo sem um pingo de enrolação — oi irmã, eu to bem, e você tá bem — ele diz sarcástico, apenas olho no seu rosto enquanto levo minha mãos até o meu short e desabotoou abaixando um pouco dando a visão perfeita da minha cicatriz — o que foi essa cicatriz — pergunto e vejo ele engolir seco — você caiu de bicicleta. — diz ríspido e sem nenhum remorso nas suas palavras — que merda Apollo — digo com raiva enquanto abotoou meu short novamente — não mente pra mim, diz a verdade — eu aceitaria a mentira de qualquer um, menos a mentira que sai da boca do meu irmão como ele podia mentir assim pra mim, como. — Ivy — ele diz enquanto passa as mãos no seu cabelo parando na nuca — não, eu quero a verdade Apollo, eu sei, eu sei que foi nosso pai — digo e seus olhos vem de encontro com o meu e ele murmura algo — mas que merda, Ivy — ele diz e seu tom aumenta — Você só tinha catorze anos quando eu entrei naquele banheiro e vi você desmaiada lá, com cartelas de remédios vazias do seu lado, você era uma criança, a minha criança e eu não te protegi — ele faz uma pausa se levantando, meus olhos começam a transbordar em lágrimas e os de Apollo também, as suas mãos tremiam.

— Você estava lá caída, tão fragilizada, com a barriga sangrando e com tantas cartelas, quando eu olhei pro seu rosto, com aquele seu semblante triste, eu juro que eu tentei, eu tentei convencer ele a não fazer aquele tratamento em você novamente, mas ele fez, ele fez novamente e outra vez e outras diversas vezes, ele só parou de fazer quando você completou quinze anos.—

minha mente estava tentando processar o turbilhão de coisas que estavam acontecendo, não conseguia entender ou muito menos compreender o que ele queria dizer com isso — O que ele fez — pergunto cruzando meus braços e me encostando na porta.

— ele te levou em uma clinica, para que pudessem fazer um experimento em você — beleza, meu próprio pai me usou como rato de laboratório.

— eles injetavam algumas injeções em você, sempre quando você acordava, nunca se lembrava de nada, então tudo o que papai falava, você acreditava — ele diz e as suas palavras me pegam de surpresa, levo minhas mãos até a minha boca abafando o barulho do choro. Minhas pernas tremiam por conta do nervosismo e acabo não conseguindo me manter de pé e acabo desabando no chão — foi avisado que depois de alguns anos você poderia ter flashbacks como esses, mas ele injetou um chip na sua nuca, para que você nunca se lembrasse de nada — ele diz e meus olhos se arregalam, levo minhas mãos imediatamente para a minha nuca apertando, mas não sinto absolutamente nada. — eu retirei enquanto dormia uma vez e joguei dentro da privada ivy. — ele diz e me sinto aliviada — Me perdoa, por nunca ter te contado nada — ele diz e deixa suas emoções transparecerem, Apollo se afoga nas suas próprias lágrimas, se deixando levar nas suas emoções.

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