Esse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer uma boa dose de adrenalina.
Embora esse livro seja para maiores de 18, não vou denominar idade. Cada um sabe o que lê, não sou mãe de ningu...
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Chicago, Illinois.
entro no meu quarto e vou direto pro banheiro, tiro a roupa molhada e as coloco encima do balcão, reparo no reflexo do espelhos, meus peitos completamente enrijecidos, meu corpo se arrepia, o que caralhos tá acontecendo comigo, por que eu to sentindo isso. entro dentro do box e deixo a água quente cair sobre a minha cabeça, começo a pensar em kaden, a blusa que antes era larga e depois ficou extremamente justa ao seu corpo marcando perfeitamente seu abdômen malhado, kaden tinha um corpo esbelto por conta das lutas, as tatuagens em torno do seu braço, algumas no pescoço.
termino meu banho e saio do box enrolando uma toalha envolta do meu corpo, pego uma calça de moletom, coloco um sutiã e ponho um moletom por cima. desço as escadas em direção a cozinha, preciso beber água, estou me sentindo um camelo no calor do deserto do saára. chegando na cozinha me deparo com kaden parado comendo uma fruta qualquer, meu corpo se arrepia. eu acho que ver um monstro agora seria menos pior do que encontrar com ele, ignoro a presença do mesmo e vou em direção a geladeira, a abrindo e pegando a garrafa d'água, olho envolta da cozinha e vejo que a prateleira de copo está atrás dele, merda. — pega um copo pra mim por favor, está bem atrás de você — digo apontando para trás do mesmo — venha você aqui e pegue — diz sem demonstrar nenhuma expressão, santo deus, so posso estar pagando por alguma coisa.
ando em sua direção e estico os meu braço tentando pegar algum copo, consegui — obrigada pelo favor — digo me virando de costas. — por que você é tão irritante — ele decide me alfinetar — você se recusa a pegar o copo pra mim, e a irritante sou eu.— digo revirando os olhos e fechando a porta da geladeira, em um impulso rápido ele para em minha frente e segura meus pulsos o prensando na porta da geladeira, eu queria que essa geladeira me engolisse nesse exato momento ou que abrisse um buraco no chão que me sugasse e eu pudesse sumir.
— independente de qual seja o seu jogo, eu quero que pare agora, por que se eu começar a jogar, eu não vou aceitar desistência — eu nem estava jogando jogo nenhum, mas quis fazer uma graça — joga comigo e veremos quem vai desistir primeiro — seu aperto em meu pulso aumenta, sua boca a centímetros da minha, seu hálito quente vindo sobre o meu rosto — ivy, eu ainda vou te foder que você vai desejar meu pau dentro de você por uma semana inteira — ele diz tão perto que posso sentir as palavras sendos arremessadas, prendo a respiração e pressiono minhas coxas uma contra a outra — só uma semana, pensei que você se garantia mais — me solto de seu aperto — não brinque comigo kaden, você não me conhece — ele realmente não me conhece.
— me mostre, me mostre quem você é — apenas o olho — pra que, pra dormir com você e acordar sem dignidade no outro dia, não muito obrigada — digo me encostando na bancada enquanto o mesmo me olha de braços cruzados. — quando você souber pedir, quem sabe acorda na minha cama sem dignidade — credo — cruzes, sai fora kaden — digo subindo as escadas.
kaden morava do outro lado da cidade, seus pais haviam morrido quando ele tinha apenas 12 anos, eu me lembro que quando o acidente aconteceu eu e apollo ficávamos tentando o reanima-lo, mas ele se isolou, com apollo depois ele voltou a falar, e comigo, bom, ele me colocou naqueles álbuns de lembrança sabe, quando éramos crianças ele me deu um laço, mas eu mesma acho que ele não se lembra, era um laço branco, eu usava todos os dias no meu cabelo, mas parei de usar quando nos afastamos, mas eu ainda o tenho guardado.
