Capítulo 6

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Acordei desorientada

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Acordei desorientada. Não sabia onde estava, que dia era, quantas horas se passaram. Resumindo nem tinha certeza se sabia meu nome a essa altura. Olhei em volta e percebi que estava em uma cama enorme, muito grande mesmo. Em um quarto ricamente ornamentado, sozinha.

Levantei da cama, percebendo que meu corselete sumira do meu corpo, testei andar para ver se a tontura passara e descobri que estava bem. Minha capa repousava em uma poltrona no canto, juntamente com o corselete, que provavelmente alguém tirou achando que estava me sufocando, e minhas botas estavam cuidadosamente colocadas próximas da parede ao lado da mesinha de cabeceira.

Merda! Agora eles entraram em reunião, provavelmente já até saíram e eu perdi.

Então ouvi barulho no banheiro e percebi que não estava realmente sozinha. Olhei com mais atenção à minha volta e percebi que minhas roupas e botas não eram os únicos itens no quarto.

A porta do closet estava aberta e pude ver as botas, traje de couro negro, capa e demais acessórios do príncipe Rilan lá dentro. Uma espada enorme negra estava sobre uma mesa próxima da porta do banheiro, acompanhada de uma quantidade absurda de facas e outras armas.

Sentei-me de novo, apoiando as costas na cabeceira da cama, coloquei uma perna dobrada na minha frente para que pudesse me recostar mais confortavelmente e esperei, não tinha mesmo outra opção. Certamente a chave não era a única coisa que me lacrava neste aposento com ele no momento.

Tá! Tudo bem! Eu poderia escapar, mas estava muito curiosa e nem um pouco assustada. Agora sabendo que ele era Ila, eu queria saber o resto da história. Provavelmente da minha história.

— Pensou mesmo que eu não ia sentir sua presença pequena? – Rilan me perguntou bem humorado de braços cruzados se apoiando no batente da porta entre o quarto e o banheiro, interrompendo meus pensamentos. Agora usando uma camisa branca comum e um par de calças pretas, descalço.

Era evidente que acabara de tomar um banho, seus cabelos antes revoltos pelo vento da viagem de dragão agora estavam domados e úmidos. Só então comecei a notar que ele era bonito, aliás, muito.

— Eu nem sabia quem você era. Na verdade ainda não sei.

— Mas se lembrou do apelido que me deu.

— O que em si já é uma surpresa pela idade que tinha na época. – eu rebati.

Rilan gargalhou.

Só olhei para ele. Não ia nem me dar ao trabalho de perguntar. Sabia que ele ia me contar a história mesmo, então vamos encurtar, certo?

Ele saiu do batente da porta e veio em minha direção. Claro que fiquei tensa. Não tinha boas recordações de humanos tão perto. Não que fizesse diferença, o fato dele estar aqui, sozinho comigo em um dos aposentos do palácio dizia claramente: Foi vendida filha, se vira.

Feiticeira DragãoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum