My Destination - Tom Riddle

Rotina

• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura •

(Hope be like:)

(Tom be like:)

Eram sete da manhã e ela estava tomando seu banho de sol, com seu biquíni vermelho que ressaltava suas curvas e seus longos cabelos ruivos que vinha em ondas até seu quadril, perfeita, era a definição de Hope Potter no auge de seus dezoito anos de idade.

Ela havia alcançado sua maioridade aos dezessete, mas, de uma forma inusitada, ela ainda não havia atingido seu primeiro cio e então, o seu alfa não fora encontrado, em tese, pois Hope sabia que havia alguém que a sondava...a sondava todos os dias, ele tirava fotos suas e as mandava para alguém, alguém do qual ela já desconfiava de quem fosse...suas fotos de biquíni fora a forma como ela conseguiu o atingir, fazia poucos dias em que ela havia completado dezoito, seu cio poderia vir à qualquer momento, como uma bomba prestes à estourar e ela contava com isso, afinal, seus sonhos eróticos com um homem forte e com a voz grossa, a levavam ao deleite em todas as noites.

A ruiva que agora tinha a casa toda para si, seus pais a deram quando Hope decidira ficar ali, aquele bosque encantado, a caça à ômega foram suspensas misteriosamente e quando Hope saíra pela primeira vez, as coisas não estavam ruins como falaram, claro, ela não via que com sua presença tudo se acalmava e foi então que Hope construiu sua floricultura, uma linda estufa delicada em uma colina da Escócia, ela tinha desde as ervas mais venenosas até uma das flores mais raras do mundo, tudo cuidado com muito carinho e dedicação.

Ela se sentia bem sucedida, mesmo que não pudesse vir à público, ela estava bem, tinha uma rotina agitada e seu tempo era preenchido com estudos, leitura, exercícios, sua estufa, gastronomia e Nyx, sim, ela fazia questão de sempre ter um tempinho para sua mamãe.

Meia hora e a ruiva levantou, pronta para dar inicio à sua rotina, ela se trocou, colocou sua roupa de Yoga, meia hora elevando seu espírito e trazendo tranquilidade ao seu ser, ela logo toma o seu banho, sua vitamina já estava ali e pegando uma banana, ela aparatou de sua casa, direto para sua estufa, onde ela ficaria até às cinco da tarde.

Seu dia era corrido em sua floricultura, sempre enfeitando e preparando buquês, assim como cestas e explicando sobre plantas.

- O que é isso? - a ômega indaga ao ver uma caixinha de bombons em seu balcão, uma cartinha, ela sorri, era a terceira naquela semana, ela verdadeiramente achava fofo o que os garotos e garotas faziam, ela que nunca havia se relacionado com ninguém, se sentia menos...tonta? Ah sim, ela infelizmente não se sentia interessada por ninguém, ah não ser, o homem dos seus sonhos e...talvez, o homem por trás do fotografo misterioso, ela queria saber quem ele era, a cercava, mas, nunca a atacou, e por Nyx, ela queria tanto, estava sedenta por experimentar verdadeiramente do molhar em suas calcinhas todas as manhãs - fofo - ela cheira os bombons e os joga no lixo.

Era cinco da tarde em ponto, quando Hope fechara sua floricultura e partira para sua casa, um shorts e um top a compuseram enquanto ela se exercitava, corda e depois corrida, ela corria por uma hora inteira dentro do bosque, borboletas sempre a seguiam e Hope sempre se distraía com elas, rindo quando elas pousavam sobre seus cabelos e quando voavam em um lindo desenho da natureza.

Hope voltava para a casa, se sentando por entre suas flores, observando o pôr do sol, sorrindo ao agradecer por tudo em sua vida, ela era grata, muito grata pela vida em que levava.

Adentrando sua casa, ela toma o seu banho com seu pijama, ela fazia sua comida da qual ela cozinhava com atenção, observando uma nova receita de seu livro, ela que era vegetariana, sempre inovava na hora de cozinhar e essa era sua diversão ao escutar alguma música do seu rádio, sempre músicas românticas, ela adorava.

Se sentando em sua mesa, ela se servia, com uma boa taça de vinho para acompanhar, não muito, apenas para dar um sabor à mais ao seu prato do dia, ela agradecia à Nyx pela sua comida e comia sua salada de frutas como sobremesa, uma perfeita mistura entre kiwi, laranja e manga.

Eram oito horas quando Hope se sentava em seu sofá, pegando um livro, ela colocava sua taça de vinho sobre sua mesinha e embarcava no mundo da imaginação com seu livro de romance erótico, um bruxo das trevas que se apaixona pela mocinha? Uau, ela adorava, sempre os mais empolgantes.

Era cedo quando ele acordara, ele era um homem metódico e tudo em sua vida tinha um processo.

Ele que agora havia adotado uma versão mais adulta de sua vida, agora contava com uma aparência de quando estava com trinta anos, o que de fato, atraia mais atenção do que o necessário, então, para assuntos públicos, ele usava suas feições ofídicas, que assustava à todos e evitava barangas desnecessárias.

Sua rotina consistia em ele acordar às quatro e meia da manhã, ele lia, praticava exercícios, fazia seu suco e ia direto para o escritório, onde Aquilo o esperava prontamente em sua mesa...seu delírio pessoal.

Eram novas fotos, os cabelos sedosos que brilhavam nas fotos, o corpo branquinho, o biquíni vermelho e esse rosto...coisa mais linda, bebê ômega, você é deslumbrante, ele conseguia sentir o cheiro dela.

Ele guarda sua foto em uma de suas gavetas, a trancando e sorrindo para aquele novo dia, agora sim, o seu dia havia começado.

Era sete horas da noite quando ele chegou em sua residência, ele tomou um banho e sentado em sua cama, ele sentiu algo, algo diferente dentro de si...como um chamado.

O alfa se revirou e Tom se vestiu com pressa, sua camisa social que fora fechada em apenas três botões, sua calça preta e o sapato, com o medalhão de Salazar em seu pescoço.

Nove horas e Hope, sentia algo, aquele molhar e ela não sabia distinguir se era pelo livro ou se era menstruação...bom, não podia ser menstruação, faltava quinze dias, e o livro...estava na parte em que ela estava revelando seu segredo, de que ela era filha do inimigo dele...não tinha nada.

Sua ômega estava inquieta, como se estivesse ansiando por algo, como um chamado, calor, estava calor e ela já estava apenas com sua camisola transparente e uma calcinha de seda para não machucar ao dormir.

Sua campainha tocou, duas batidas na porta, Hope se levantou, em desespero, ela se aproxima da porta, era um alfa, um alfa muito atrativo ao seu olfato, o cheiro dele era surreal, tão forte que fazia sua intimidade piscar dolorosamente.

Ela deixa que um choramingo saia por entre seus lábios e um rosnado baixo lhe é devolvido.

Abrindo sua porta, algo se encaixa em sua mente...oh Nyx, mamãe, é ele...é ele.

- Meu alfinha - a ruiva ronrona chorosa, sua ômega se revirava dentro de si de alegria, era quase como se estivesse oferecendo sua bunda ao alfa do alfinha.

- Meu nenê, meu bebê ômega - o alfa do homem a responde e ela se arrepiou por inteiro ao notar seus olhos, inteiramente vermelhos, ela sabia o que estava acontecendo e iria piorar, piorar muito.

• Vixi...amei •

• Beijos da mamãe •