My Destination - Tom Riddle

Diamante

Hope encarava o nada.

Ela estava sentada em sua maca da enfermaria, ela balançava seus pés enquanto observava nada em específico.

Estava de noite e alguns socos ainda eram dados na porta, muitos alfas vieram socar a porta da enfermaria, desejando por ela, por possuir a ômega dela.

Hope não se sentia feliz, ela teve que ficar sedada praticamente o dia inteiro, pelo fato de que ela não conseguia parar de chorar...chorar pelo seu alfinha.

- Eu não quero mais chorar...alfinha - ela murmura ao esconder seu rosto no travesseiro, ela estava com tanta saudade...pronta para começar a chorar novamente - onde está o meu alfinha? - ela pedia as estrelas para ver o seu alfinha.

- Por que a minha bebê ômega está chorando? - a voz grossa soa em seus ouvidos e Hope se levanta em um pulo, encarando com seus lindos olhos verdes a onde a voz vinha, Hope corre até o canto escuro, quase caindo no processo.

- Tommy...Tommy alfinha - Tom a pega em seu colo, a segurando firme, enquanto respirava pesado, caralho como ele sentiu falta da pequena bebê ômega, ele inspirava o cheiro dela, como se estivesse com uma abstinência de um narcótico.

- Ei...estou aqui, eu quero estar com a bebê - Tom se senta com ela na maca onde ela estava.

- Eu quero estar com bebê alfinha - ela sussurra de volta sem se soltar do corpo grande de Tom.

- O que fez esse dia todo, princesa Hope? - o alfa questiona ao se deitar com Hope na maca dela.

- Eu...chorei...eu...fiquei dormindo por muito tempo - Hope responde ao brincar com o cabelo de Tom - E você? - ela devolve ao trançar duas mechas.

- Eu pensei em você - foi tudo o que Tom respondera vendo ela parar o que fazia para encarar os olhos dele.

- O dia todinho? - Hope pergunta curiosa.

- O dia todinho - ele confirma a realidade da coisa - Eu serei o substituto não se lembra? - Tom pergunta ao sorrir pequeno acariciando o rosto da ômega...aquilo doía um pouco, mas, ele era capaz de tudo por ela.

- Não...não diga isso - Hope responde abafado escondendo seu rosto no pescoço de Riddle.

- Hope - ele chama por ela.

- Não, não quero que diga isso agora - ela pede segurando a mão grande dele - olha como a sua mão protege a minha - Hope sorri ao vê-lo fechar a mão com o anel e a mão dela sumir dentro da mesma.

- Eu protejo você - e a protegi de mim mesmo hoje de manhã, foi o que ele pensou ao se lembrar da forma brusca como a tratou mais cedo, ainda não estava forte o suficiente...o dia seguinte...o último dia, ele sabia que seria insuportável - O que está fazendo, bebê? - Tom pergunta ao sentir ela movendo sua perna e se grudando ao seu corpo.

- Alfinha...podemos, por favor? - Hope pede manhosa ao sentir seu corpo esquentar até arder, Tom solta um rosnado baixo antes de responder à ela.

- Hope, não posso...não consigo aguentar...eu sou um alfa, e sabe que isso está acima de nós, é o meu alfa - Tom a responde sincero...ele estava negando sexo com alguém que verdadeiramente se sentia atraído...porra, ele havia alcançado a pior fase da sua vida...ele agora tinha escrúpulos...ele se importava com cada mínimo detalhe ligado à ômega...e se ele a penetrasse...seria abuso...e estupro....ele não poderia fazer aquilo com aquele bebê tão bonito.

- Por favor, Tommy, você...pode fazer o que se sentir confortável...eu...oh céus...me perdoe, Tommy - Ela se afasta de Tom, quase caindo no processo - você tem que ficar longe de mim, alfinha - ela chorava e Tom entendia - Eu te obrigar a fazer o que não quer...eu não posso fazer isso com você, alfinha - Hope se senta no chão frustrada com a febre que se apostava de seu corpo novamente...ela se sentia excitada apenas na presença de Tom, e aquilo doía nela.

- Podemos fazer algo em que nós nos sentiremos confortáveis em fazer - Tom propõe vendo a loucura em que estava colocando o próprio pescoço.

- Não...você não quer de verdade, é o meu cheiro que está confundindo sua cabeça...me desculpe alfinha - ela diz ao respirar fundo puxando ar para os seus pulmões.

- Não, eu gosto de tomar banho com você, bebê, não se desculpe por estar no cio, eu não deveria estar aqui...mas, estou aqui porque não consigo me afastar de você - ele a pega em seu colo novamente, ela estava fervendo de febre.

Tom retira todas peças de Hope, após encher a banheira com água fria, ele retira as suas, ficando apenas com sua cueca box.

Ele adentra a banheira da enfermaria com Hope em seus braços, ela estava cansada psicologicamente, e o seu alfa estava perturbado, o bem estar dela o deixava preocupado.

- Estamos bem, agora - Tom repete ao levar um pouco da água ao rosto delicado da ômega a molhando sutilmente com seus dedos...ele se sentia congelando, mas, Hope estava relaxando aos poucos.

- Tommy...você pode segurar a minha mão um pouquinho? - Hope pergunta baixo para o alfa em suas costas.

Tom a deixa um beijo nos cabelos segurando os dedos finos e pequenos de Hope, o levando aos lábios e deixando um beijo nos mesmos.

- Você é perfeita, eu vou cuidar de você...eu não vejo ninguém...mas, você, você me ilumina como um todo em meu caminho, Hope...então eu vou cuidar de você, você é a bebê, que eu gosto...você me ganhou...ganhou das trevas que habitam o meu ser...você é o meu momento preferido do dia - Tom dizia ao vira-la para si, Hope o encarava em seus olhos, seu corpo pequeno refletia na luz da luz como se ela fosse a porra de um diamante, e ela era...ela era o seu diamante.

- Tom alfinha - Hope encosta sua testa na dele, segurando o rosto do moreno, que pela primeira vez em sua vida...chorava abertamente segurando o corpo dela...ele não queria...não queria que ela fosse de outro.