Esse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer uma boa dose de adrenalina.
Embora esse livro seja para maiores de 18, não vou denominar idade. Cada um sabe o que lê, não sou mãe de ningu...
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eu juro que tentei entender o seu lado,se ele não queria nada, por que agiu como se quisesse, porque ele correspondeu ao meu beijo. sinceramente não consigo tirar isso da minha cabeça não consigo parar de pensar nele, enquanto suas enormes mãos percorriam pelo meu corpo, eu só conseguia pensar as coisas mais obscenas de todo o mundo, queria senti-lo, mas por que ele não se entrega, por que ele parece me evitar sempre que me vê, logo ouço passos como se ele estivesse vindo pra cá, logo a grande porta branca se abre, revelando kaden — você quer dar uma volta, ou vai querer morrer de fome aqui dentro — enquanto ele diz me viro para o espelho — prefiro morrer de fome — ele cruza os braços e se apoia no batente da porta — tudo bem, fique aí então — apenas o vejo virar de costas — se puder esperar por mim eu vou — ele não diz nada, apenas desce, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo qualquer, chego mas próxima ao espelho olhando o corte em meu rosto, passo a ponta de meus dedo e acaba ardendo um pouco por conta das minhas mãos quentes, meu rosto avermelhado por conta das enormes mãos de Eric que vieram de encontro com a minha pele. Depois de alguns minutos parada analisando, meus olhos se enchem de lágrimas.
saio do quarto fechando a porta e desço as escadas — vamos — kaden apenas levanta do sofá e vai em direção a porta, caminho atrás do mesmo o seguindo. chegando do lado de fora subo em sua moto enquanto ele esquenta o motor, ele me entrega o capacete, mas só agora eu percebo que ele sempre entrega o seu capacete pra mim. — por que você não usa o capacete— pergunto enquanto o mesmo da partida — esse é o único capacete que eu tenho — na verdade ele tinha vários — mas eu vi varios capacetes — digo tentando captar alguma mentira — sim, mas são masculinos, esse é o único que eu tenho, e nem é meu, é do seu irmão.— diz não dando muita trela — e por que você não compra um capacete para as mulheres — digo curiosa — por que nenhuma mulher sobe na minha moto, você foi a primeira — eu duvido — tsc, beleza — faço um barulho com a boca — várias mulheres ja conheceram o meu quarto, mas na minha moto, ninguém senta — era pra eu me sentir privilegiada, por que se era, deu errado.
eu não tenho ideia para onde kaden esta indo, apenas sinto o vendo gelado no meu corpo, e acabo inclinando minha cabeça pra trás apenas sentindo a brisa da noite, tentando esquecer tudo, tentando esquecer tudo o que eu sempre quis esquecer.
kaden para a sua moto enfrente a uma floresta, a neblina cobre metade das arvores, estava frio, a noite parecia assustadora — venha — ele desce da moto e caminha até o meio da floresta — o que estamos fazendo aqui — nenhuma resposta, meu coração acelera, o que diabos ele está fazendo, por que me trouxe pra esse lugar, o que ele vai fazer. Na minha cabeça passava varias cenas de assassinato, por Deus, meu maior medo era aparecer em algum canal do You tube de uma adolescente contando da forma assustadora e tenebrosa em que eu fui morta.
kaden chega até um lugar específico, ele para enfrente a uma árvore e retira uma faca do seu bolso, eu sabia que ele iria sair pra comer, só não sabia que era carne humana, especificamente a minha. ele finca a pequena faca afiada na árvore — olha em volta — ele exige — grava bem esse lugar e essa árvore — olho ao redor tentando achar algum ponto para que eu posso me localizar, mas nada, apenas árvores e mais árvores, na minha cabeça só passava uma coisa, ou eu iria ser enterrada viva ou eu corria pra longe, mais minhas pernas estavam paralisadas, como se meu corpo estivesse em uma guerra contra a minha mente. — vamos fazer uma brincadeira — odeio brincadeiras. arqueio as sobrancelhas, brincadeira de trabalho suicida, só se for.
