My Destination - Tom Riddle

Cubinhos

- Passou...passou sim, bebê - ele afirma ao puxar a ômega pela cintura para perto de si, trazendo aquele corpo pequeno para si novamente - você está cheirosa...tão cheirosa - o alfa passa seu nariz pelo pescoço fino da ômega, que segura a nuca do moreno, que se sente como um combustível que ia pingando em suas veias e o fazendo ceder lentamente a aquele chamado de seus corpos.

- Você é tão quentinho, Tom - Hope ronrona ao se grudar ao corpo másculo do alfa, ela sente seu corpo querer o dele como um imã era como se sua ômega gostasse do alfa dele e quisesse se fundir ao sonserino.

- Bebê - ele a chama ao afastar o cabelo dela de seu pescoço e seus lábios agem por impulso quando se unem a pele macia da ômega, dando um beijo demorado alí...alí onde ele deixaria sua marca caso a bebê ômega fosse sua.

- Tom - Hope arfa sentindo fogos de artifício explodiram em seu estômago, ele havia a beijado de forma íntima e Hope se sentira tentada a pedir para que aquilo fosse real...ela não estava entendendo porque seu corpo queria tanto o de Tom como queria naquele momento - me abrace, por favor...Tommy - ela o pede passando sua bochecha na dele, que logo a envolve em seus braços fortes a dando a sensação de proteção que ela tanto gostava quando estava com ele.

- Bebê ômega...temos que ir para o café agora - ele dá um leve beijo sobre a pontinha do nariz pequenino de Hope, que se solta lentamente do corpo do alfa, o encarando com um bico empurrado nos lábios, Tom acha uma graça...ele nunca achava nada belo, não mesmo...mas, a bebê ômega era a coisa mais belamente meiga que ele já havia visto em sua vida e isso ele não conseguia negar...Walburga Black havia lhe dito isso quando ele visitara incansavelmente a ômega na enfermaria " não negue, milorde, ela é a coisa mais bonita que existe" e ele não negara, a ruiva era tão perfeita que ele secretamente se perguntava como eram os pais da pequena obra de arte...ele achava que a beleza vinha de sua mãe...ela tinha traços meigos e nada fortes, era algo sutil, sutil como uma beta ou talvez uma ômega.

- Tá bom, Tom - Hope se afasta do alfa o deixando sozinho no meio do corredor, Tom a encarava curioso, ela era engraçada quando estava no cio...cio...por Merlin, que ela não se aproxime tanto...ele quase a tomará alí mesmo...auto controle...ele havia colocado a prova todo o auto controle de sua vida.

Hope estava chamando mais atenção do que o usual, o seu cheiro era forte e delicioso, certamente os alfas gostariam de tentar algo com ela e Tom sabia que aquilo era errado, Hope era a ômega de alguém...ele sabia que ela seria companheira de alguém...a mãe Vida não faria alguém tão perfeito para o deixar sozinho.

- Venha bebê...hoje você tem a missão de permanecer ao meu lado...o dia todo - Riddle enlaça o braço dela com o seu...o toque em que seu corpo conseguia aguentar com aquele cheiro enlouquecedor...supressores...ele já havia tomado muitos deles e Hope era do tipo que mesmo assim nem mesmo todos os supressores do mundo o poderiam tirar a vontade de a devorar e a marcar...era preciso de um instinto muito maior do que aquilo...ele era um líder e um líder protege os seus...ele estava protegendo Hope dos outros e de si mesmo.

- Hope fofinha - Walburga a cumprimenta ao parar ao lado da amiga com um sorriso perigoso em seu rosto...Riddle não gostara nada daquilo e sem perceber um leve rosnado saí pela sua garganta, ele se senta com Hope ao seu lado, que tinha um sorriso esperto em sua face.

- Tommy - é...pelo que ele sabia do que lia em seus livros, ômegas eram extremamente dengosas quando estavam em seu cio e o chamar de Tommy, seu lobo interior se revirava pelo dela...era uma grande porra.

- Vocês já sabem - foi tudo o que Tom disse ao cortar a maçã de Hope em pedacinhos como ele via a ômega comendo toda a manhã.

Todos acenam em concordância...proteger e remediar, seria a tarefa do dia para todos os sonserinos que observavam atentos a pequena ômega sorrir feliz para Tom vendo ele...o grande alfa sonserino, um rei a ser servido para todos os seres viventes daquele castelo, cortando frutas em cubinhos para uma ômega com meio metro de altura com cabelos rebeldes e olhos pidões, seria cômico se a situação não fosse tão desconcertante para todos eles.