Brotinho

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- Hm...onde está Tommy? - Hope questionava chorosa com seus olhos formando as gotículas de água, Hope havia ficado sensível...muito sensível em seu emocional e os sonserinos estavam se desdobrando em mil para que ela tivesse tudo que queria e nesses vinte minutos o que ela mais pedira fora: Riddle.

Os sonserinos estranharam aquilo, mas, aqui estavam eles, três procurando pelo alfa que simplesmente parecia ter evaporado da face da terra.

Hope comia uma barrinha de chocolate enquanto estava sentada em um dos sofás do salão comunal sonserino, aparentemente até alfas compromissados estavam perseguindo a pequena sonserina que parecia estar alheia a situação o dia todo.

Hope estava com Tom o dia inteiro, ronsnando para cada alfa intrometido que ousava olhar para Hope, até ele ter que passar esse posto para os outros alfas que tentavam ao máximo cumpria a missão difícil de manter Hope sã e salva, como também a manter feliz, já que ela só sabia perguntar sobre onde estaria Tom.

- Eu não sei, Hope bombom, mas, ele já deve estar vindo para você, coma mais um pedacinho, sim? - Walburga dizia ao se manter afastada da ômega, se ela chegasse muito perto...oh isso daria muito errado.

- Sim...eu queria o Tommy comigo - Hope chorava silenciosamente com suas lágrimas caindo livremente pelos seus olhos e os alfas logo se afobam para a alegrar, se Tom a visse chorar eles estariam mortinhos.

- Ele já vem, fofinha, fique calminha, não precisa chorar - Fiodora diz ao fazer um coração com a mão para a ômega.

- Não estou chorando - ela diz com um bico no rosto ao chorar mais ainda após a afirmação.

- O que houve? Eu só saí por quarenta minutos, espero que ela esteja bem...caso contrário... - Riddle chega apressado com sua típica carranca costumeira, ele estava bravo e estressado até escutar um fungar vindo do sofá - ei, bebê ômega, por que está chorando, bebê? - ele se senta ao lado dela de imediato que se joga nos braços do moreno que a pega com cuidado - bebê - ele tenta a chamar de novo, mas, Hope chorava baixinho.

- Você me deixou por muito tempo, alfa mau - ela diz o encarando emburrada e triste, Riddle não se contém quando choraminga ao esfregar sua bochecha na dela.

- Me desculpe, bebê ômega, não fiz por mal, bebê - Hope chora mais um pouquinho enquanto sentia o cheiro gostoso que o alfa tinha, ele a abraçava com seus braços fortes e ela se sentia segura e quente - está melhor agora? - o alfa a questiona ao dar beijos no rosto dela.

- Sim, Tommy - Hope sorria ao passar sua língua pequena na bochecha dele, os outros sonserinos que viam a cena, ofegam com aquilo...lamber um alfa...por Merlin, aquilo era algo muito íntimo, mas, não fora isso que os deixaram mais surpresos, foi ver o alfa sorrir, o sorriso que chegava aos seus olhos...os sorrisos que eram destinados apenas para Hope Peverell e a lamber de volta....lamber uma pessoa, Tom Riddle havia lambido alguém, Walburga sorria...ela sabia o que eles eram...sabia que Hope Peverell seria a única na vida daquele alfa...Walburga sentia em seu coração caso ela estivesse errada, Tom ficaria abatido caso Hope fosse destinada a qualquer outro alfa.

Hope o abraçava forte, Riddle sabia que ele estava entrando em algo perigoso, Hope Peverell era um perigo para a sua sanidade...ou a falta dela, assim dizendo, o problema era que pela primeira vez ele não conseguia "remar contra aquela maré", ele era puxado para aquela pequeno ser como se todas as forças divinas existentes o puxassem para a ômega.

- Bebê ômega, precisa dormir um pouco, o que acha? - ele questiona acariciando os cachinhos ruivos da ômega que acente com a cabeça ao dar para ele um pouco do seu chocolate, Tom sorri e morde um pedaço, se encostando no sofá e a ajeitando em seus braços Hope ronronava ao se aninhar melhor no colo do sonserino, ela estava tão manhosa que Riddle simplesmente não conseguia entender se era um efeito colateral do seu cio ou se o cio de um ômega era sempre assim.

- Posso te dar um beijinho, Tommy? - Hope o questiona ao ronronar com as carícias em seus cabelos, ela estava quase dormindo.

- Pode, bebê...mas, acho que meus aliados irão pensar que eu não sou tão forte assim - ele brinca com ela, enquanto os dispensava com um movimento de suas mãos.

- Bobeira, você é o alfa mais forte que eu conheço...você cuida de mim - ela diz ao dar um beijo no dorso da mão dele.

Hope havia dormido e Tom sorria ao olhar para aquela pequena tentadora ômega.

- Eu cuido de você, bebê - ele afirma ao beijar os cabelos dela.

(...)

- Sabe Hope fofinha - Fiodora começa quando as três já estavam em seu dormitório com vestes noturnas - eu sempre tive uma curiosidade, todos os antigos dizem que vocês ômegas tem um gosto doce... - a alfa se aproxima da ômega com sua camisola e um sorriso animado - é verdade? - ela pergunta ansiosa.

- Ah...bem...eu não sei - Hope estava confusa com a pergunta repentina.

- Hm...nesse caso...eu posso provar para saber? - Fiodora pergunta ingenuamente - prova-la em seu brotinho cheiroso - a alfa aponta para a feminilidade da ômega, que exalava um cheiro surreal para as duas alfas.

- Fiodora - Walburga chama a atenção da amiga, contendo a vontade de seu corpo.

- Você também quer saber, Walburga, não negue - Fiodora afirma com um sorriso de canto.

- Somos amigas, Fio - Hope diz hesitante.

- Ora Hope, isso é uma coisa que amigas fazem em segredo, é o nosso segredo de amigas...o que acha?

My Destination - Tom RiddleWhere stories live. Discover now