**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Como mesmo na visão o templo era um breu, achei melhor nos projetar para o meio das escadas que sabia como seriam.
Fala sério! Eu sou um gênio! - pensei ao quase descer rolando.
Pisei justamente no degrau que faltava e Rilan me segurou.
- Que merda! - sussurrei brava, ele riu baixo em meu ouvido.
Ele acendeu uma pequena esfera de luz para que não se projetasse através dos escombros nos denunciando e, para o meu horror, tinha vários degraus faltando grandes pedaços, alguns faltavam inteiros.
Descemos com o máximo de cuidado, ao chegarmos no final das escadas em curva, ele ampliou o globo de luz e o comandou para se mover sobre nós.
- O que são...
- Guardiões. Não podem se mover na luz, não vão nos incomodar. - o interrompi, andando e puxando-o pelo braço.
- Por que mandou uma cópia do grimório de Ivar, para Pandora? - Rilan indagou, enquanto andávamos e eu prestava atenção na pedra.
- Só ela poderia me dizer se o que ele pretendia, daria certo ou não.
- Confia nela tanto assim?
- Sempre pude confiar.
- E o que quis dizer com o final da nota de fogo? - lembrou.
- Tentei me comunicar com você pelo espelho antes de fugir. Aprendi a fazer isso. Mas estava ocupado demais, com sua companhia, para dar atenção. - contei sem me virar, concentrada na pedra.
- Isis, eu...
- Deixa para lá. - o cortei.
- Mas...
- Tudo bem, não estou brava. Decepcionada talvez, mas não posso exigir de você o que também não sinto. - o cortei de novo.
- Não sente. - ele exalou.
- Quando lhe disse em Valmor que precisaria verificar algo era o laço. Não o sinto, mas Penny se foi e só ela pode esclarecer. Quando fugi de Mesto ia para a Cidade Negra, pediria ajuda a Landriel e Elras para chegar à Drácia. Não queria ver você.
- Juro que a compensarei por isso! - ele prometeu, envolvendo minha cintura, beijando meu pescoço.
Enrijeci.
- O que houve? - ele perguntou confuso.
- Senti algo abaixo da sua cintura, mas...
- O Feitiço Hiány. - ele exalou me soltando.
Sua óbvia ereção murchou, tão logo me abraçou mais forte. Entendi naquele momento, que o laço era realmente forte em Rilan se estivesse na minha presença.
- Confiava no laço para quebrá-la, não é? Por isso o discurso romântico.
