Partida

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• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura •

Hope estava com onze anos

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Hope estava com onze anos.

Uma linda garotinha de onze anos, ou melhor, linda era pouco para a pequena garota ruiva, Hope estava deslumbrante e seus pais sempre a contemplavam em sua perfeição, era quase como se eles tivessem feito um anjo ruivo, com toda a certeza o fizeram, já que Hope era uma ômega sua aparência angelical provinha de sua condição.

Lilian a vestia como uma boneca e tirava muitas fotos, contudo, agora que Hope já era crescida, eles conseguiam se deslocar com maior facilidade para a cidade, as buscas foram amenizadas, quase como se finalmente houvesse desistido, a família até mesmo pensava em se mudar em um futuro próximo, mas, como iriam disfarçar uma ômega da sociedade? Eles não sabiam.

Hope agora tinha aulas, não da forma comum, ela era autodidata, aprendia tudo sozinha, James a dava seus livros e ela os devolvia no final do mês, todos inteiramente escritos e resolvidos em todas as questões, ela já sabia falar fluentemente quatro línguas, realizar feitiços sem magia e ela tinha o sonho, ela tinha o sonho de ser dona de uma floricultura, sim, ela havia decidido isso aos nove anos de idade e economizava cada galeão em que seus pais à davam.

- Venha aqui, bruxinha do papai, vamos ver o tamanho dessa gigante ômega - James a chama e assim Hope se vai até seu pai, ele a coloca paradinha em frente a girafa que indicava seu tamanho - hm...crescemos, dois centímetro, 1 metro e trinta e três centímetros, uau - o homem finge estar impressionado e Hope ria feliz para o alfa.

- Sua vez, papai - ela o deixa onde antes ela estava, na escadinha, ele tinha 1,76 - você tem uma estatura média da população inglesa, está tudo bem - Hope afirma sorridente e seu pai dando um beijinho em sua testa.

- E você doutora? Está na sua altura ideal? - o alfa a questiona e ela nega com a cabeça.

- Não papai, eu ainda tenho que crescer quatro centímetros para estar em uma altura segura para minha idade - Hope parecia pensar - mas, eu não passarei dos 1,65 de qualquer forma, a mamãe tem 1,58, não ajuda muito em meu desenvolvimento - ela suspira em derrota, a mamãe Nyx era tão linda e alta, ela queria ser alta igual ela.

- Pode ir brincar, se quiser, bruxinha - o alfa observa seu relógio - seu horário livre já começou - se já havia começado então eram quatro da tarde, Hope estudava das sete às quatro, na verdade ela sempre acabava antes, mas, ela gostava de ter aquele tempo para conversar e desenhar sua mãe do céu, ela sempre a visitava em seu quarto e fazia os penteados mais bonitos em seus cabelos.

Seu narizinho capta um cheiro já conhecido ao adentrar o bosque, correndo naquela direção, ela o encontra, o alfinha, o alfinha dela, Hope de certa forma, havia desenvolvido um forte sentimento de posse com o alfa e ele sabia disso, Voldemort sabia que algo dentro de Hope havia mudado, e em suas buscas/conversas com Nyx, ela o revelou que pequenos fragmentos de alfa do qual ela havia recebido ao ser negada, não era forte, mas, aparentemente, era o suficiente para fazê-la já instintivamente distinguir o que ela tinha como dela.

- Meu alfinha - a ruiva sorria quando ele a pegou em seus braços e a deu um beijinho em sua bochecha, a fazendo ronronar e passar seu rosto delicado no dele.

- Olá, bebê ômega - o lorde a responde com um sorriso sincero do qual a deixa feliz, ela adorava ser a bebê ômega dele - está igual à uma boneca - Voldemort comenta ao se sentar com ela na toalha estendida no campo de flores, Hope sorriu amável e deitou sua cabeça no colo dele, o homem que acariciava seus cabelos delicadamente.

- Alfinha, quantos metros você tem? - ela o questiona, interessada em saber sua altura, seu pai não era tão alto, mas, ele parecia verdadeiramente alto perto dela.

- Eu tenho 1,89 - Tom a responde vendo ela esbugalhar seus olhos e em seguida morder seu lábio ao pensar - o que se passa nessa cabecinha de princesa? - ele sorria curioso, ela sempre pensava coisas interessantes.

- A sua mamãe tem que ter no mínimo 1,75 e seu papai...bem, deve ter 1,90 também - ela calcula, mas, não...era apenas do pai dele que ele puxara, ele só tinha traços de alfa.

- Meu...pai, era alto, muito alto - Tom afirma e Hope logo entende que ele não tinha mais o pai, oh não, o seu alfinha...quem cuidava do alfinha? Ele sempre a ensinava tantas coisas, brincava, a ouvia em suas teorias e a consolava quando ela se machucava e quem fazia aquilo para ele?

- Alfinha, quem cuida de você? - ela o questiona, pensando em uma hípotese...e se ele tivesse uma ômega esposa? E se ele tivesse muitos amigos? Ela não notara, mas, a medida que algo gritava dentro de si, seus olhos iam ficando igualmente verdes, Tom a puxa para os seus braços, a abraçando enquanto a acalmava.

- Eu sei me cuidar, bebê, não coloque caracóis em sua cabeça à toa - ele sela seus lábios com o topo da cabeça da ruiva, ela estava emburrada...ele sabia se cuidar? Bem...então ele não tinha uma ômega e se...

- Eu vou ser sua ômega esposa, alfinha, vou cuidar de você - Hope sorria ingenuamente enquanto Voldemort a observava...talvez, aquele fosse o momento ideal...ela estava crescendo, tudo iria ficar complicado de qualquer forma.

- Ficarei longe por um tempo, minha bebê ômega - o alfa a diz enquanto ela se levanta para encara-lo - alguns anos - Voldemort vê quando os olhinhos brilhosos perdem seu antigo brilho, parecem tristes.

- E...eu? - a ômega choraminga magoada, verdadeiramente magoada, ela seria deixada pelo seu alfinha? O que ela havia feito?

- Você ficará aqui, e crescerá lindamente como a borboletinha que é - ele a abraça, inspirando profundamente seu cheiro docinho, sua, sua, seu alfa gritava como um louco - crescerá para mim - seu alfa acaba por dizer e a ômega de Hope chora, ruidosamente a pequena garotinha chorou no colo do alfinha dela.

- Não quero ficar sem meu alfinha - sua ômega manhosa o pede e Tom ronronava sob o toque de sua mão.

- Passará rápido e eu voltarei, voltarei um dia para vê-la, minha princesa - o alfa afirma se levantando, Hope segurava sua mão, não o querendo deixa-lo partir.

- Não...eu...alfinha, me dê um beijinho, sim? - ela o pede ao mostrar sua bochecha, o lorde, sorri enchendo seu rosto lindo de beijos - eu te amo, alfinha - Hope afirma, os olhos de Tom de imediato se vão para o rosto dela.

- Eu amo você, bebê ômega, há muito tempo - e então ele desapareceu pelo bosque encantando, não, Hope não quis aceitar, correndo atrás do alfinha, ela correu pelo bosque em busca dele.

Derrotada, Hope chorava ao voltar para sua casa, seus estavam desesperados em consola-la, mas, foi nos braços amorosos de Nyx em que ela chorou, sem entender a dor em seu coração...seu alfinha.

• Pobre Hope... •

• Beijos da mamãe •

My Destination - Tom RiddleWhere stories live. Discover now