My Destination - Tom Riddle

Lembrança

As garotas rapidamente se afastam de Hope e encaram seus respectivos ex-noivos amendontradas, Fawley esconde seu canivete em suas costas, tentando inutilmente não mostrar sua criminosidade perante aos olhos mortíferos dos alfas.

Hope se arrasta até uma das pias para tentar se levantar com a dignidade que ainda lhe restava, ela se sentia destruída, algo que para ela já era natural perante aos seus últimos anos de vida, contudo, a trilha de sangue seguia o corpo da pequena ômega ruiva, mostrando o quanto ela fora machucada pelas furiosas betas.

Ela chorava, chorava por ser tão perseguida não importando o tempo em que vivia, ela ainda seria perseguida só que dessa vez sem qualquer motivo plausível, ela queria culpar o karma, sua vida e qualquer outra coisa que ela tenha feito para merecer isso e esse tipo de tratamento tão brutal, entretanto, ela sente braços gentis e fortes a pegarem no colo com extremo cuidado e zelo.

- Cuidem delas até eu voltar - é tudo o que o alfa diz ao sair do banheiro com Hope em seu colo.

O sangue de Hope manchava sua blusa e sua alma, ele se sentia péssimo ao escutar o choro baixo dela, ele queria ver sua bebê ômega feliz e desde que chegara aqui ela havia sido mais atacada do que qualquer sangue-ruim em anos...ele havia a atacado, a culpa ainda o corroia como nunca havia sentido antes, isso estava sendo refletido em suas bolsas levemente amarronzadas debaixo dos olhos que ele tanto escondia com o glamour.

- Por Merlin...o que aconteceu? - madame Florence Pomfrey pergunta ao ver a pequena ômega manchada de sangue tremendo de frio e de dor - coloque ela alí, senhor Riddle - a beta manda ao apontar para um leito vazio da enfermaria, do qual o alfa prontamente se direciona com a bebê ômega, a deitando alí - certo criança, vamos ver o que posso fazer - a madame diz ao pegar sua varinha e começar a sussurrar feitiços para curar a coxa da pequena ômega, que segurava os dedos de Tom com a sua mãozinha pequena.

- Prontinho, criança, vai doer um pouquinho e você vai ter uma leve cicatriz, mas, você é tão linda que nem vai fazer diferença - a medbruxa acaricia suavemente os cabelos da ruiva.

Hope se vira para o lado olhando para Tom e o mesmo a cobre com o lençol da maca, dando um beijo em sua testa.

- Obrigada - foi tudo o que ela disse ao fechar seus lindos olhos verdes.

- Bebê - ele ronrona ao passar seu rosto na mão dela - cuide bem dela, madame Pomfrey - o alfa diz ao se afastar da ruiva.

O garoto saí da enfermaria indo até o banheiro em passos rápidos com sua varinha tremendo em sua mão, suas veias saltadas e o punho cerrado, o alfa fervia de raiva ao se lembrar da sua bebê.

O garoto abre a porta do banheiro a selando em seguida para o desespero das betas que lá estavam.

- Muito bem...o que devo fazer com vocês? - Tom se perguntava ao alisar sua varinha andando até perto das betas, só que no caminho ele acaba pisando em algo que faz um barulho de sendo partido - o que é isso? - ele se abaixa ao pegar três pedaços de madeira - vocês - ele sente uma forte conexão com aquele pedaço de madeira e ao olhar bem...sua sentença estava dada - vocês quebraram a varinha dela...o que pode ser mais do que o pior para que vocês sofram o suficiente por isso? - ele se questionava ao ver as quatro betas sendo seguradas brutamente pelos alfas sonserinos - vamos começar com algo...tranquilo - ele afirma ao sorrir atroz para as mulheres - serão cruciadas por aqueles que tanto queriam serem amadas - ele afirma ao conjurar uma cadeira para se sentar e esperar pelo show.

Gritos e mais gritos de desespero e dor foram escutados pelos ouvidos do alfa dominante sonserino, mas, ele não estava satisfeito, não...ele só ficaria completamente satisfeito quando os olhos tristes da ômega saíssem de sua mente e a marca em sua coxa se curasse...e aquilo iria demorar...ah se ia, pois a lembrança estava bem viva em sua memória e ele iria aproveitar cada mínimo segundo para fazer sofrer quem ousou tocar sua bebê ômega.

Enquanto isso, Hope dormia turbulentamente se mexendo no seu leito da enfermaria, sonhando com mortes, rostos ofídicos e olhos azuis intensos que a confortavam em meio aos seus piores pesadelos.