Desculpas

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Hope choramingava ao abrir seus olhos e perceber de que nada daquilo fora um sonho ruim.

- Ei minha bombom, não chore - Walburga a abraça com força ao sentir seu coração apertar pela ômega - isso vai passar, você vai ver - ela beija a testa da ruiva.

- Hope fofinha...estamos aqui com você - Fiodora sorri ao abraçar a ômega do outro lado de seu corpo.
- Eu...onde está, Tom ? - a ruiva as questiona procurando pelo garoto.

- Hm...ele está resolvendo umas pendências - Walburga responde incerta ao acariciar os cabelos da ômega.

- Uh...certo, agradeçam ele por mim, por favor - ela pede ao ronronar pelo carinho que recebia de Fiodora.

- Acho que ele irá gostar mais se você o agradecer quando ele vir te ver daqui a pouquinho, fofinha - Fiodora afirma ao encarar Walburga e Hope apenas acena com a cabeça.

- Hope...nós sentimos muito por não termos sido boas alfas para você, Riddle manda e nós não podemos ir contra...você é a nossa ômega e todos nós sentimos muito pelo que lhe aconteceu...sabemos que nada que fizermos vai mudar o que aconteceu, mas, saiba que todos nós estamos aqui para o que você precisar e para lhe encher de mimos...gostamos muito de você, Hope bombomzinha - Walburga afirma com sinceridade, tendo Fiodora acenando em concordância para a ruiva.

- Eu as desculpo - foi tudo o que Hope respondeu ao sentir seus olhos pesarem novamente e o sono a pegar.

- Ora essa...saíam ela ainda não está completamente recuperada para escutar fuxicos das duas - a beta as expulsam da enfermaria ao ver a ômega dormindo.

- Credo madame Pomfrey, nós estávamos apenas a fazendo companhia - Fiodora reclama ao se levantar da cama da amiga e se dirigir para a porta do lugar.

- Tenho certeza que estavam, senhorita Bulstrode - ela afirma ao encarar severamente a garota.

[...]

Hope acorda no meio da noite, ela estava com fome e sua coxa ainda doía quando ela tentou encostar seu pé no chão para que fosse até a cozinha da castelo.

Ela desce devagar até o chão e quando dá o primeiro passo silencioso:

- Para onde vai tão tarde da noite, senhorita Peverell? - a voz profunda do alfa ecoa na cadeira ao lado de sua cama e Hope quase caíra com o susto em que levara.

- E-Eu...eu...estou com fome - ela responde tremendo de medo...por que ela tinha tanto medo dele? Ele se perguntava confuso pelas reações da ômega.

- Eu irei buscar algo para você - ele imediatamente se levanta da cadeira pronto para ir atrás de algo para a ômega.

- Oh não precisa, eu consigo - ela sussurra ao tentar andar novamente com a perna dolorida.

- Não, bebê - ele a pega no colo derrepente a devolvendo na cama dela.

- Aí - ela geme de dor ao sentir a coxa bater contra a cama.

- Me desculpe, bebê - ele sussurra ao olhar nos olhos dela - Me...desculpe por tudo, eu não fui um bom alfa para a minh...a ômega da Sonserina, sei que o que fiz lhe machucou e muito, peço perdão e imploro para que comecemos de novo - ele a pede ao tocar o rosto delicado da bebê ômega.

- Eu o desculpo Tom, mas, não quero...não vamos ser amigos...eu...só tenho medo de que...de que algo parecido ocorra novamente - ela suspira ao sentir ele acariciar os cabelos dela, a fazendo ronronar de olhos fechados enquanto o alfa sorria em resposta...Merlin, aquilo estava sendo surreal para ele, ele queria toca-la mais, ele agora ronronava...ele estava ronronando enquanto acariciava a ômega.

- Eu quero...quero proteger você, bebê ômega...sei que sou alfa e...você uma ômega...mas, é a ômega mais forte que eu já conheci e...pode me estuporar caso eu não seja...bom - ele beija a testa da ruiva...céus, beijando a testa? Ele nunca beijava daquela forma tão...carinhosa.

- Você...hm...posso puxar sua orelha assim - ela dá uma puxadinha na orelha do alfa - o que acha? - ela o pergunta nervosa.

- Acho que é bem melhor pra minha saúde do que um feitiço seu - ele ri ao sentar ao lado dela.

- Certo - ela ri junto ao segurar quatro dedos dele, que era o que a mão dela conseguia circular - Hm...Tom - ela o chama após alguns minutos em silêncio.

- Sim? - ele a responde ao lamber a bochecha dela enquanto ela ria.

- Hm...eu...obrigada, Tom...você foi um bom alfa ao me ajudar hoje...serei eternamente grata, já que eu poderia ser...morta - ela diz baixinho ao dar um beijinho no dorso da mão dele.

O alfa contém um ronronar ao passar a bochecha dele na dela enquanto pensava nas betas em que o estavam esperando presas, fracas e ensanguentadas em uma sala bem, mas, bem escondida de Hogwarts.
Tudo pela bebê ômega.

- Agora...você poderia me levar para comer, por favor? A minha perna está dormente e um tiquinho dolorida...mas, só um tiquinho - ela o questiona baixinho fazendo o alfa rir e a ômega puxar sua orelha com um bico emburrado no rosto.

My Destination - Tom RiddleWhere stories live. Discover now