**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Os elfos explodiam cada criatura pela qual passavam voando, havia dois elfos sobre cada dragão. Gyán, os elfos restantes e lobos gigantes em terra davam conta de qualquer criatura que passava pelas explosões que eles promoviam. Por isso decidi vir com Rilan, Holli era mais jovem, portanto menor, assim meu peso não seria excessivo para ela e quando pulasse ainda a aliviaria.
Enquanto eu e Rilan preparávamos as flechas os dragões nos informaram que havia mais de trezentas criaturas no cerco. Portanto teríamos uma batalha demorada pela frente.
Existiam três domadores com elas apenas. Portanto eu provavelmente só teria uma chance para o que pretendia fazer. Até porque meu plano era suicida, se não desse certo, dificilmente estaria viva para tentar uma segunda vez.
Quando apontei uma aglomeração de criaturas em torno de um homem que se mantinha alguns metros atrás, afastado delas, meu alvo, o domador. Fiquei surpresa com Rilan.
Rilan levantou o braço e uma dezena de flechas de sua aljava subiu no ar, quando ele comandou, todas desceram como chuva sobre as criaturas.
Ele não errou uma única flecha! Cara! Nem em mil anos eu faria igual! – Agora eu estava impressionada.
Bem, pelo menos eram quase duas dúzias a menos de criaturas agora, porque as explosões eram bem maiores do que eu previra. Nas minhas experiências e nos ataques anteriores usara o sangue de Juno e o meu, porque eram poucas criaturas. Mas agora usei sangue de dragões adultos, muito mais poderosos.
Quando percebi o domador se afastando, bati de leve em Holli que entendeu imediatamente e deu um giro no ar. Rilan estava preso nela, mesmo que apenas por esse giro, e antes que ele pudesse entender o que estávamos fazendo, aproveitei e me impulsionei sendo arremessada na direção do domador já com um escudo de transporte aberto, na frente da minha mão, esperando o momento exato.
Não tinha outro meio de derrubá-lo, eu sabia que os domadores eram quase Ogros de tão grandes, portanto precisaria do máximo de força de impulso que pudesse conseguir.
O vi bem de perto e puxei o escudo, mudando o ângulo da queda para me chocar com as costas do homem, como se tivesse vindo correndo e não caído sobre ele. O impacto teve força suficiente para arremessá-lo, derrubando-o de cara no chão, um dos símbolos que desenhei na minha testa me mantinha forte como uma rocha, por isso não quebrei nada ou me matei. Imediatamente arremessei duas pedras marcadas, sobre ele que gritou e caiu desacordado.
Olhei à volta e percebi que estava encrencada. Oito criaturas me cercavam. cada uma delas era do tamanho de três homens grandes.
Verdes, com cabeças meio triangulares, olhos tão separados que habitavam lados opostos de suas cabeças, quase nas cavidades onde deveria haver orelhas, enormes dentes pontiagudos por toda a boca, divididos em várias fileiras mortais. Andavam sobre quatro patas de quatro dedos com unhas grandes e pontiagudas, tão mortais quanto seus dentes, e seu couro era extremamente resistente.
