Agridoce

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Hope abrira seus olhos lentamente naquela manhã, a preguiça corria em suas veias, ela tenta se esticar, mas, sente uma dor em seu baixo ventre.

- Aí - ela abaixa para segurar sua barriga, ela estava menstruada de novo? Hope levanta sua coberta olhando que seu shorts estava nem um pouquinho manchado.

Hope se levanta da cama, vendo que a dor em si não era tão forte e a mesma se vai para o banheiro do dormitório em passos lentos e sem pressa.

Seu banho é demorado já que a mesma vira que ainda lhe faltava uma hora para suas aulas começarem, Hope saí do vapor quente se sentindo renovada.

Ela para em frente ao espelho e vê a juba de leão que estava o seu cabelo, a mesma suspira e ao fazer um biquinho em seus lábios, Hope os acenta com magia, sorrindo ao ver seus cachinhos ruivos se abaixarem e ficarem uniformes.

A ômega coloca seu uniforme com suas meias 7/8, ela se sentia bonita naquele dia, de uma forma muito estranha ela se sentia muito bonita, mesmo que sua dor a incomodasse levemente em seu baixo ventre.

- Uau...que cheiro gostoso é esse? - Fiodora acorda coçando seus olhos, fazendo Hope se virar para a amiga em clara confusão.

- Nem me fale...hm...muito bom - Walburga se senta em sua cama, procurando da onde vinha o cheiro que queria fazer as duas alfas correrem até ele.

- Estou saindo, meninas, até daqui a pouquinho - Hope se vai do dormitório, começando a sentir algo diferente dentro de si, algo perecido como uma manha que a queria fazer grudar em algo, algo do qual ela não fazia idéia do que seria.

As duas amigas se encaram e se voltam por onde Hope Peverell acabara de sair, já sabendo a resposta para as suas questões.

Hope descia as escadas indo para o salão comunal da Sonserina, encontrando alguns dos seus amigos, que no mesmo instante se viram para a garota.

- Princesa - Abraxas a cumprimenta se esforçando para que sua voz de alfa não saísse e a assustasse...se concentre, Abrax, Riddle te mata caso pense em algo assim, o platinado repetia para si, enquanto encarava Hope se aproximar deles que aparentemente tinham o mesmo pensamento.

- Como estão, meus bolinhos? - ela pergunta sorridente ao dar um beijinho suave em cada bochecha.

- B-Bem- Rosier a responde vermelho, Hope o encarava duvidosa, ele parecia se segurar e prender sua respiração.

- Muitoo bem - Lestrange também a responde se esforçando para não olhar a ômega.

- Certo...já vou indo então - Hope faz um beicinho chateado em sua face e se retira em passos rápidos das masmorras, estranhando o comportamento de seus companheiros de casa.

Conforme Hope ia passando pelas pessoas, ela não percebia os olhares em que alfas a lançavam, como se ela fosse algo desejoso demais, como uma pedrinha de ouro encontrada por um garimpeiro em meio a um rio de pedras.

Hope estava na biblioteca quando escutara alfas comentarem em uma fileira atrás de si:

- Que cheiro é esse? Hmm - o alfa parece farejar o ar em busca do dono daquele cheiro enlouquecedor - quem? Quem está aí? - sua voz de alfa ecoa, assustando completamente Hope que se coloca a andar para trás, pensando em como ela poderia sair dalí naquela distância da bibliotecária - não fuja, eu sinto o seu cheiro...posso o sentir de muito longe - a voz grossa do alfa ia se aproximando, Hope se vira pronta para gritar e sair correndo, quando dá de cara com um peito forte que tromba com seu rosto.

O corpo másculo a prende em seus braços e ela enfim respira aliviada ao sentir o cheiro particular daquela pessoa em sua frente, se segurando nele com força enquanto tremia pelo susto.

- Bebê ômega - a voz arrastada do alfa a arrepia do qual Hope ronrona querendo de uma forma muito estranha se fundir ao corpo cheiroso e forte do alfa - o que faz aqui, bebê? - ele a questiona ao respirar com força, aquilo não estava dando certo, ele tinha a certeza de que seus olhos estavam ficando vermelhos, era o que o denunciava e ele não poderia perder a cabeça, não alí com ela.

- Achei - a voz de alfa do garoto que estava atrás de Hope a faz choramingar e Tom ao encarar o rosto do garoto desesperado com delicadeza tampa os ouvidos de Hope, do qual a mesma não consegue escutar nada do que fora dito por Tom ao outro alfa, a única coisa da qual ela se dá conta é de que ele já havia ido embora quando ela decidira se desgrudar do alfa.

Tom respirava pesadamente, Hope sentia isso e encarava o alfa com um pouquinho de confusão em sua mente.

- Tom - a voz dela ecoa nos ouvidos do alfa dominante que desvia seus olhos da ômega - Tom...hm...você está com medo de mim? - ela o questiona piscando confusa com a situação, quando o mesmo ao pensar muito se encosta na estante se controlando ao máximo com a garota...ele acena com a cabeça para ela, ele não estava com medo dela, estava com medo do que ele poderia fazer com ela.

- Hm...eu já sei...você já fez isso quando eu senti medo - ela fica entre as pernas dele e se coloca na ponta dos pés.

Para a surpresa do alfa...Hope Peverell passara sua linguinha sobre a bochecha do alfa, repetidas vezes, o fazendo piscar confuso dessa vez.

- Seu medo passou agora? Você tem um gostinho agridoce - Hope passa sua língua do outro lado da bochecha dele que segura a cintura dela instintivamente.

Hope Peverell estava no início do seu cio e Tom Riddle...estava por um fio.

My Destination - Tom RiddleWhere stories live. Discover now