Lua

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Hope estava morta

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Hope estava morta.

Hope estava morta e Tom não aceitava aquilo.

Não, ela não iria morrer, Tom a pegou em seus braços naquele momento, ele não se importou com os gritos de seus tutores e companheiros de escola, ele iria dar um jeito naquilo.

O Riddle não se conformou com a morte do amor da sua vida, ele caminhou com Hope até que ele tivesse nas mais profundas camadas da Floresta Proibida, onde ninguém poderia o achar com a sua companheira.

Ele a deitou no chão, a encarando deformada, ele não queria aceitar e ele não iria.

Feitiços das trevas estavam postos sobre o corpo da garota, ele sabia que a morte tentaria levar o corpo dela.

Tom não sabia o que fazer, o que ele poderia fazer? Ele iria encher o corpo dela com magia negra? Não, ele nunca faria aquilo com ela, ele não iria abusar do corpo dela, mesmo que estivesse morta, ainda era o amor da sua vida.

O alfa ficou parado refletindo por um tempo, um bom tempo até que a sua mente ascendesse em algo, os bruxos antigos acreditavam em uma Deusa...a Deusa que os concedeu seus poderes, a Deusa que as lendas contavam, poderia ser verdade, ele nunca havia tentado questionar se ela verdadeiramente existia, era incrédulo.

A Deusa da Noite, era conhecida pelos bruxos como a dona da criação, a dama da natureza adoradora, a Deusa dos Deuses, a temida e respeitada...Nyx.

Tom não iria pedir, não ainda.

O alfa tivera uma ideia, uma ideia de um coração amante, sua pequena amada dependia de sua última chance, e ele iria se agarrar à aquela pequena chance.

Naquela noite, Tom havia feito o seu altar, ele fez um altar em madeira com as próprias mãos, onde o corpo imaculado de Hope Potter estava colocado em cima do mesmo.

O que ele não sabia era que estava sendo observado, pela lua ainda escondida no céu, a Lua desce a terra, encarando o pequeno altar com flores belas e uma linda criança em cima...uma criança morta.

- Oh minha pequena filha - a Lua sussurra ao passar as camadas de feitiços colocados, acariciando o rosto belíssimo de sua obra prima - tão bela e tão sofrida, eu a fiz para ser a mais bela e veja o que a minha afeição lhe causou - a mulher suspira ao dar um beijo na testa da garota ruiva, ela não iria fazer nada, não porque a sua pequena não merecia, mas, porque ela estava disposta a saber até onde Ele iria por ela.

A mulher se volta para o céu, onde mandou um dos seus filhos se afastar da pequena criatura, ela não iria para ele...não ainda.

A clareira onde o corpo da pequena ruiva foi iluminado intensamente pelo brilho da Lua, seu brilho era tão forte que a clareira havia ficado clara até que a mesma se recolhesse para o outro lado do mundo.

Os próximos dias se seguiram e muitas madeiras eram empilhadas em um canto, onde um alfa moreno dava tudo de si para fazer manualmente o que ele esperava ser perfeito para lhe ajudar em sua situação.

Um mês, um mês e meio e o que antes era uma clareira, se tornou uma espécie de...templo.

A pequena Hope estava no centro, Riddle se submetia a horas de leitura assíduas e a troca diárias de flores e perfumes, o templo era decorado em vidro, lavandas e rochas medicinais, era esplêndido, a imagem de gesso da Deusa ficava em frente a sua amada.

Era noite de primavera, um dia quente em que as flores desabrochavam para emanarem suas belezas naturais, Tom estava ao lado de Hope, ele não havia pedido, não ainda...ela aguardava apenas aquilo, o pedir de seu filho mais teimoso.

Tom encarava Hope, ele chorava, chorava de dor, e pela primeira vez em sua vida, ele disse:

- Por favor...Deusa, traga de volta o meu amor.

Um vento gelado faz com que todas as janelas e portas do templo se fechem em um estrondo.

As velas se apagam, Riddle estava no escuro, ele nada via, contudo, um par de íris brancas se fazem presentes em meio ao escuro, um par de olhos grandes e assustadores em meio à escuridão do cômodo.

E assim, toda a luz daquela noite, irradia de uma mulher, uma única mulher...era uma luz intensa que fizera momentaneamente os olhos de Riddle lacrimejarem.

A mulher tinha um corpo curvilíneo e extremamente pálido, os lábios em contrapartida, são delineados por um batom escuro. Seus cabelos são tão longos, negros e sedosos. Traja um vestido longo e também negro com o final da saia transparente em efeito degradê em um roxo escuro. Não utiliza sapatos, e usa somente acessórios de prata: como seu corpete e os pequenos braceletes em seus punhos.

Também trajava um véu transparente de tonalidade roxa e pincelado em pequenos brilhos prateados, este véu é absurdamente longo.

Atrás dela, outros dois homens vinham junto, como dois guarda costas que estavam sérios enquanto a mulher sorria orgulhosamente.

Ele sabia quem era ela...ele havia lido tudo sobre ela, sua aparência física, sua personalidade, sua história...ele sabia perfeitamente quem eram os três que estavam em sua frente.

Os dois homens eram Tânatos, A Morte, o homem de cabelos e olhos prateados e Moros, O Destino, o homem de cabelos e olhos dourados.

Os filhos dela, os companheiros dela.

E por fim, ela, a grande Deusa, a soberana entre todos os Deuses, Nyx, a noite.

Queria pedir desculpas caso minha forma de colocar a Deusa tenha sido ofensiva para aqueles que a tem como sua mãe divina, eu não pesquisei como se cultuava, apenas preferi colocar como algo mais geral, e me perdoem se ficou ofensivo, verdadeiramente não foi a minha intenção, eu apenas não queria colocar algo muito intenso pelo fato de que o Tom era um cético e não um seguidor/adorador dela •

• Beijinhos da mamãe •

My Destination - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora