My Destination - Tom Riddle

Lago

- Está certa, você ainda é uma princesinha - Tom acena pensativo ao abraçar o corpinho pequeno da ômega, o alfa sentia seu coração bater, não como batia antes por ela, e sim por carinho e por se sentir repleto de sua presença.

- Senhor alfinha, você quer ser o meu amiguinho? - Hope indaga ao levantar seu pequeno rosto em direção ao homem, Tom sorriu para a pequena bebê, acariciando o rostinho juvenil dela, a ruiva deita seu rosto na mão dele.

- Pensei que já fôssemos amigos, borboletinha - o lorde brinca com a pequena que deixa um biquinho em seus lábios.

- Sim sim, é que...você é o meu primeiro amiguinho de verdade - ela sussurra como se aquilo fosse um segredo importante.

- Então, bebê ômega, do que você gostaria de brincar? - O lorde indaga vendo ela colocar seu dedinho em sua bochecha, parecendo pensar seriamente naquele assunto de vastas opções - pelo visto uma coisa grande faremos hoje - Voldemort ri ao acariciar os cabelos ruivos dela.

- Hm...você pode me ensinar a nadar? - Hope pergunta envergonhada por não saber aquilo, o sorriso permanecia no rosto do homem que a puxa enchendo de beijinhos a bochecha da pequena garotinha ruiva, Hope ria enquanto ele a beijava em seu rostinho de neném.

- Vamos nadar então - o alfa se levanta com a pequena ômega em seus braços, a fazendo sorri ao bater palmas feliz - me deixe primeiro ver se o lago está seguro pra você, bebê omega - ele balança sutilmente sua mão, Hope esbugalhou seus olhos quando viu todos os seres que existiam dentro do lago flutuarem para fora do mesmo, eram apenas peixinhos de diferentes cores e formas - venha - ele estende sua mão para a pequena bebê que corre até ele sorrindo, segurando seu dedinho mindinho.

- Eu tenho que por um biquininho, alfinha - a ômega afirma com seu dedo indicador levantado como se ela dissesse algo muito inteligente, o lorde sorri ao pega-lá em seus braços, ele apenas toca em seu vestido e o mesmo se torna um maiô cheio de conchinhas e detalhes meigos, Hope sorria ao balançar suas perninhas animada.

O homem caminhava com a pequena garota para dentro do lago, Hope se segura com força no pescoço de Tom, com medo do que poderia vir a acontecer, o homem a fazia carinhos em suas costas para acalma-la quando ela sentiu a água bater em suas perninhas branquinhas, era morna...Hope piscou seus lindos olhos bicolores repetidas vezes enquanto se acalmava com a sensação de não sentir um chão em seus pés.

- Está segura, borboletinha, estou segurando você - Tom sorria ao caminhar com ela dentro da água, Hope acena com a cabeça ao encarar o lago em sua volta, era clarinho e ela conseguia ver suas pernas dentro dele.

- Podemos começar, alfinha - ela soa decidida quando olhou para os olhos azuis dele, um sorriso povoa os lábios do homem, a afastando de seu corpo, segurando firmemente em sua cinturinha, Hope batia seus pezinhos na água.

- Devagar, bebê, não se desespere, vou te ensinar a boiar primeiro - ele sorri ao selar a testa dela com seus lábios, a deitando na água, ele sussurra algo em que Hope não consegue entender, ela relaxa após bons minutos tentando se sentir segura, ele a segurava em seus braços por baixo até que ele a solta e assim Hope boiava sozinha.

- OLHA MEU ALFINHA, olha o meu corpinho - a pequena ruiva dizia sorridente enquanto boiava...meu alfinha...sim, ele era o alfinha dela, sempre dela, seu alfa ronronava com aquela frase tão ingênua, estava feliz, muito feliz.

- Agora fique assim e bata seus braços e pernas do jeito que expliquei, minha bebê - o alfa a colocou deitada em posição de nado, Hope sorri ao bater seus braços e pernas exatamente como ele havia lhe explicado, tossindo lentamente quando a água entrou em suas narinas - está tudo bem, está tudo bem, você é um peixinho, lembra? - o homem a abraçava enquanto Hope se restabelecia.

- Sim, alfinha, o seu peixinho - ela tocava a pele onde  o coração dele ficava, o sentindo bater lentamente, Hope gostava de ouvir o coração do alfinha, soava como uma canção de ninar para ela.

- Está ficando tarde, borboletinha, você tem que voltar para casa agora - o homem acaricia seus fios ruivos com uma sensação de aperto, ele não queria deixá-la ir, não quando ele podia tê-la em seus braços.

- Não quero, quero ficar com o meu alfinha - ela choraminga ao abraçá-lo mais forte, Tom sorria ao sair com ela de dentro do lago e a seca-lá com sua varinha, voltando sua roupa ao que era antes.

- Vamos nos encontrar amanhã, bebê ômega, ainda tem muito o que aprender pra ser um peixinho de verdade - o alfa dizia ao apertar as bochechas dela sem força, Hope sorri abertamente ao dar um beijinho na mão do homem.

- Amanhã podemos brincar de casinha? Eu vou trazer as minhas panelinhas e as bonecas - A ômega indaga ao encara-lo com seus olhos bicolores tão brilhantes.

- Tudo o que quiser, bebê ômega - o lorde sorria ao levar uma mecha dos cabelos da ruiva para perto de suas narinas, sentindo do cheirinho dela, dos feromônios dela, tão doce e meigo que ele ronrona ao seu toque.

- Hm...mas...mas eu não tenho uma casinha - ela pisca seus olhos confusos para o alfa que também para pra pensar naquilo - Ah, devemos deixar para outro dia...vou pedir para o papai fazer uma casinha - a ruiva diz com um sorriso triste em seus lábios, o alfa se injuria com aquilo...nunca.

- Deixe comigo, traga suas panelinhas amanhã, vamos ter uma linda casinha, agora vá, bebê ômega - ele sela pela última vez a testa da ruiva que sorri e o abraça antes de sair correndo por entre as árvores em direção a sua casa - certo, uma casa...uma casa de bonecas? - o homem arregaça as mangas de sua blusa pegando sua varinha.

Ele mesmo iria construir uma casa para a sua preciosa bebê ômega, ele faria qualquer coisa por um simples sorriso dela e uma casinha...não seria nada para aquele alfa dominante tão obstinado.