Negar

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- Bom dia, olha como o sol está lindo nesta manhã, não é madame? - a pequena ômega questionava ao observar o mundo à fora da enfermaria

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- Bom dia, olha como o sol está lindo nesta manhã, não é madame? - a pequena ômega questionava ao observar o mundo à fora da enfermaria.

Fora uma noite difícil, Hope tivera uma febre surreal e seu corpo doía inteiramente, ela sentia que a morte quase a tomara para si naquele dia, ela nunca havia enfrentado um cio tão cruel em toda a sua vida, Hope estava acabada até uma hora atrás, quando a beta disse que ela já estava pronta para voltar à suas rotinas diárias.

Hope nunca se sentira tão feliz em toda a sua vida, era como se ela tivesse vencido uma guerra, e de fato ela se sentiu assim enquanto ardia em febre.

Ela havia tomado um banho, estava com um lindo vestido para aquele sábado, Hope prendeu os seus pesados cabelos cacheados em um coque alto que duas mechas caíam pelas laterais do seu rosto.

- O azul é a sua cor, minha querida - a mulher comentava sorrindo para a pequenina em sua frente, Hope era a coisa mais linda para grande parte das pessoas alí viventes, era inesquecível.

- Obrigada, madame, muito obrigada por me ajudar a passar por isso - A ruiva agradece realmente grata pela paciência da beta tão dedicada à ajudá-la.

- Ora criança, esse é o meu dever - A mulher a abraça fraternalmente e Hope relaxa, bom...era o mais próximo de um abraço maternal que ela um dia teria e ela se permite sentir daquela sensação - agora vá, princesa, você está como uma linda boneca, vá atrás do seu alfinha - A beta a instrui, vendo um sorriso imenso surgir nos lábios rosados de batom da pequena ruiva que se vira em seus saltos, ela estava tão feliz.

Hope se sentia feliz porque sabia que o que sentia por Riddle, era muito mais do que um cio dizendo, era o seu coração e ela iria dizer isso à ele, ela havia se vestido para ele, com a cor dos olhos dele.

- Tchau madame, muito obrigada, eu vou ver o meu alfinha, eu vou ser feliz, madame - a garota dizia radiante ao sair andando pelos corredores da escola, encontrando muitos alunos que paravam para vê-la passar, Hope era muito mais que bonita, todos sabiam isso apenas com o brilho do sorriso dela para com os outros - bom dia, tenha um ótimo dia - ela dizia para todos que a cumprimentavam em sua euforia.

Ela estava chegando as masmorras quando seu cérebro a faz pensar no que dizer, ela não havia pensando nisso, era preciso? Não, o coração diz o que sente, a boca apenas verbalizava o que esse sentia.

A ruiva volta a andar animadamente, contando os quadradinhos do chão, enquanto seus dedos passavam pela camada grossa da parede.

Ela logo adentra o salão comunal da Sonserina, como ela sentirá falta desse lugar, era tão calmo e aconchegante, tão diferente do que era a da Grifinória, ela realmente descobrira muitas coisas com sua vinda para a década de quarenta, ela fez amigos e encontrou o amor da sua vida.

Hope subia para o dormitório de Tom, seu peito batendo forte à cada degrau em que pulava, ela estava próxima da sua felicidade.

Ela iria bater à porta quando a mesma já estava entre aberta, Hope pensa em fazer uma surpresa ao adentrar a mesma, estava um cheiro diferente no quarto, ela procurava por Tom e quando se vira para a porta do banheiro, ela é aberta, onde o mesmo saía pela mesma com trajes formais.

Hope sorri ao correr para perto dele, Tom a vê, ele sente o cheiro dela, seu peito bate forte, ela estava alí e o abraçando.

- Eu senti tanto a...que cheiro é esse? - Hope fica estática com o cheiro doce enjoado em que sentiu na pele de Tom, ela estanca em seu lugar, vendo uma marca de dentes raspados não mordido, mas, raspou alí.

- Peverell, temos que conversar - Tom a encara processando informações demais para aquele tamanho tão pequeno, ela estava sublime, céus, ela era a pessoa mais bela, seu alfa gritava aprisionado dentro dele.

- Eu...nós - Hope piscava seus olhos em confusão.

- Alfinha, eu esqueci da minha presilinha aqui - a morena adentrava o dormitório do alfa e Hope tremia, seu corpo treme - Oh olá, quem é você? - a garota a questiona observando como uma cobra a garota ruiva, a ruiva era como uma boneca, uma boneca perfeita...alfinha...ele não era o alfinha dela?

- Hope - a ruiva diz piscando seus olhos verdes para a garota que sorri amigável ao dar um beijo nos lábios do Riddle e se afastar para pegar duas presilhas que estavam alí e logo saindo ao sorrir para Tom.

Os dois ficam em silêncio, Hope não queria falar, ela tremia, tremia como nunca.

- Hope - Tom tenta dizer.

- Você...você fez uma promessa...eu...não entendo - Hope dizia perdida, vazio...ela se sentia vazia.

- Eu não posso ficar com você e você sabe disso, não temos futuro, eu tenho que seguir em frente - Riddle dizia ao tentar se aproximar da ômega, seu corpo era chamado para o dela.

- Eu...eu queria abandonar tudo para ter você, eu quis casar com você, eu pensei...pensei que você me amasse como eu te amo...eu...pensei que você fosse o meu alfinha - Hope dizia sem o encarar em seus olhos, seu peito doía, não como doera no dia anterior, estava pior, muito pior daquela vez.

- Não, Hope, não sou o seu alfa e você sabe disso, não posso parar a minha vida para viver para você - Tom argumentava tentando não olhar para ela.

- Eu...eu aguentei...eu quis...tudo bem, o amor, não é egoista - Hope sorria enquanto lágrimas caíam de seus olhos - mas, saiba Tommy, que por você, eu iria até à lua para lhe fazer feliz, eu sinto muito por não ser o que você queria - a ruiva tentava sorrir em meio às suas lágrimas - Tom Riddle, você nega ao nosso laço? - Hope enfim o encara em seus olhos, os azuis nos verdes.

- Hope, não tem necessidade é apenas um voto de substituição...

- Tom Marvolo Riddle, você nega ao nosso laço? - A ruiva o questiona persistente enquanto seu rosto estava sério.

O que acharam? Eu estou chorosa•

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo, filhotes •

My Destination - Tom RiddleWhere stories live. Discover now